Shadow of the Tomb Raider, da Square Enix, marca a conclusão da história de origem da aventureira Lara Croft. O game traz uma protagonista mais madura e, agora, tendo que lidar com as consequências das próprias escolhas, na tentativa de conter um apocalipse Maia que pode pôr fim à humanidade. O game chega no dia 14 de setembro, simultaneamente para PC, PS4 e Xbox One com novidades no gameplay, como cavernas mais desafiadoras, modo coop e exploração embaixo d´água. O TechTudo esteve em Los Angeles, na Califórnia, e pôde testar um pouco do jogo. Confira nossas primeiras impressões.

Apocalipse Maia e amadurecimento da personagem

A história deste novo game mostra, exatamente, como Lara Croft evolui de jovem assustada para uma verdadeira predadora, ou seja, como ela se tornou a Tomb Raider. Nesta conclusão da sua origem, a protagonista continua em sua perseguição implacável à milenar organização secreta militar Trinity, ou Trindade, responsável pela morte de seu pai e que tem a ambição de buscar a imortalidade humana a qualquer preço. Ao mesmo tempo, ela precisa nada menos que impedir um apocalipse Maia. Nem um pouco de pressão, imagina...

Durante sua busca, a aventureira será confrontada com escolhas que irão defini-la como pessoa e cravar o próprio futuro da humanidade. Diferentemente dos dois primeiros jogos da trilogia, a heroína agora mostra que está mais madura e calculista do que nunca ao encontrar, por exemplo, novas maneiras de sobreviver. Esqueça a jovenzinha perdida e desesperada do primeiro jogo, a nova Lara está brutal, mais racional e com menos paciência para seus inimigos.

Durante a demonstração que jogamos, o Brasil é mencionado como uma possível rota usada pela Trinity, o que levantou esperanças de que o jogo pudesse dar uma passada por aqui. No entanto, não foi dessa vez. Na verdade, a demo começa com você na ilha de Cozumel, no México, rastreado os passos de um dos chefões da organização secreta, o Dr. Domingues, que busca um artefato que pode criar uma catástrofe mundial em proporção bíblica, ou melhor, Maia. Seu destino final (mencionado no teste) é o Peru, mas até lá muita água vai rolar - literalmente.

O mais interessante da história de Shadow, até onde jogamos, é a quebra de expectativa em relação ao cataclisma instaurado logo no início da história: é a própria Lara que causa o problema. Não porque ela quis, mas por uma escolha precipitada ao tentar fazer o bem. De forma mais clara, ao explorar uma tumba e conseguir uma adaga Maia, ela “cria” um tsunami na ilha onde está, causando destruição, feridos e mortes. Não ficou claro se o jogador poderá controlar e tomar as decisões pela protagonista, mas certamente o que a própria Lara decidir fazer, de agora em diante, terá uma consequência muito

... mais profunda na história.

O retorno da sua parceria com o amigo de longa data, Jonas, é o onde fica evidente para o jogador que nem tudo o que ela faz, que nem todas as suas decisões, por melhores que sejam suas intenções, são as mais adequadas no momento. Pela primeira vez, alguém próximo a Lara confronta suas ideias e mostra que nem tudo no mundo gira em torno de Lara Croft, e que podem existir outras prioridades.

Lara mais brutal e que agora sabe nadar

Em Shadow of the Tomb Raider, Lara está mais brutal e focada em seus objetivos do que nunca. Mais madura, ela aprendeu novos modos para sobreviver na selva. É possível agora, por exemplo, usar lama como camuflagem e explorar passagens embaixo d´água. Inclusive, esta opção submersa é uma das novidades do gameplay. Durante os testes, pudemos mergulhar para encontrar rotas alternativas em uma caverna, além de tentarmos sobreviver a um tsunami.

A mecânica para nadar segue um padrão parecido de diversos outros jogos de ação e aventura: botão para mergulhar e emergir; botão para nadar mais rápido e até mesmo um “botão de pânico”, caso você esteja quase sem ar e consiga encontrar um cantinho de emergência para tomar um fôlego. O tsunami, causado pela Lara diga-se de passagem, lembra muito a desesperadora parte das corredeiras de Tomb Raider, primeiro jogo da trilogia. Além de desviar de obstáculos que estão boiando, enquanto é varrido pela força das águas, agora é preciso também tentar não morrer ao mergulhar enquanto encontra algum lugar mais seguro em meio ao caos.

Um pulo, ou mesmo um caminho mal escolhido, e no tempo errado, representa morte certa. Experimentamos, por exemplo, uma morte nada agradável com uma estaca enorme atravessada pela barriga da personagem. Sim, as mortes brutais do jogo estão de volta. Por isso, a dica é: seja ágil, especialmente quando tudo começar a desmoronar em sua volta. Pular, correr, ou mesmo andar no tempo errado é game over. Mas cuidado: ser ágil não é só sair correndo pelo cenário. Há armadilhas escondidas pelo chão nas cavernas. É possível desativá-las, se você as vir em tempo, caso contrário seu destino pode ser virar espetinho em meio a lanças que saem das paredes.

Tumbas claustrofóbicas e controles já conhecidos

Ainda sobre as cavernas, ou tumbas, os produtores prometem que neste game elas estarão aterrorizantes, esta foi exatamente a palavra que usaram. No modo singleplayer, a promessa é entregar uma experiência claustrofóbica, angustiante e mortal. Errar algum puzzle, por exemplo, poderá representar o seu fim. Aparentemente, tudo neste jogo quer te matar, inclusive o cenário. Já no modo multiplayer, os produtores comentaram que um DLC futuro trará um opção de exploração de algumas dessas tumbas em cooperação com um amigo. No entanto, nenhum outro detalhe a respeito foi revelado.

A respeito dos controles, sem muita novidade por aqui, especialmente se você for um veterano da trilogia. Vale destacar, entretanto, que o sistema de stealth, ou furtividade, está melhor. Além de poder usar arbustos como esconderijo, Lara também pode usar a própria vegetação pelas paredes para se esconder ou encurralar algum inimigo. Ataques furtivos geram XP (pontos de experiência) extra e, assim como em outros jogos da série, é possível ativar uma breve animação ao finalizar o adversário com o gancho de escalada, por exemplo, em modo furtivo.

Cenários bem detalhados e Lara mais sarada

Visualmente falando, umas das primeiras coisas que chama a atenção é o físico mais definido de Croft. Apesar de ainda usar o mesmo penteado, com cabelo à prova de apocalipse - já que está sempre razoavelmente arrumado, Lara está mais forte fisicamente, com braços e pernas mais definidos.

Por falar em cenários, Shadow of the Tomb Raider traz uma ambientação três vezes maior que o jogo antecessor, segundo os produtores. O jogo não é do tipo mundo aberto, mas oferece detalhes ao redor que encantam, como as ondas ferozes do tsunami e do interior sombrio da caverna explorada na demo.

A física do ambiente, ou seja, a quantidade objetos do cenário que é possível mover ou destruir, não traz muito de extraordinário, ao menos nos testes. Mesmo assim foi possível perceber a atenção especial dada às cenas de explosões e prédios desmoronando, por exemplo. Durante a demo, no entanto, não foi possível verificar se era possível escolher partes do cenário para destruir; apenas locais pré-determinados pelo game era quebráveis.

A versão demonstração também não mostrou como ficará o mapa do jogo, nem mesmo o sistema de caça ou de confecção de armas e trajes. Era apenas possível coletar as matérias-prima e munições.

Agora é aguardar o lançamento…

Shadow of the Tomb Raider chega no dia 14 de setembro para PC (Windows), PS4 e Xbox One e, certamente, é um dos jogos mais esperados do ano. O lançamento será simultâneo para todas as plataformas, mencionadas acima, e terá três edições: a padrão, a Croft Edition e a edição de colecionador - com uma estátua da heroína e o season pass (passe de temporada).

Shadow of the Tomb Raider terá edição especial com estátua de Lara Croft (Foto: Viviane Werneck / TechTudo)

*A jornalista viajou para Los Angeles (Califórnia) a convite da Square Enix.

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