O Mi Drone, da Xiaomi, é a recente aposta da fabricante chinesa para o segmento. As versões do modelo trazem opções de câmera com resolução 4K ou 1080p, concorrendo diretamente com outros drones consagrados, como o DJI Phantom 4. Apesar disso, a importação é um fator importante a ser levado em consideração, assim como a regularização da Anatel. Portanto, uma compra que deveria sair mais barata, pode vir a custar muito mais.
O quadricóptero da DJI, por exemplo, tem preços a partir de R$ 4.190 no e-commerce nacional, enquanto o produto da Xiaomi pode ser importado por cerca de US$ 429, algo em torno de R$ 1.610 em conversão direta, sem impostos e taxas. Confira a seguir os pontos positivos e negativos do Mi Drone e saiba se ele é uma boa opção para você.
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PONTOS POSITIVOS
1. Câmera de alta qualidade
O drone conta com uma câmera de 12,4 megapixels em sua versão mais avançada, e grava com resolução 4K a até 30 quadros por segundo. O produto possui ainda estabilização em 3 eixos, que proporciona boas filmagens mesmo em movimento.
A característica PTZ (Pan, Tilt e Zoom) também confere maior liberdade de angulação e posicionamento à câmera, facilitando, assim, o processo de filmagem e fotografia. Outra característica interessante é que a máquina do Mi Drone é removível, sendo possível trocar de modelo, por exemplo.
2. Planejamento de voo
A fabricante também investiu em uma tecnologia de planejamento de voo. Dessa forma, o operador pode, previamente, estabelecer uma rota e também programar fotos e vídeos em trechos específicos. Assim, o usuário não precisa se preocupar em pilotar e tirar fotos ao mesmo tempo.
A conexão com o controle remoto opera na faixa de 2.400 MHz de frequência e a empresa assegura uma distância adequada de operação de até 1 km na versão 1080p, e até 2 km na versão 4K. Com relação à bateria, são 5.100 mAh de potência, o que deve dar ao drone cerca de 27 minutos de autonomia durante o voo.
3. Fácil de pilotar
Além dos recursos oferecidas pelo plano de voo, o Mi Drone não é difícil de ser pilotado, mas vale conferir as regras brasileiras antes de usar. Os botões estão dispostos no controle remoto de forma bem intuitiva. Existe uma variedade de movimentos e opções pré-programadas, como circular em torno de um objeto e a opção de retorno ao local de origem, que pode ser usada em situações de emergência.
O monitoramento pode ser realizado pela tela do celular, que é facilmente acoplado à estrutura do controle. A conexão com o Smarthpone pode ser feita via cabo, que vem junto ao quadricóptero . Além disso, o Mi Drone tem a opção de criar uma rede Wi-Fi para realizar a transmissão das imagens em tempo real.
PONTOS NEGATIVOS
1. Modelo grande
O Mi Drone conta com um design moderno, mas também robusto. A medida diagonal (excluindo o tamanho das hélices) do modelo da Xiaomi é de 434 mm, com peso de 1.450 gramas. Seu rival DJI Phantom 4, por exemplo, tem 350 mm e pesa 1.380 gramas.
Para transportar, a Xiaomi oferece uma mochila própria para o drone e seus acessórios. Vale lembrar que o produto é vendido separadamente, e carregar o quadricóptero pode ser um problema para quem não comprar a bolsa.
2. Não conta com opção “Follow me”
Apesar de todo o cuidado da empresa na elaboração do sistema de planejamento de voo, o Mi Drone não tem a famosa opção “Follow Me”. Nessa opção o drone é programado para seguir determinada pessoa, carro, objeto, entre outros. Isso facilita a vida do usuário para gravar vídeos
3. Importação e falta de garantia no Brasil
A Xiaomi não atua no Brasil de forma oficial, o que pode ser um problema com relação à garantia dos produtos. Portanto, apenas o suporte online da empresa fica disponível para usuários que comprarem o Mi Drone.
Além disso, uma vez que a importação excede o valor de US$ 500, permitido pela Receita Federal brasileira, é necessário pagar um imposto de alíquota única de 60% sobre o valor aduaneiro. Isso inclui o preço da mercadoria, o frete e, se houver, o seguro pago. Produtos que ultrapassam esse valor também exigem a contratação de despachante ou o serviço Importa Fácil oferecido pelos Correiros. Outro empecilho é a política de fiscalização da Anatel, que exige uma taxa de R$ 200 em eletrônicos não-homologados que trabalhem com transmissão via rádio, como é o caso do drone da Xiaomi.
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