A Apple é conhecida por vender produtos que, muitas vezes, são bem mais caros que a concorrência. Uma das marcas mais valiosas do mundo, a maçã já passou dos limites diversas vezes em relação aos preços. O último lançamento que chamou atenção foi um suporte de monitor, que chega ao mercado custando o mesmo que um smartphone premium.

Entre outros produtos que merecem destaque pelo valor exagerado estão um relógio inteligente com preço de carro e uma caneta stylus de R$ 1 mil, além de um computador de R$ 40 mil lançado em 1983. Confira a seguir oito produtos da empresa de Steve Jobs que foram lançados com preços fora da realidade.

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1. Magic Keyboard

Quando a Apple anunciou o Magic Keyboard como sua nova linha de teclados Bluetooth, em 2015, o que mais chamou atenção foi o preço de a partir de US$ 99, aproximadamente R$ 380 em conversão direta. Apesar da leve mudança no design e a inclusão de bateria recarregável, nada justifica o alto valor por um teclado sem recursos extras, como retroiluminação ou Touch Bar.

No Brasil, o modelo está à venda por R$ 649 na loja oficial da Apple. Esse valor fica muito acima de outros teclados Bluetooth vendidos por aqui e que são compatíveis com macOS e outros sistemas. O Logitech K380, por exemplo, pode ser encontrado por a partir de R$ 329, de acordo com o site Compare TechTudo.

2. Apple Pencil

Se um teclado Bluetooth por R$ 650 parece caro, que tal uma caneta stylus por quase R$ 1 mil? Esse é o valor aproximado do Apple Pencil no Brasil, que sai a R$ 979 no site oficial da Apple. Apesar de custar quase o dobro de modelos similares no Brasil, o valor pode se justificar pela tecnologia. O produto, que é projetado para ser usado no iPad Pro, possui resposta instantânea e tem detecção de ângulo e pressão. Além disso, ele permite usar a caneta e os dedos ao mesmo tempo, e não reconhece outras partes da mão.

Quem dispensa esses recursos pode economizar com outras canetas stylus compatíveis com o iPad. Uma delas é a Bamboo Sketch, disponível para comprar por R$ 499 no site oficial da Wacom no Brasil. Outro dispositivo concorrente direto é o Logitech Crayon, cujo preço oficial também é de R$ 499.

3. iPod Hi-Fi

No começo dos anos 2000, o iPod era o carro-chefe da Apple. Por isso, era natural que a empresa investisse pesado em seu principal produto. Só que, em 2006, a empresa de Cupertino exagerou um pouco na dose. Durante uma conferência, Steve Jobs anunciou dois acessórios para os mp3 players: uma capa de couro de US$ 99, cerca de R$ 380 na cotação atual, e o sistema de som iPod Hi-Fi, que chegou ao mercado por US$ 349, aproximadamente R$ 1.339 em conversão direta.

O aparelho, uma dock station de alta qualidade com controle remoto e entrada para iPod, competia diretamente com produtos de marcas como Bose e Cambridge Audio. Com o preço alto, o speaker não foi bem nas vendas, e a Apple descontinuou a produção do iPod Hi-Fi.

4. Apple Pippin

A primeira e única investida da Apple no mundo dos games é também um dos grandes fracassos da empresa. Produzido em parceria com a japonesa Bandai, o Pippin foi lançado em 1996 para competir com o Playstation, o Saturn e o Nintendo 64. Um de seus diferenciais era o fato de ser um híbrido entre videogame e computador: nele, era possível acessar a internet e rodar aplicativos para Mac, por exemplo.

Porém, a pouca divulgação, a falta de apoio de desenvolvedores de games e discordâncias entre as duas empresas fizeram o produto fracassar nas vendas. Além disso, o Pippin custava o dobro de seus concorren

... tes diretos: seu preço de lançamento era de US$ 600, cerca de R$ 2,3 mil na cotação atual, contra US$ 200 do Nintendo 64 e US$ 300 do Playstation (R$ 768 e R$ 1.150, respectivamente). A produção do Pippin foi encerrada em 1997, um ano após Steve Jobs retornar ao comando da Apple.

5. Suporte Pro Stand

A recente volta da Apple ao mercado de monitores profissionais, com o novo Pro Display XDR, foi marcada por uma curiosidade: o suporte do monitor é vendido separadamente, e sai por US$ 999, cerca de R$ 3,8 mil em conversão direta. portanto, só essa peça de aço inoxidável custa o mesmo que um iPhone X.

A empresa argumenta que a peça se encaixa perfeitamente ao monitor, permitindo usá-lo na vertical e ajustar a altura com facilidade. Ainda assim, durante a apresentação não faltaram críticas ao fato de um suporte custar mais que uma TV 4K ou um PS4 Pro, por exemplo. Tanto o monitor quanto o suporte devem chegar ao mercado internacional já no final de 2019. Ainda não foi divulgado se os produtos serão comercializados oficialmente no Brasil.

6. iPhone X

O iPhone X, inclusive, foi o primeiro smartphone a ultrapassar a faixa dos R$ 7 mil no mercado nacional. Nos Estados Unidos, o preço também chamou atenção, custando US$ 999, aproximadamente R$ 3.835 na cotação atual, o maior até então no país – antes da chegada do mais recente iPhone XS Max.

Lançado em novembro de 2017 para celebrar os dez anos do primeiro iPhone, o modelo trouxe diversas novidades. A mais evidente é a tela, que cobre praticamente toda a frente do aparelho – com exceção do notch na parte superior. Porém, em outubro de 2018, a Apple anunciou que não venderia mais o iPhone X, dando lugar aos novos modelos XR, XS e XS Max.

7. Apple Lisa

Não é surpresa para ninguém que os computadores da Apple são caros. Mas, até hoje, poucos superaram o valor do Lisa, primeiro desktop com interface gráfica do mundo. Lançado em 1983 após cinco anos de desenvolvimento, o PC chegou ao mercado com preço de US$ 10 mil – reajustado pela inflação, hoje o computador custaria US$ 21,6 mil, cerca de R$ 83 mil na cotação atual.

Mesmo sendo um dos melhores e mais avançados computadores pessoais da época, o produto foi um fracasso de vendas. Apesar disso, o projeto serviu como base para a criação do Macintosh, em 1984.

Uma curiosidade do Lisa é que, embora oficialmente seu nome seja uma sigla para Locally Integrated Software Architecture (Arquitetura de Sistema Integrada Localmente, em tradução livre), Steve Jobs confessou, décadas depois, que batizou o computador em homenagem a sua filha, Lisa Nicole Brennan-Jobs.

8. Apple Watch Edition

Os produtos da Apple costumam ser caros por seus componentes de ponta, tecnologia exclusiva, investimento em pesquisa, entre outros. No caso do Apple Watch Edition, o motivo do preço alto é o luxo do acabamento em ouro 18 quilates. Em 2015, o smartwatch passou a ser vendido no Brasil, custando R$ 135 mil, mesmo valor de um carro top de linha. Vale lembrar que as especificações eram as mesmas dos modelos comuns, que custavam R$ 2.900.

Em 2018, com o lançamento do Apple Watch 4, a linha Edition foi encerrada definitivamente. Porém, ainda é possível comprar a versão Apple Watch Hermès, que tem preço oficial de até R$ 14 mil.

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