O DL X-Pro Dual é um tablet mais básico, à venda no Brasil com preço barato em 2016, a partir de R$ 269. Uma das suas vantagens é a presença de duas câmeras, uma traseira e outra frontal para selfies e videochamadas. Disponível nas cores branca ou rosa, o tablet oferece um design mais compacto com tela de 7 polegadas. Por dentro está um processador Intel Atom, mas o armazenamento interno não é dos melhores, com apenas 8 GB.

Ele tem ainda suporte para modem 3G e Wi-Fi, ideais para acessar redes sociais e mensageiros. Mas será que o tablet da DL é bom? Veja se vale a pena comprar em 2016 o modelo lançado em 2014 conferindo três pontos positivos e três negativos.

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DL X-Pro Dual é um tablet barato que vem com processador Intel e duas câmeras (Foto: Divulgação/DL)

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Vale lembrar que esta análise é feita com base na ficha técnica disponibilizada pela fabricante DL e que conclusões mais completas são possíveis apenas com um teste, ou review, do aparelho.

Pontos positivos

1. Conectividades

Para o usuário que deseja se manter online com os seus amigos, boas conectividades são fundamentais em um tablet. O dispositivo da DL oferece Wi-Fi para acessar as redes sociais e mensageiros pela Internet sem fio. Além disso, ele tem suporte para usar um modem 3G, de dados móveis, como uma segunda opção para se conectar na rua ou em casa. Já o Bluetooth 4.0 permite transferir arquivos entre dispositivos, sem precisar de fios nem internet: basta que os aparelhos estejam próximos. A conectividade também pode ser usada para parear com caixas de som externas com Bluetooth e fones de ouvido sem fio.

Tablet DL X-Pro Dual oferece conectividades completas para o dia a dia (Foto: Divulgação/DL)

Usando uma conectividade de Internet, você pode ainda baixar um dos milhares de aplicativos disponibilizados pela Google Play Store do Android, que já vem integrado no tablet. Para completar, estão presentes uma entrada para fone de ouvido P2 (3,5 mm) e uma conexão para cabo microUSB, que permite plugar o dispositivo no computador para fazer backup de suas fotos e vídeos, por exemplo.

2. Duas câmeras integradas

Registrar fotos e vídeos de momentos especiais já virou moda entre os usuários de smartphones. Neste tablet também é possível clicar suas selfies de forma simples e postar no Instagram, por exemplo. Isso porque o modelo vem com duas câmeras: uma traseira, com 2 megapixels, e outra frontal, com resolução VGA, que também pode ser usada para fazer chamadas de vídeo no Skype ou Facebook. Ele ainda oferece zoom digital de até quatro vezes, para mostrar mais detalhes no ambiente, além de ter opção para a marcação de foco.

3. Bom

... custo-benefício

Considerando que o tablet é um modelo fabricado para usuários menos exigentes, a sua ficha técnica promete ter um funcionamento razoável no dia a dia. O preço barato, a partir de R$ 269, é uma agradável notícia para quem deseja economizar sem abrir mão das funções básicas como acessar redes sociais, navegar na Internet e falar com os seus amigos em mensageiros online.

Tablet da DL tem preço baixo em lojas nacionais, custando a partir de R$ 269 (Foto: Divulgação/DL)

O tablet vem projetado com um processador Intel Atom 1,2 GHz dual-core, tecnologia de chips compactos usada também em computadores, e acompanhado de memória RAM de 1 GB. Levando em conta as suas especificações técnicas, incluindo as conectividades e câmera dupla, o modelo deve apresentar um bom custo-benefício frente ao investimento econômico. O aparelho também deve ser capaz de rodar aplicativos e jogos mais leves, executar músicas usando os alto-falantes integrados, fazer videochamadas, registrar fotos e mais atividades básicas, com menu em português.

Pontos negativos:

1. Android desatualizado

O tablet oferece o Android 4.4 KitKat, segundo o site da fabricante brasileira DL, que estava bem presente no mercado nacional em 2014. No entanto, dois anos depois, o sistema pode estar bem defasado, considerando que ele já está na versão 7.0 Nougat, que começou a ser liberada para celulares em 2016. O ponto negativo é que o usuário que investir atualmente no tablet da DL deve levar para casa um aparelho desatualizado. Com isso, ele não deve ficar por dentro das novidades de interface, segurança, economia de bateria e demais reformulações aplicadas pelo Google nas versões mais recentes.

Tablet da DL vem com Android desatualizado na versão 4.4 Kit Kat (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

Vale lembrar que a versão 5.0 Lollipop, Android posterior ao oferecido no tablet, introduziu a interface com Material Design, com visual mais intuitivo, colorido e com botões “flutuantes” de fácil acesso. Depois dele ainda há o Android 6.0 Marshmallow, que é projetado com novas animações, layout repaginado e menos apps pré-instalados.

 2. Tela de 7 polegadas tem resolução baixa

A tela de 7 polegadas sensível ao toque é interessante para quem busca um tablet mais compacto, para carregar na bolsa ou mochila. No entanto, o ponto negativo está na baixa resolução do display, com apenas 1024 x 600 pixels. Esse fator pode decepcionar alguns usuários que gostam de assistir a filmes, séries e jogos pelo dispositivo, sem nem chegar à qualidade HD (720p). Para se ter uma ideia, as especificações do display são exatamente as mesmas da versão DL X-Pro do tablet (com apenas uma câmera). A baixa densidade de pixels acaba prejudicando a definição de vídeos e leitura de textos, como mostrado no review publicado pelo TechTudo em 2014. 

Tablet da DL vem com tela de baixa resolução (Foto: Divulgação/DL)

Vale lembrar que essa baixa resolução pode ser uma desvantagem maior em tablets do que em celulares porque os pixels se “espalham” na tela maior. No caso do modelo da DL, somam apenas 169 ppi (pixels por polegada). Isso pode causar imagens pouco nítidas ou distorcidas.

3. Pouco armazenamento interno

Para um tablet que oferece duas câmeras, com o intuito de incentivar o usuário a registrar mais fotos e vídeos, o armazenamento de apenas 8 GB pode ser bem pouco. É preciso levar em consideração que esse espaço tem que servir para guardar os arquivos baixados, download de aplicativos, organizar as mídias – e com tudo isso pode lotar em pouco tempo.

Para tentar resolver esse problema, o usuário precisa gastar dinheiro extra com um cartão de memória microSD, mas, mesmo assim, o armazenamento “extra” não é dos melhores, com no máximo 32 GB. Futuramente, é possível que isso gere uma perda de tempo para o usuário, que pode precisar fazer backup dos arquivos para o PC ou pendrive frequentemente, por exemplo.

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