Nada de fios e muita qualidade! Fones de ouvido dignos de serem usados por superstars ou jogadores de futebol. O Laboratório Digital deste mês comparou três fones incríveis – caros, é verdade – mas com qualidade de som que faz você mergulhar no som e se sentir como se estivesse dentro do estúdio, acompanhando a gravação do seu artista favorito. Todos com conexão Bluetooth para oferecer mais conforto e menos “nós”. Convidamos diversas marcas para participarem do nosso quadro e no final testamos e comparamos o Everest 700, da JBL; o Level ON Wireless, da Samsung; e o MDR-XB650BT, da Sony.

DESIGN

O primeiro impacto é visual; antes mesmo de colocar os headphones na cabeça. A gente insiste: design é questão de gosto. E é exatamente por isso que a gente sempre escolhe o nosso favorito. O acabamento dos três é de primeiríssima qualidade. O JBL é o mais imponente dos três. Todo preto, com almofadas bastante grandes. Os falantes são um pouco afastados das hastes, o que deixa o modelo ainda maior – claro, a gente entende que o espaço interno é necessário para fazer o grave “bater” de verdade. Diríamos que o Everest 700 combina com um belo sofá de couro, meia luz, ar condicionado e um som fino.

O Level ON, da Samsung, tem cara mais futurista – todo arredondado com alguns contornos metálicos. Ele é o menor dos três. O Sony é o mais urbano dos três. Esse é aquele que mais combina com uma volta pela cidade ou um rolê de skate. O desenho é mais minimalista e o estilo mais clean dos três na nossa bancada. Neste primeiro quesito, o modelo japonês da Sony foi nosso escolhido. Mas, por enquanto, não atribuímos notas por aqui. Afinal, gosto não se discute.

USABILIDADE

Neste ponto a gente comparou a facilidade desde tirar o fone de ouvido da caixa até conectá-lo pela primeira vez via Bluetooth. Nenhum levou mais de 30 segundos para aparecer na lista de dispositivos disponíveis para parear; um clique e pronto. Simples e fácil. Os testes principais foram feitos em um iPhone. Mas os modelos da Samsung e Sony trazem ainda conexão NFC, o que deixa essa função de parear ainda mais fácil e rápida. Basta aproximar o fone do smartphone com o NFC ligado e pronto! Por essa função extra, os dois dividem este primeiro ponto do nosso Laboratório.

CONFORTO

Conforto é importante. É péssimo quando você está curtindo um som e o fone começa a incomodar por ser muito apertado ou muito pesado. Estamos comparando fones premium e as marcas se preocupam bastante com essa questão – são todos confortáveis, porém diferentes. O Level ON, da Samsung, tem ajuste mais relaxado – certamente se você for ouvir um heavy metal e começar a balançar a cabeça, ele vai cair. O modelo pesa 236 gramas e a almofada cobre toda a orelha.

Com apenas 190 gramas, o modelo da Sony é o mais leve e compacto dos três. O ajuste dele é pouca coisa mais firme do que o modelo da Samsung – certamente também não é indicado para movimentos muito bruscos. O diferente é que os falantes ficam sobre a orelha e, em um uso mais prolongado – pode começar a incomodar um pouco. O mais envolvente e confortável dos três é o Everest 700, da JBL. Apesar do ajuste mais firme, as almofadas se moldam na sua cabeça de forma que o fone fica bastante confortável o tempo todo. O desenho ergonômico faz com que o fone praticamente não encoste nas suas orelhas. Com este, sim, dá pra dançar, pular, chacoalhar a cabeça que ele não sai do lugar – ainda assim, sem apertar. Ponto para o JBL!

BOTÕES E FUNÇÕES

Os três modelos trazem microfone embutido, o que permite atender ligações sem ter que se desconectar. Os modelos da JBL e Samsung permitem que você compartilhe o que está ouvindo com outro fone bluetooth por perto – le

... gal para quem quer dividir o som. O fone da JBL tem botões dos dois lados; no direito, liga/desliga e o botão “share” para compartilhar a conexão. Do esquerdo, volume e um botão no meio que funciona como play/pause. Simples. No modelo da Sony, os únicos dois botões estão do lado direito: um que serve para iniciar ou parar a música e também para atender ligações e outro de volume. Neste quesito, o mais legal e interessante é o Level ON. O fone tem apenas dois botões físicos do lado direito: um para ligar e outro para ativar o Noise Cancelling; aliás, o modelo da Samsung é o único com esta opção. Os outros controles estão disponíveis através de uma superfície sensível ao toque também do lado direito. Basta tocar o fone para dar play, para cima e para baixo controla o volume e para frente e para trás para avançar ou voltar uma música. Inovador!

QUALIDADE de SOM

Como sempre fazemos nos nossos laboratórios, comparamos os produtos como usuários comuns, afinal, ninguém aqui é necessariamente técnico em áudio, mas a gente curte e sabe avaliar um som de qualidade. Números poderiam ajudar, mas a gente preferiu deixar valores de sensibilidade, impedância e outros para quem entende disso. Para comparar os fones, escolhemos músicas bem diferentes: Black Masks and Gasoline, do grupo Rise Against – um rock mais pesado; a versão acústica de Times Like These, do Foo Fighters; FEEL., do novo álbum do rapper Kendrick Lammar; e The Hills, do artista pop do momento The Weeknd. Claro, a qualidade era tanta que a gente ouviu muito mais que isso, mas estas são as “oficiais” dos nossos testes.

Uma constatação é importante: como estamos lidando com produtos top de linha, nenhum fone apresentou qualquer falha – ou próximo disso – nos nossos ouvidos. Mesmo com o volume no máximo, nenhum deles apresentou qualquer distorção. E, cá entre nós, é bem difícil notar as sutis diferenças na qualidade de áudio entre eles. Com potência pouca coisa inferior aos seus rivais na mesa, o MDR-XB650BT, da Sony, apresentou ótima definição dos tons médios; o grave – como o próprio nome “Extra Bass” – já diz, é o mais forte dos três.

Ainda assim o grave é um pouco “seco” e às vezes tão exagerado que acaba cobrindo os outros tons – os agudos acabam sofrendo um pouco mais em algumas ocasiões. Nas músicas com menos graves, a diferença é mais fácil de ser percebida.

A qualidade do Level ON, da Samsung, é muito similar à do Everest 700, da JBL. Ambos apresentam potência bastante parecida e volume até mais alto do que suportaria nossos ouvidos sem queimar algumas células auditivas. São bem altos mesmo! Os graves são fortes e envolventes – certamente o tamanho da “caixa” dos falantes faz diferença. Em algumas ocasiões, nos raps principalmente, os graves fazem sua cabeça tremer e dá pra sentir o som. Foi bem difícil encontrar uma diferença marcante entre os dois modelos.

Mas principalmente ouvindo a música do Rise Against e a versão acústica do Foo Fighters, deu para notar que o agudo do Samsung às vezes é um pouco exagerado. Ainda que os dois fones de ouvido ofereçam uma riqueza enorme de detalhes no som, o Everest 700 se mostrou o mais equilibrado dos três – a qualidade realmente impressiona.

BATERIA

A duração da bateria é importante quando estamos falando de fones sem fio. Certamente todas elas devem durar mais do que a bateria do seu smartphone, mas ainda assim, dá uma olhada no que prometem os fabricantes. A Samsung diz que o Level ON, com o Noise Cancelling ligado, tem autonomia de até 11 horas; já sem esta função, o fone pode tocar por até 23 horas sem parar. A JBL, em suas especificações, diz que a bateria do Everest 700 é capaz de reproduzir até 25 horas de músicas ininterruptas. E no topo desta lista, o Sony vai além: 30 horas!

PREÇO

Estamos comparando fones premium; nenhum deles é barato. Os preços são equivalentes; enquanto JBL e Sony são oferecidos em seus sites oficiais por 1000 reais, o Samsung custa apenas 20 a menos: 980 reais. Pesquisando um pouco em alguns grandes varejistas online, a gente encontrou os modelos da Sony e JBL um pouco mais em conta; cerca de 650-700 reais.

CONCLUSÃO

Seria muito fácil se a gente simplesmente decretasse um empate triplo neste Laboratório Digital – os fones bluetooth que a gente testou são fora da curva. Bom, não é para menos; fones de ouvido de mil reais não são para qualquer um. Mas mesmo ouvintes mais exigentes certamente ficariam contentes com qualquer um dos três na cabeça. E se a gente tem que eleger um ranking, fica assim:

Em terceiro lugar, o Sony MDR-XB650BT. Talvez se você só ouvir hip-hop ou gostar do grave explodindo – e com qualidade – esta é uma ótima opção. Fora isso, o design minimalista é nosso favorito. Em segundo lugar, em uma decisão apertadíssima, o Samsung Level ON. A decisão foi baseada principalmente nas sutis diferenças da qualidade de áudio e também no conforto.

Por pouco, mas com grande louvor, o campeão deste Laboratório é o Everest 700, da JBL. O fone é um pouco grande demais pro nosso gosto...bom, nosso gosto! Fora isso, ele é o mais confortável e envolvente dos três. O acabamento de primeira já mostra o nível de qualidade antes mesmo de você apertar o play. Com o som rolando, a qualidade do JBL – que traz a famosa assinatura Harman – é incrível. O fone mais equilibrado nos nossos testes e com uma riqueza de detalhes que deixa qualquer um hipnotizado. Vale a pena experimentar para sentir a diferença.

E você? O que acha dos fones Bluetooth? Já experimentou alguma dessas marcas? E aí, concorda com a nossa decisão? Deixe sua opinião nos comentários. E, se achar que ainda tem fone premium nesse nível e que a galera deveria conhecer, compartilha aí com a gente. Até a próxima.



>>> Veja o artigo completo (Fonte)

Sobre Gerência Imóveis

A primeira plataforma que conecta o proprietário à imobiliária e/ou corretor de imóveis com o foco em potencializar as vendas e torná-las mais seguras maximizando o tempo do corretor.