O indiano Nikhil "forsaken" Kumawat, jogador da OpTic India, e o filipino Carlo "Kuku" Palad, da TNC Predator, estão envolvidos em escândalos que marcaram o cenário competitivo de 2018. Embora o ano tenha sido ótimo para os esportes eletrônicos, ele também foi palco polêmicas. Casos de toxicidade e uso de programas ilegais estão entre os destaques negativos de 2018 em jogos como Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), DotA 2 e League of Legends (LoL). Os episódios acabaram em punições (de até cinco anos) para os infratores e suas equipes. Relembre, a seguir, cinco escândalos que marcaram o cenário competitivo em 2018.

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Macro no qualificatório para o The International 2018

Em julho, no qualificatório sul-americano para o The International 2018, o jogador peruano Juan "Atun" Ochoa, da Thunder Predator, foi acusado de usar macro em uma partida contra a equipe brasileira SG e-Sports. Na ocasião, a série estava no terceiro jogo, e Atun optou por escolher o herói Meepo. Neste momento, o atleta começou a realizar algumas jogadas estranhas. A prova do macro, no entanto, veio mais tarde, quando a comunidade começou a analisar o jogo até confirmar que, de fato, Atun trapaceou.

Em uma parte do jogo, Atun usou a habilidade "Poof" em três "Meepos" separados e ao mesmo tempo (o que é impossível sem a ajuda de programas ilegais). Além disso, foi comprovado que Atun também usou de macro durante o jogo contra a também brasileira paiN Gaming, no mesmo qualificatório, quando jogava com o herói Huskar. Nesta ocasião, o atleta adotou a prática ilegal para ativar e desativar um item em específico no mesmo milésimo de segundo. Como punição, a Thunder Predator foi eliminada do qualificatório.

Jogador forsaken usa cheat em competição

O indiano Nikhil "forsaken" Kumawat, jogador da OpTic India na época, estava competindo em um jogo da Zowie eXTREMESLAND Asia quando o anti-cheat do evento flagrou algumas anormalidades em seu computador. Por conta disso, um dos organizadores interrompeu a competição e foi até o atleta verificar o que estava acontecendo. Forsaken percebeu que seria descoberto e até tentou fechar o programa ilegal (o que não adiantou).

Após a confirmação de uso de cheats, a OpTic India foi eliminada do torneio e a organização dispensou forsaken e todos os jogadores de sua equipe. Além disso, forsaken recebeu um banimento de cinco anos das competições.

Shernfire punido por toxidade no servidor sul-coreano de LoL

No Campeonato Mundial de League of Legends, Shern "Shernfire" Cherng, jogador da equipe australiana Dire Wolves na época, recebeu ban de dois jogos na competição. O motivo, segundo a Riot Games, foi que a conta do jogador no servidor sul-coreano havia sido reportada 18 vezes em 165 partidas disputadas na fila ranqueada. As denúncias envolviam acusações de ofensas a outros jogadores e abandonos de partidas.

A desenvolvedora verificou os chats de seus jogos e confirmou as infrações de Shernfire. Por essa razão, o jogador foi suspenso por dois jogos no Mundial de LoL, contra a Infinity eSports e EDward Gaming, e ainda foi multado em US$ 2 mil (cerca de R$ 8 mil na conversão direta).

Blizzard bane mais de 1 mil jogadores de Overwatch

O compartilhamento de contas em Overwatch é uma prática proibida pela Blizzard Entertainment, sendo um dos tópicos citados no Contrato de Licença do Usuário do game. No entanto, um total de 1.423 jogadores na Coreia do Sul acabaram por infringir a regra e foram prontamente banidos pela desenvolvedora de uma única vez. Essa punição foi revelada via Twitter, e as Battle Tag

... s de todas as contas suspensas foram divulgadas no fórum oficial da Blizzard.

Caso de racismo no DotA 2

No mês de novembro, o jogador filipino Carlo "Kuku" Palad, da TNC Predator, estava em uma partida contra jogadores chineses no DotA 2 e, para provocá-los, utilizou do termo "Ching Chong", uma expressão considerada racista na China. Os chineses cobraram da Valve punições por conta do comportamento do jogador, o que resultou no banimento de Kuku do Chongqing Major de DotA 2, que ocorrerá no país em janeiro de 2019.

O caso ainda tomou novas proporções após o manager da TNC Predator enviar uma mensagem no Weibo, uma rede social chinesa. Ele fingiu ser Kuku e alegou que foi ofendido antes de realizar o comentário racista (o que era mentira). Com isso, além do banimento no Chongqing Major, o jogador Kuku foi punido em 50% de seus ganhos no Kuala Lampur Major, a organização foi punida com a retirada de partes dos pontos no DotA 2 Pro Circuit, e um novo manager foi contratado.

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