O Google anunciou na terça-feira (19) novas exigências para aplicativos Android distribuídos pela Google Play. A partir de agosto de 2019, não serão mais aceitos apps com suporte a apenas 32 bits, demandando desenvolvimento ou adaptação de programas com código de 64 bits. A mudança não impede que haja compatibilidade também com a arquitetura de 32 bits, mas ela será opcional e não poderá ser exclusiva.
Outra novidade é a obrigatoriedade de suporte à versão mais recente do Android. Em agosto de 2018, todos os apps da Google Play deverão se tornar compatíveis com recursos e novidades de segurança do Android 8 Oreo, mesmo que funcionem também em variantes mais antigas do sistema. A pena para aplicativos que não se adequarem às alterações será o banimento da loja oficial.
A arquitetura de 64 bits é mais moderna e oferece suporte a quantidades maiores de memória RAM em celulares avançados. Aplicativos construídos com código em 64 bits podem obter processamento em pacotes mais avantajados, o que tende a acelerar o desempenho e a eficácia das tarefas no celular, além de causar menos bugs.
O Google oferece o padrão desde o Android 5 Lollipop, lançado em 2015. Os primeiros celulares compatíveis com a tecnologia surgiram um ano antes. No entanto, nunca se exigiu que os aplicativos disponibilizados na loja fossem desenvolvidos em 64 bits. Com isso, nem todos os apps atualmente aproveitam as vantagens da modernização do hardw
A Apple oferece arquitetura de 64 bits desde o iPhone 5S, e passou a exigir que apps acompanhassem a mudança em fevereiro de 2015, quatro anos antes do planejado pelo Google. Em setembro de 2017, o iOS 11 foi a primeira versão que não funciona mais em celulares de 32 bits, como o iPhone 5.
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O que muda para o usuário
As novas exigências do Google podem surtir dois efeitos na Google Play. Já no próximo ano, aplicativos abandonados por seus desenvolvedores deverão começar a sumir da loja por não se adequarem à compatibilidade obrigatória com o Android 8. Em contrapartida, as opções que restarem deverão oferecer uma experiência melhor para quem tiver o celular atualizado. A tendência é que a experiência não mude em smartphones com Android 6 ou Android 7.
Em 2019, outra leva de apps que não incluírem código de 64 bits pode sumir da Play Store, reduzindo mais uma vez a oferta de downloads. A consequência dessa mudança pode afetar diretamente fabricantes que optam por não usar o Android mais recente em seus lançamentos. Marcas desconhecidas, que lançam celulares ou tablets com Android 4.4 Kitkat ou mais antigo, poderão sofrer com falta de apps, mesmo que ofereçam acesso à Play Store.
Via Google
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