A Nikon Coolpix P900 é uma câmera lançada globalmente em março de 2015, trazendo como principal destaque o superzoom de até 83x. O acessório chegou ao Brasil meses depois, com preço oficial de R$ 2.899 e não teve grande queda de preço, até então. No entanto, um aparelho usado sai mais barato, podendo ser encontrado por preços a partir de R$ 2 mil.

A economia não é pequena; são quase R$ 900, dependendo do vendedor. Mas há uma série de cuidados necessários antes de comprar uma câmera usada, o que leva à pergunta: será que adquirir uma câmera de segunda mão vale mais a pena do que comprar uma Nikon P900 nova? Veja os pontos positivos e negativos e decida qual é a melhor opção para você.

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PONTOS POSITIVOS

1. Super Zoom

O impressionante zoom óptico de 83x é, de longe, o grande atrativo da Coolpix P900. Com um sensor de 35 mm, a câmera consegue uma distância focal equivalente a uma lente de 24-2.000 mm. Para efeito comparativo, a Canon PowerShot SX60 HS, que está na mesma faixa de preço, oferece zoom máximo de 65x.

Quem está à procura de uma câmera que ofereça um zoom poderoso, a Nikon P900 ainda é a melhor opção do mercado, mesmo mais de três anos após seu lançamento. Não há nenhuma outra com essa capacidade em sua faixa de preço, e a discrepância fica maior ainda em relação a um modelo usado. Neste cenário, contudo, vale sempre se certificar de que a lente está em perfeito estado, pois isso pode afetar o zoom - e as imagens de uma maneira geral.

2. Conectividade

Quem compra a Coolpix P900 leva para casa uma câmera com amplo leque de conectividades. Ela conta com Wi-Fi (802.11b/g/n) e NFC, soluções que atendem bem às necessidades sem fio. Devido à presença do Wi-Fi, o fotógrafo pode compartilhar as fotos nas redes sociais diretamente pela máquina, bastando apertar um botão.

As imagens podem levar localização, já que o aparelho também possui GPS integrado. As conectividades físicas também não deixam a desejar. A P900 tem entradas micro USB e micro HDMI, além de leitor de cartão de memória para os formatos SD, SDHC e SDXC. Combinando todas as possibilidades, o usuário tem várias saídas para descarregar seus arquivos e ter sempre espaço para novas capturas.

3. Display giratório

Além do visor eletrônico em LCD com ajuste de dioptria, a Nikon P900 conta com display LCD de 3 polegadas na traseira. O monitor é giratório, o que permite ao fotógrafo experimentar ângulos inusitados na hora da captura e, inclusive, tirar selfies.

PONTOS NEGATIVOS

1. Nem tão compacta

A Coolpix P900 é uma câmera bridge, o que significa dizer que ela fica entre as DSLRs e as compactas. O que se espera dessa categoria é que o corpo seja mais leve do que um modelo profissional, mas isso não é bem verdade. Já com a bateria e cartão de memória, a máquina da Nikon pesa 899 gramas.

A DLSR de entrada Canon EOS Rebel T6, por exemplo, pesa 440 gramas, enquanto a Nikon D3400, 445 g. É de se esperar que a presença de uma lente fixa grandona e potente interfira no peso, mas é preciso deixar claro que ela é bem mais pesada do que os modelos de sua categoria. Assim, comprar a P900 pode não ser a melhor alternativa para quem está justamente evitando o corpo robusto de uma profissional - o que, a propósito, requer certa adaptação e técnica de manuseio.

2. Resolução de imagem e vídeo

Se o seu foco é a resolução da imagem, a Nikon P900 não é o modelo ideal. Ela é impressionante por não diminuir significativamente a qualidade em grandes aproximações, mas seu desempenho para fotos e vídeos "normais", sem nenhum zoom, é apenas mediano. A câmera é equipada com um sensor CMOS de 16 megapixels, bem inferior ao encontra

... do em versões DSLR na sua faixa de preço. A própria Nikon D3400, mencionada anteriormente, também pode ser comprada usada por cerca de R$ 2 mil e conta com sensor de 24,2 MP.

A resolução tende a ser suficiente para garantir boas imagens em ambientes bem iluminados. Contudo, a situação pode mudar em lugares com pouca luz, ainda mais porque a sensibilidade ISO da câmera não é alta (6400).

Outro fator que pode comprometer as capturas em cenários escuros é que a P900 não tem sapata para flash externo. Ela traz um flash embutido, que pode não ser suficiente em algumas situações. Cabe destacar, porém, que o TechTudo não realizou testes com a Nikon P900. As informações deste tópico, bem como dos outros, baseiam-se apenas na ficha técnica e no desempenho esperado dessas especificações.

3. Preço

A Nikon P900 não é uma câmera barata, e os mais de três anos passados do seu lançamento não interferiram em nada no preço do modelo novo. Muito por conta disso, o valor da câmera usada também não caiu tanto.

Embora seja possível encontrar modelos em torno de R$ 2 mil, a maior parte das máquinas sai na faixa de R$ 2.300 a R$ 2.400. Essa diferença, obviamente, tem a ver com o estado de conservação do produto. Se você for pagar R$ 1.900, mas a lente estiver arranhada, por exemplo, essa "economia" não vai ter valido a pena.

Outro fator muito importante a se considerar é que a Nikon encerrou as vendas no Brasil em 2017. A fabricante mantém a assistência técnica no país, o que garante uma rede especializada caso seu equipamento dê defeito. No entanto, os acessórios, como para-sol e filtros de lente, tendem a ficar cada vez mais caros, na medida em que menos unidades são comercializadas no varejo.

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