Segurança no celular é assunto sério. E no Mobile World Congress (MWC), especialistas discutiram o tema e deram muitas dicas para evitar ao máximo os riscos. Ser paranoico, evitar redes abertas e sempre usar antivírus e VPN são as principais. Mas, afinal, quais são os perigos?

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Antes da feira, realizada em Barcelona, Espanha, de 22 a 25 de fevereiro, a empresa tcheca de segurança Avast! fez um experimento sinistro: durante a chegada dos jornalistas, expositores e analistas, eles criaram, no aeroporto da capital catalã, algumas redes Wi-Fi abertas. E o resultado não poderia ter sido mais macabro.

TechTudo é hackeado ao conectar rede aberta. Felizmente, era só um teste... (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

Foram centenas de conexões – claro, todos saem do avião e querem logo checar e-mails, Facebook, WhatsApp... – e milhares de dados passíveis de serem interceptados. De endereços de e-mail e páginas abertas nos navegadores, até musicas no Spotify e até mesmo Tinder, praticamente tudo poderia ser visto pelos “donos” das falsas redes.

É claro que a Avast! não divulgou os dados, nem invadiu as “vitimas”. Mas fica claro que, mesmo os especialistas no tema não se preocupam com os dados em seus celulares. E o experimento pôde ser comprovado pelo TechTudo no estande da empresa: bastou conectar a uma rede aberta, com o nome de uma rede de cafeterias famosa, que rigorosamente tudo o que era feito no celular aparecia no tablet do “vilão”. Fomos, oficialmente, hackeados. Mas ainda bem que era só um teste.

Ainda no MWC, uma conversa com Evgenii Kaspersky, CEO da empresa de segurança russa com seu nome, foi mais incisivo: todos devem ficar em alerta máximo. O especialista lembrou um fato curioso: quase todo mundo usa antivírus no PC, seja desktop ou notebook. Mas pouquíssimos usam uma VPN ou algum software de segurança nos smartphones.

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Para Evgenii Kaspersky, usuário deve ficar sempre paranóico (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

Kaspersky lembrou ainda que novas tecnologias representam novas oportunidades para todos – principalmente para os cibercriminosos. “Não ter antivírus no seu celular é como andar sozinho numa área perigosa, à noite. O cibercriminoso está sempre espreitando e procurando alguém vulnerável. Se ele achar que você vale a pena, que seus dados valem a p

... ena, estar desprotegido pode custar muito caro”, alertou o CEO.

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Então, tanto o “experimento” no aeroporto de Barcelona quanto o CEO da Kaspersky lembram as dicas para evitar ao máximo os riscos: instale um antivírus (ou VPN) no seu celular, evite as redes abertas ou redes fechadas desconhecidas e concentre o mínimo de informações importantes no seu aparelho.

Além disso, Fabrício Vitorino comentou sobre segurança no celular na rádio CBN. Ouça o boletim:

Seja paranoico com seus dados de celular - porque a segurança dele é muito frágil

*O jornalista viajou a convite da Alcatel



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