No dia 15 de agosto é celebrado o Dia da Informática. A data resgata a introdução do ENIAC, em 1943. Considerado o primeiro computador eletrônico, o dispositivo pesava 30 toneladas e foi usado na Segunda Guerra para cálculos balísticos. De lá para cá, a evolução aparece nos PCs desde o uso de operações cada vez mais sofisticadas e até mesmo o modo de armazenar dados. Viajando entre a chegada dos primeiros computadores pessoais e o lançamento dos laptops, a popularização do computador e o "boom" da Internet permitiram a expansão da informática para dispositivos portáteis que podem caber até no seu bolso. Com laptops como o Macintosh Portable, que custava R$ 59 mil, na cotação atual, o mundo da informática passou por diversas mudanças.

A seguir, relembramos com as revoluções que marcam a informática a partir dos anos 1970, quando o que era uma área de conhecimento restrita aos Governos, começou a fazer parte da rotina de pessoas comuns.

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Década de 1970: Surgem os PCs

Há alguma controvérsia a respeito daquele que é de verdade o primeiro computador pessoal. Independente das preferências, o Kenbak-1 é um dos mais referenciados como primeiro computador. Bastante rústico, o sistema usava uma coleção de interruptores como mecanismo de entrada de dados e era mais análogo a um mainframe industrial do que a um desktop contemporâneo.

Em 1977, os aparelhos começaram a convergir para formatos mais compactos e destinados a pessoas comuns. Mas, a modernidade era cara: os preços à época eram muito altos. Frutos dessa fase inicial da ideia do computador doméstico, acessíveis a consumidores comuns, são o Commodore PET e o Apple II. Um pouco antes, em 1975, o Altair 8800 marcaria a chegada dos processadores Intel 8080, vovôs dos Core usados atualmente.

Década de 1980: Surge o IBM PC e os primeiros laptops

O Apple II encorajou a então gigante IBM a investir na ideia de criar um novo formato de computador que, completo com todo o hardware necessário, pudesse ser vendido para pequenos negócios e também residências. Em um conjunto que incluía teclado, tela, sistema operacional que rodava em cassete e CPU Intel 8088 de vertiginosos 4,77 MHz, o IBM PC apareceu em 1981 a US$ 1.565, valor que, corrigida a inflação acumulada de 38 anos, resulta em algo na faixa de US$ 4.417 (ou R$ 17.750).

O IBM PC inauguraria um formato que persiste até hoje e criaria toda uma indústria de computadores pessoais que iria refinar o conceito e expandir a capacidade do desktop até alcançar os padrões que temos hoje.

Outro destaque da década de 1980 foi o aparecimento dos primeiros laptops. Embora o IBM 5100 de 1976 seja o primeiro computador portátil, a semente do laptop moderno pode ser encontrada no Grid Compass de 1982: um “portátil” de 5 quilos e tela de resolução em 320 x 240 pixels. Outros exemplares da primeira fase dos notebooks são o Compaq Portable (1983), IBM PC Convertible (1986) e o Macintosh Portable da Apple, que foi lançado em 1989 e chamava atenção pela modernidade, mas também pelo preço muito alto. Ele era avaliado em US$ 7,3 mil, cerca de R$ 59 mil na conversão atual.

Década de 1990: Windows 95 domina o mundo e a Internet surge

A partir da década de 1990, o computador pessoal encontrou seu formato e experiências mais extravagantes de hardware. Além disso, o design ganhou uma nova cara: o PC passou a ser formado por gabinete, monitor, teclado e mouse. Se o usuário tivesse mais orçamento, era possível ir além, adquirindo também um kit multimídia, ou uma placa aceleradora de vídeo para curtir Quake no fim da década.

A partir desse período, as grandes evoluções apareceram na forma como o usuário interagi

... a com o PC. O Windows 95 virou uma referência de sistema operacional ao promover a chegada de uma interface gráfica mais limpa e funcional.

A Internet também se tornou uma realidade e passou a promover acesso a conteúdo, informação e formas de comunicação que pareciam desafiar limites geográficos.

Década de 2000: Novas tecnologias, evoluções no hardware e renascimento da Apple

Com os anos 2000, chegaram novas tecnologias em diversos segmentos. Os computadores, por exemplo, ganharam muito com a chegada de revoluções em processadores, rompendo a casa dos GHz e ganhando vários núcleos. Além disso, telas de alta resolução em e notebooks e baterias que trouxeram ainda mais portabilidade levaram a modelos que puderam competir frente a frente com desktops.

Esses avanços também levaram à criação dos smartphones, tablets, entre outros. A Apple se destacou nesse período, apostando em laptops de pouca espessura e no sucesso dos iPods, além de ter lançado o revolucionário iPhone, em 2007.

Década de 2010: Conectividade, inteligência artificial e a massificação da informática

Se nos anos 2000 os dispositivos portáteis começavam a aparecer como alternativa aos tradicionais PCs, na década seguinte um dos avanços mais significativos diz respeito à conectividade entre aparelhos. Com inteligência artificial, IoT (Internet das coisas, em português), produtos smart (TVs, relógios, tomadas, entre outros), a década de 10 expandiu a ideia de computador pessoal.

Hoje, o usuário acessa no PC conteúdos que podem ser vistos em smartphones, já que o acesso em um mesmo browser, por exemplo, fica associado à nuvem, e não mais ao dispositivo em si. Outro exemplo é a possibilidade de controlar a reprodução em um celular por meio de comandos de voz dados a uma caixa de som, lembrando que todas as ações podem estar conectadas a uma só conta no Google, que reconhece suas preferências e dispositivos interligados.

Nos desktops, essa interatividade maior se dá com a chegada de assistentes virtuais como a Cortana, do Windows, além da possiblidade de conectar a outros dispositivos por meio de Bluetooth. Os algorítimos de redes sociais também são uma forma de observar isso, uma vez que o usuário pode pesquisar algo no PC e encontrar resultados patrocinados ao acessar a mesma rede no tablet ou smartphone.

Via Computer History Museum, Tech Republic, PC World, Live Science



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