A JBL tem diversas caixas de som Bluetooth à venda no mercado brasileiro, que fazem sucesso pela boa relação custo-benefício e ficha técnica interessante. Uma das especificações mais importantes nesse tipo de produto é a autonomia da bateria, principalmente em modelos que funcionam sem fio. Para aproveitar o máximo do componente, existem alguns cuidados que podem ajudar.

Pensando nisso, o TechTudo reuniu várias dicas para otimizar o carregamento dos alto-falantes da marca. As informações tiram dúvidas frequentes e ensinam o melhor jeito de operar a bateria das caixas JBL para que durem mais e recarreguem mais rápido.

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Qual é o tempo médio para a carga ficar completa? E quanto tempo a bateria dura?

A JBL Go, caixa de som mais básica da marca, leva 1h30 para ser completamente carregada. Quando a bateria está cheia, ela dura até 5 horas de reprodução de música direto. A bateria da Flip 4, modelo intermediário, demora 3h30 para chegar a 100%, considerando que ela esteja sem nenhuma carga, e funciona por até 12 horas depois de estar cheia.

Entre os modelos vendidos no Brasil, a maior capacidade é a da Boombox, que pode tocar por até 24 horas – para isso, precisa ser carregada por 6h30. Já a JBL Charge 3 tem autonomia parecida, entregando até 20 horas de música e tempo de recarga de aproximadamente 4h30.

Volume alto consome mais bateria?

Sim. Não apenas o volume interfere no consumo, mas o tipo de batida também. Músicas com muitos graves, que fazem com que o alto-falante fique tremendo constantemente, consomem mais energia.

Como saber o nível de bateria da caixa?

Cada modelo traz um tipo de indicador de nível de bateria. Na já citada JBL Go, por exemplo, o LED da frente da caixinha ficará vermelho e piscando quando a bateria estiver baixa.

Versões mais robustas, como a Pulse 3, Flip 3, Charge e Boombox trazem uma sequência de cinco LEDs que mostram o percentual de carga. Cada luz corresponde a 20% de energia; tudo aceso significa carga completa, enquanto tudo apagado quer dizer bateria no fim.

A primeira carga tem que ser maior?

Não. A JBL usa baterias de polímero de íon de lítio, que não necessitam de uma carga inicial maior ou qualquer preparação para serem usadas. Ligar a caixa de som pela primeira vez é igual a todas as outras: basta que a bateria esteja com alguma carga.

É melhor deixar a bateria esvaziar completamente para carregá-la?

Não, pelo contrário. As baterias de íon de lítio ficam instáveis quando sua carga chega próximo de zero, causando grande desgaste no componente. O ideal é manter equipamentos com esse tipo de bateria com carga superior a 50% ou, pelo menos, não deixá-los ficar abaixo dos 30%.

No cenário perfeito, também seria interessante não deixar que a bateria chegasse a 100%, pois a alta tensão estressa o componente desse tipo e reduz sua vida útil. Essa medida, entretanto, vai diminuir o tempo de reprodução de música da sua caixa de som e, por isso, não chega a ser exatamente aconselhável.

É melhor carregar a caixa de som ligada ou desligada?

O ideal é fazer a recarga com a caixa desligada. Isso porque o sistema de detecção de carga total pode sofrer interferências, levando à sobrecarga da bateria e até causando mini-ciclos. Mesmo que isso não aconteça, o carregamento com o dispositivo ligado inevitavelmente é mais demorado do que com ele ligado.

Usar carregador de outro aparelho, como celular, estraga?

Não estraga. Alguns modelos de caixa da JBL sequer trazem adaptador de tomada, acompanhando apenas o cabo USB. Ou seja: a própria fabricante admite que você

... vai usar carregador de outro dispositivo.

O que é muito importante é que você use um acessório original e devidamente certificado. Carregadores de origem duvidosa apresentam riscos reais, já que podem não identificar quando a bateria atinge a carga máxima. Caso isso aconteça, o componente recebe uma tensão excessiva que pode até causar explosões e curto-circuitos.

Carregar no computador é ruim?

Não. As portas USB dos computadores fornecem energia aos dispositivos conectados, algo que funciona de maneira segura. Dessa forma, a conexão não é ruim, apesar de suas limitações.

Uma dessas tem relação com o tempo de carregamente: os padrões de USB 1.0 e 2.0 oferecem corrente de 500mA, enquanto o 3.0 tem capacidade de 900mA. Esses valores são menores do que os fornecidos pela tomada, por exemplo, o que significa menor corrente envolvida. Logo, a bateria da caixa vai demorar mais para chegar aos 100% em comparação a plugar o dispositivo na tomada.

Outra questão é que o computador pode ficar sobrecarregado caso você conecte vários dispositivos. Portanto, se for carregar o sistema de som da JBL no laptop, não plugue o celular em outra porta USB.

Via Battery University (1, 2 e 3)

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