A temporada competitiva de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) 2018 terminou, mas ficou marcada por jogos de tirar o fôlego entre as melhores equipes do mundo. A polêmica do jogador da OpTic India Nikhil "forsaken" Kumawat, banido das competições por cinco anos, também entrou para a história, assim como a supremacia da Astralis e o retorno da MIBR. Relembre, na retrospectiva a seguir, cinco fatos que marcaram o cenário internacional de CS:GO em 2018.

1. Europeus em destaque

A Astralis conquistou 10 eventos de grande porte em 2018 e tornou-se a equipe mais vitoriosa da história do game. Os dinamarqueses foram impecáveis ao longo do ano, faturaram algo em torno de US$ 3,45 milhões (cerca de R$ 13,4 milhões) em premiações e surpreenderam o mundo com atuações dominantes. A equipe venceu duas edições de ESL Pro League, duas temporadas de ECS, dois BLAST Pro Series (Lisboa e Istambul), um Major e outros títulos expressivos.

A Natus Vincere também brilhou este ano. O quinteto do leste europeu foi o principal adversário da Astralis nas competições LAN e levantou quatro troféus sob a tutela de Oleksandr "s1mple" Kostyliev. FaZe Clan, Fnatic e Mousesports completam a lista de principais vencedores com três triunfos cada. Já o MIBR, ao contrário dos rivais, não decolou. O time de Gabriel ''FalleN'' Toledo alcançou o lugar mais alto do pódio em apenas uma ocasião, na ZOTAC Cup Masters 2018.

2. Dinheiro no bolso

De acordo com o site Esports Earnings, os jogadores da Astralis foram os atletas de CS:GO que mais ganharam dinheiro com premiações em 2018. A predominância já era esperada, já que a organização conquistou quase todos os campeonatos que disputou. Nicolai "device" Reedtz, Peter "dupreeh" Rasmussen, Andreas "Xyp9x" Højsleth, Lukas "gla1ve" Rossander e Emil "Magisk" Reif acumularam cerca de US$ 730 mil (R$ 2,85 milhões) em bonificações.

Jonas "Lekr0" Olofsson, ex-AWPer da Fnatic, é o primeiro pro player da lista fora do eixo dinamarquês. O atual in-game leader do Ninjas in Pyjamas ocupa a sexta colocação, com US$ 281 mil (cerca de R$ 1 milhão) recebidos. Vale lembrar que os números apresentados pelo portal são quantias aproximadas e não refletem o real faturamento atingido pelos profissionais.

3. Campeões mundiais

O calendário 2018 contou com a realização de dois Majors (o evento de maior destaque existente no competitivo de CS:GO). O ELEAGUE Major: Boston, primeiro Mundial do ano, foi disputado entre 12 e 28 de janeiro, nos Estados Unidos. O título ficou nas mãos da Cloud9, que, até então, contava com os jogadores Tarik "tarik" Celik e Jake "Stewie2K" Yip, hoje na MIBR.

Já no segundo semestre, as melhores equipes do cenário voltaram a se enfrentar em Londres, na Inglaterra, durante os dias 5 e 23 de setembro. Soberana, a Astralis despachou todos os adversários da competição e levantou a taça sob olhares de 12 mil pessoas na Arena Wembley. Os craques da Dinamarca derrotaram a Na'Vi por 2-0 na grande final.

4. Marcado na história

A hegemonia da Astralis rendeu à equipe dinamarquesa o primeiro Intel Grand Slam da história. A honraria é dada ao time que conquistar quatro entre as dez competições anuais de nível ''premier'' organizadas pelas parceiras ESL e DreamHack. No caso, device e companhia venceram o DreamHack Masters Marseille 2018, o IEM XIII – Chicago e as duas edições de Pro League, levando pra casa premiação bônus de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,8 milhões) adicional.

5.

... Polêmicas e trapaças

O ano de 2018 também ficou marcado por polêmicas. Nikhil "forsaken" Kumawat, da OpTic India, foi flagrado usando cheat no Zowie eXTREMESLAND Asia, em outubro. A organização foi excluída do campeonato e o atleta indiano foi banido das competições da ESL por cinco anos. De acordo com as investigações, forsaken utilizou um software fraudulento chamado ''aim-lock''.

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