Não é novidade que a Apple possui fãs espalhados por todo mundo, mas o que pouca gente sabe é que há museus dedicados à empresa da Maçã e um deles fica no Brasil, mais precisamente em Blumenau, Santa Catarina. No iMuseum, que tem entrada gratuita, é possível apreciar de perto raridades como um Apple II Plus e um Mac G4, conhecido popularmente como Mac Abajur, que só foi fabricado por dois anos.
iPhone e muito mais: os lançamentos da Apple que mudaram o mundo
Inaugurado em novembro de 2014, o acervo do museu já possui 750 itens, dentre iPods, Mabooks, iPhones, impressoras, teclados e até uma das poucas câmeras fabricadas pela Apple. Henrique Bilbao, idealizador do projeto, comenta que tudo começou com uma coleção própria, até se tornar o que é hoje. “Eu coleciono computadores da Apple desde 2004. Minha paixão pela marca começou quando fui contratado para trabalhar na área de TI de uma empresa de design e, quando cheguei lá, 50% das máquinas eram Macintosh. Desde então, me apaixonei de cara com a facilidade da manutenção e acabei ficando com todas as máquinas que o dono da empresa queria jogar no lixo”.
A maioria dos aparelhos é proveniente de doações, alguns foram comprados por Henrique em eventos de colecionadores e outros já vieram de sua extinta coleção pessoal, que, segundo o programador, agora é coletiva. Quem associa a ideia de museu a velharias, está enganado. Os visitantes além de se depararem com computadores da década de 70 em pleno funcionamento, como o Apple II Plus; também encontrarão iPhone 6, MacBooks e outras lançamentos mais recentes da Apple.
Henrique explica que o museu não foi idealizado para exibir apenas produtos antigos. “Eu acho importante registrar e mostrar tudo que já foi lançado pela Apple, por isso, sempre que recebo uma doação procuro saber da história daquele produto, se ele está funcionando. Nós temos um técnico que tenta recuperar os aparelhos quebrados. Nosso objetivo é que tudo no museu possa ser observado em funcionamento”, afirma.
O acervo não se limita a eletrônicos. Recentemente, Henrique realizou uma consultoria na Colômbia e lá recebeu como doação cinco pôsteres genuínos da lendária campanha da Maçã “Think Different”, de 1997, que marcou a publicidade. Há ainda revistas, “meias” para proteger iPods, certificados, fotos, CDs e pôsteres diversos.
Quem não puder ir à Blumenau conhecer de pertinho as raridades do iMuseum não precisa se desesperar, no site é possível fazer uma visita virtual, em 360º, e já é possível perceber quanta coisa legal tem por lá. Além disso, Henrique fez da plataforma virtual do museu seu cartão de visita e revela que a paixão pela Apple vai além dos eletrônicos. “No site, eu cataloguei todos os itens do acervo e aproveito sempre para reforçar a eficiência do FileMaker. É um projeto piloto do meu trabalho, eu sou especialista em FileMaker, sempre programei por lá. ”
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FileMaker é uma plataforma para gerenciar banco de dados, que facilita a localização de arquivos e informações no sistema. O software, desenvolvido pela File Maker, uma subsidiária da Apple; funciona no Windows, Mac, iPod, iPad e na Web.
Os próximos passos do iMuseum é se tornar um museu oficial e regulamentado, até o momento é apenas uma coleção pessoal. A HiMaker, empresa idealizadora e sede atual do projeto, já procura um local mais específico para sediar o acervo, que a cada mês ganha novos itens, segundo Henrique. “Desde que criamos o site, no ano passado, o número de doadores cresceu bastante. Agora temos uma média de uma doação por mês. ”
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Aqueles que desejarem fazer uma visita ao iMuseum, que fica na Rua 7 de Setembro,1213, Blumenau, deverão fazer um agendamento com antecedência, no site (http://imuseum.com.br/), onde também é possível sinalizar o interesse em doar algum produto. A exposição, que já passou por um grande shopping de Blumenau, recebeu outros convites e em breve deve percorrer outros locais da cidade.
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