No primeiro Laboratório Digital de 2018, testamos e comparamos quatro Smart TVs top de linha disponíveis para o consumidor brasileiro. Colocamos lado a lado a TV LG OLED Ultra HD 4K; a Ultra HD 4K OLED da Panasonic; a QLED TV 4K UHD da Samsung; e a TV OLED 4K HDR Ultra HD Android TV da Sony…todas de 65 polegadas.

Design

A Panasonic é bonita e discreta ao mesmo tempo. A borda metálica escura não se destaca do aparelho todo preto. O diferencial é o suporte da TV; o sistema de falantes coberto com tecido dá um ar de alta qualidade e design diferenciado ao conjunto.

A Sony é um modelo bastante minimalista; pelo menos visto de frente: toda preta, com borda fosca em metal também preto. A TV fica apoiada sem qualquer suporte visível. Na parte traseira, além do acabamento em vidro, o modelo da Sony possui um apoio grande com todas as portas de conexão do aparelho e também parte do sistema de áudio. 

A Samsung é a única com tela curva das quatro; a mais futurista, se assim podemos classificar. As bordas são mínimas e quase imperceptíveis. A base em metal cilíndrico cromado segue o formato curvo da tela - um design bastante moderno que dá a impressão que o aparelho está suspenso no ar…

O design da LG chama atenção pela sua espessura mínima; praticamente um painel de OLED sobre uma fina camada de vidro. Com a TV ligada, a impressão é de que a imagem flutua no ar. O vidro faz com que as bordas da TV se tornem praticamente transparentes. Na parte de baixo, a barra do sistema de som acompanha um suporte metálico escovado.

Sistema operacional

A Panasonic desenvolveu um sistema próprio: o “my Home Screen 2.0”. Ele não é dos mais amigáveis, mas graças ao processador potente embarcado na TV, ele reage bem aos comandos.

A Sony é uma Android TV. O ponto forte do sistema operacional do Google é sua loja de aplicativos; é a que apresenta maior quantidade de apps. A navegação não é tão fluida e toda vez que o usuário quiser trocar de conteúdo, precisa voltar ao menu principal. Legal é a função “discovery”, que abre uma aba com seus aplicativos favoritos e, aí sim, é possível trocar de conteúdo de forma mais rápida e prática.

A Samsung usa seu próprio sistema, o Tizen. O processador de quatro-núcleos embarcado na TV deixa a navegação pelo sistema bastante rápida. É possível acessar a plataforma Smart sem deixar o que estiver assistindo no momento. O uso é bastante intuitivo; um clique e as opções surgem na parte inferior da tela, inclusive com recomendações personalizadas. A plataforma da Samsung permite também navegar com buscas por comando de voz feitas diretamente pelo controle remoto.

A LG opera a plataforma WebOS 3.5 - sua última versão. O sistema operacional da LG é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes da marca. Além de ser muito prático, a leveza e a facilidade de uso conquistam até aqueles menos familiarizados com Smart TVs. A função multitarefa permite a troca de conteúdo como se você estivesse mudando de canais; sem qualquer interrupção no que está rolando na tela. Repetindo as últimas comparações, esta é uma vitória importante da LG e que suas rivais ainda vão ter que correr atrás para se igualar.

Controles Remotos

O controle da Sony não tem nada muito novo. Parece os antigos tradicionais e, por incrível que pareça, não segue a linha minimalista da TV. Apesar de duas teclas específicas, uma para acesso ao Google Play e outra ao Netflix, o controle não traz muita novidade.

O controle da Panasonic é bem diferente; menor e com a maior área dedicada a um trackpad - basta deslizar o dedo para mover o cursor na tela. Exatamente como estamos acostumados nos notebooks. O que desagrada um pouco é a posição das teclas, que deixa o controle um pouco difícil de ser usado.

Na Samsung, o controle é completamente diferente do que estamos acostumados. Todo em metal, o controle é bastante e

... rgonômico e elegante. São poucas teclas, mas o suficiente para navegar com facilidade pelos menus.

Ainda que não seja muito bonito ou tenha poucas teclas, o grande diferencial do controle da TV LG é o chamado “point and shoot”. Basta apontar para a tela e navegar com o cursor; o formato torna a interação com a TV muito mais simples e intuitiva. Sem dúvida, o nosso favorito pela facilidade de uso.

Áudio

A gente também avaliou o áudio de cada um desses aparelhos. Neste quesito, o modelo da Panasonic ficou pouca coisa atrás dos seus concorrentes. As especificações impressionam: 80 watts divididos em um sistema de som de 14 alto-falantes. Ainda assim, a potência não impressionou e, em alguma situações de volumes mais altos, o áudio chegou a estourar um pouco.

A Samsung se saiu bem com seu sistema de som 4.2 com tecnologia Dolby Digital Plus e 60 watts RMS de potência nominal. A qualidade do áudio é ótima, mas praticamente não tem graves que se destaquem. Nas piores situações, o som ficou meio “enlatado” quando comparado às outras TVs.

A Sony surpreendeu. Cinco falantes de 10 watts cada mostraram ótima qualidade e potência. O modelo inaugura uma nova linha de TVs sem alto-falantes e usa a tecnologia Acoustic Surface. O sistema vibra o vidro do display e gera o áudio direto da tela. O resultado é um som claro e de ótima qualidade. Mais do que isso, o que chamou atenção, graças ao subwoofer instalado na parte traseira, foram os graves potentes e envolventes.

A assinatura dos falantes do modelo LG é Harman/Kardon - praticamente sinônimo de alta qualidade. São 60 watts RMS de potência e tecnologia Ultra Surround. A definição do áudio é superior e o som bastante envolvente – graves, médios e agudos bem equilibrados e muita potência. Mais um ponto para a LG…

Imagem

Nossa comparação de imagem, assim como no áudio, é de usuários comuns. Mas vale lembrar que nossa equipe tem gente bastante crítica e que entende bem de vídeos e qualidade de imagem. Para comparar de forma justa as TVs, rodamos o mesmo vídeo em resolução 4K ao mesmo tempo em todos os aparelho.

O painel OLED da Panasonic apresentou a imagem mais equilibrada quando comparada às suas rivais. Porém o brilho e nitidez mais baixos podem frustrar quem já se acostumou com cores mais vivas e saturadas - certamente a TV reproduz o mais próximo da gravação original.

A Samsung usa a tecnologia QLED com pontos quânticos. A tecnologia, que até certo tempo atrás ficava devendo em questão principalmente de contraste para o OLED, deixou essa diferença para trás. Na prática, o modelo da Samsung ainda apresentou um contraste um pouco mais baixo que suas rivais, mas ainda superior à Panasonic, mas com alta saturação - às vezes até um pouco exagerada.

A tela OLED da Sony mostrou ótima saturação, contraste e bastante equilíbrio. E a LG continua se destacando, desta vez provavelmente pelo tempo de uso do OLED. A tecnologia faz com que o modelo apresente ótimo brilho, altíssimo contraste, cores vivas e brilhantes.

Neste quesito, com TVs desse nível, é muito difícil eleger uma vencedora. Aliás, com o passar do tempo, uma coisa que podemos afirmar é que cada vez menos a qualidade de imagem vai ser parâmetro definitivo para escolher sua próxima TV. Os mínimos detalhes não fazem uma ser melhor ou pior que a outra. Além de contar com uma dezena de configurações para ajuste de imagem, todas contam com função HDR também. Acredite, com qualquer uma, em uma tela de 65 polegadas, você vai estar bastante satisfeito.

Preço

Essas TVs não são para qualquer um, é verdade. Equipamentos 4K top de linha, o melhor disponível no mercado não sai barato. A Samsung tem preço sugerido de 20 mil reais; a LG custa 22 mil; a Sony, 23 mil reais e, a mais cara, a Panasonic, tem peço sugerido de 25 mil reais. É possível que, pesquisando, se encontre valores um pouco mais baixos e até eventuais promoções; ainda assim, vale lembrar: na comparação de TVs top de linha, o preço não é decisivo na nossa escolha final.

Conclusão

Comparar equipamentos top de linha é uma tarefa dura. Mas se você acompanhou todos os detalhes até aqui, não fica difícil eleger o ranking deste Laboratório de TVs top de linha de 2018. Em quarto lugar ficou a Panasonic, curiosamente, a mais cara entre as quatro comparadas aqui hoje.

Em terceiro lugar, a Sony fez um belíssimo trabalho na sua versão OLED 4K. O sistema Android TV melhorou bastante, mas ainda não alcança a experiência oferecida pela LG ou Samsung. O áudio direto da tela impressionou pela qualidade, assim como os graves que saem do subwoofer traseiro.

Em segundo lugar, a Samsung com sua tela Ultra HD curva de 65 polegadas. O formato curvo é um diferencial: fica mais confortável assistir a TV de diferentes posições sem perda de qualidade na imagem. A imagem é, sem dúvida, a mais saturada das três – e tem gente que prefere assim.

Então, repetindo o resultado de 2017, a LG é a grande vencedora deste Laboratório Digital. O aparelho se destaca nos principais quesitos e oferece uma experiência completamente diferente das outras. O controle no formato “point and shoot” oferece uma facilidade incrível, seja para navegar entre os aplicativos, modificar configurações ou até digitar no teclado virtual. O aúdio Harman/Kardon eleva (e muito) o padrão no quesito áudio. E, se não bastasse, a plataforma smart da LG, o WebOS (já na sua versão 3.5), é um dos maiores trunfos da marca coreana.

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