Protótipos, chocolate, peças plásticas e até próteses… muita coisa já pode ser feita em uma impressora 3D - e cada vez com mais qualidade. A novidade (e uma tendência promissora para o futuro) é a impressão de partes do corpo humano. Já pensou?! Se ainda é um pouco difícil de acreditar, recentemente, cientistas britânicos deram mais uma prova desse avanço da medicina aliada à tecnologia. Na universidade de Newcastle, os pesquisadores conseguiram usar técnicas de impressão em 3D para criar córneas artificiais a partir de células humanas.
A córnea é um tecido transparente na camada mais superficial do olho; além de proteger o sensível órgão contra sujeira e bactérias, ela ajuda a dar o foco da nossa visão. O feito dos cientistas britânicos, mais do que chegar na mesma composição do tecido, foi reproduzir a exata curvatura da córnea humana - o que é primordial para que o tecido impresso seja funcional. A réplica da córnea foi produzida a partir de células-tronco extraídas de uma córnea saudável. E cada impressão - que leva, em média, seis minutos - pode ser feita com precisão milimétrica baseada nas medidas dos olhos de cada paciente.
Estudos indicam que 10 milhões de pessoas correm risco de ficarem cegas por doenças relacionadas à córnea. O transplante da membrana é muito comum e pode evitar a maioria dos casos graves, mas hoje mais de 15 milhões de pacientes estão na fila esperando por uma nova córnea em todo o mundo. A desproporção entre o número de doações e de pacientes que precisam de um transplante é gigantesca. Pensando nessa disparidade, as alternativas artificiais, como a da impressora 3D, podem, no futuro, realmente resolver um problema real de saúde pública. Por enquanto, nada substitui o transplante tradicional…
O caminho ainda é longo para que os primeiros transplantes com córneas impressas em 3D sejam realizados. Mas mesmo quando chegar à população, a nova técnica não vai acabar com a necessidade de doação; ao invés de substituir uma córnea danificada por outra saudável, a partir de um único doador será possível obter células suficientes para imprimir 50 córneas artificiais. Isso sem contar quando chegarmos ao dia em que vai ser possível imprimir um olho inteiro
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