Uma pesquisa realizada pela consultoria Morning Consult aponta que mais da metade dos usuários de computadores da Microsoft passaram a se preocupar com a segurança de seus dados e após o ataque do ransomware WannaCry — um malware que bloqueia arquivos e pastas do computador prometendo a devolução apenas após pagamento de um resgate em bitcoins.
Cerca de uma semana após o golpe, que atingiu mais de 200 mil pessoas em todo o mundo no último dia 12 de maio, foram entrevistados 2.148 adultos entre os dias 18 e 22 do mesmo mês. Mesmo após o incidente, a marca manteve a boa imagem perante o público, que segue com a intenção de comprar seus produtos.
O estudo teve base nas respostas para três perguntas sobre o ataque e mediram o nível de conhecimento dos entrevistados sobre o WannaCry — e o quão preocupados eles ficaram após o episódio. Apenas 323 pessoas (cerca de 15%) admitiram desconhecer completamente o caso sobre o vírus.
Em relação ao nível de preocupação, 1.229 (57%) pessoas admitiram estarem inquietas sobre a situação, enquanto 648 (30%) dos entrevistados não estavam perturbados. Por outro lado, só 527 (25%) usuários estão menos inclinados a adquirir produtos da Microsoft — no caso, o Windows. Do total, 845 (39%) pessoas declararam que o ataque não deve influenciar suas decisões futuras. O resultado mostra que a imagem da Microsoft foi pouco abalada após o WannaCry.
Aplicativo do TechTudo: receba dicas de tecnologia no celular
Histórico do WannaCry
O Wannacry é um vírus do tipo ransomware que se alastrou em rede em computadores Windows por causa de uma falha no sistema operacional. Um patch de segurança foi divulgado em março (dois meses antes) para corrigir a falha que deu brecha para o malware infectar diversas versões do Windows, o que pode indicar que PCs afetados não estavam atualizados. A Microsoft também ofereceu atualizações de emergência para edições mais antigas do Windows.
O WannaCry é considerado um dos maiores ataques cibernéticos já ocorridos, atingindo mais de 200 mil usuários e computadores em todo o mundo. Os dispositivos eram infectados com um ramsomware, tipo de vírus que bloqueia o acesso aos dados dos usuários por meio de criptografia. Para ter os arquivos liberados, a pessoa precisa pagar um resgate em Bitcoin (moeda virtual) de US$ 300 (cerca de R$ 928 na cotação atual).
Via Morning Consult e NeoWin
WannaCrypt: alguém já pagou bitcoins para ter de voltar arquivos bloqueados por ransomware? Responda no Fórum do TechTudo
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- League of Legends ganha adesivos no Facebook; saiba como usá-los
- Como retirar marca d’água das fotos feitas com o app Prisma
- ESL ONE retorna a Nova York em setembro com premiação de US$250 mil
- Dicas para jogar Star Wars Battlefront 2
- Como acessar duas ou mais contas de email no Gmail para Android
- Nova ferramenta na busca do Google permite conversão de cores entre RGB e HEX
- Flash Player ganha correção urgente de falhas após bloqueio no Firefox
- Como colocar endereço no Instagram? Ajude o público a chegar na sua loja
- Far Cry 6: data de lançamento, preço, trailer e mais detalhes revelados
- Barra de ferramentas do Google; como baixar, instalar e usar
- CS:GO: Team Liquid perde para NaVi e é eliminada da BLAST Premier Finals
- LoL: veja cinco skins com efeitos visuais que afetam gameplay
- Marcus Hutchins, jovem que 'parou o WannaCry' é preso pelo FBI nos EUA
- iOS 11 terá Não Perturbe para motoristas; tela do iPhone ficará desligada
- Internet Explorer tem brecha que expõe textos digitados na barra de endereços
- PES 2016 ou PES 2015? Confira o comparativo gráfico entre os games
- Como fazer download de Hitman: Go e instalar no PS4, Vita e PC
- Egomnia: Zuckerberg italiano lança 'rival turbinado' do LinkedIn no Brasil
- Office 365: seis dicas para usar gerenciar o pacote no computador
- Como tirar print no Nokia Lumia 520