O JPEG XL é um novo tipo de imagem que promete reduzir o espaço ocupado se comparado com outros arquivos. A proposta da Joint Photographic Experts Group, entidade desenvolvedora do arquivo, é que seja 60% menor do que o JPEG tradicional. Desta forma, com a mesma quantidade de armazenamento, o celular, computador, pen drive etc poderia guardar o dobro de fotos.

Além disso, a ideia é que o JPEG XL ofereça mais possibilidades de edição. As imagens nesse formato, no futuro, poderão suportar transparência, qualidade HDR e, até mesmo, animações a partir de múltiplos quadros.

JPEG: há 25 anos sendo um dos formatos de imagem mais usados (Foto: Divulgação/JPEG)

O JPEG XL, de acordo com a organização, vai ser capaz de melhorar a eficiência para guardar imagens. Não só no armazenamento físico, como no espaço interno de smartphones ou HDs, mas também no armazenamento na nuvem e até mesmo melhorando a navegação na Internet.

Com um arquivo ocupando menos espaço, os custos de armazenamento online tendem a diminuir. Além disso, páginas na web com imagens neste formato serão carregadas mais rápido, diminuindo o consumo no plano de dados.

Outra vantagem seria oferecer uma série de recursos para edição. Permitindo transparência, imagens JPEG XL poderiam ser sobrepostas sem maiores problemas, dispensando arquivos PNG. Com suporte a HDR, as fotos prometem uma melhor qualidade, com os tons pretos mais profundos. Além disso, arquivos neste formato poderiam formar animações, algo semelhante aos GIFs ou Live Photos do iOS.

Concorrentes

O JPEG XL ainda está em fase de desenvolvimento e ainda não tem previsã

... o de quando deve chegar para o público. A sua adoção em massa passa também pela aprovação da indústria. Fabricantes como Qualcomm, Intel, AMD, ARM e Apple, precisam concordar e adicionar suporte para o novo formato. A descompactação pode ser um processo que, se não contar com um suporte específico da CPU, pode causar consumo excessivo de energia, comprometendo a autonomia de notebooks e smartphones.

JPEG XL pode permitir animação como Live Photo (Foto: Divulgação/Apple)

A descompactação de arquivos por meio do hardware é mais eficiente do que por software. Com isso, o medo é que fragmentação de arquivos também possa ser um problema no futuro, algo como o que acontece com os arquivos de vídeo — muitas vezes, é necessário ter um software específico para abrir o conteúdo.

A Apple tem o HEIF (High Efficiency Image Format), que ganhou suporte nos sistemas da empresa no ano passado. Já o Google, Netflix e Mozilla estão apoiando o AVIF (AV1 Image Format). Qual desses tem capacidade para ser o próximo formato de imagem padrão só o tempo irá dizer. Até lá, o JPEG vem reinando, como faz há 25 anos.

Via CNet

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