O Raspberry Pi 4, versão mais recente do Mini PC, foi lançado no último mês de junho. O produto traz hardware suficiente para competir com computadores de entrada, e é uma alternativa com preço baixo, custando US$ 35, algo em torno de R$ 140 em conversão direta e promete ser ideal para quem precisa de um PC para o dia a dia. Além disso, a plataforma, apesar do visual, é bastante simples, sendo interessante para diversos tipos de uso.
Com um Raspberry Pi, o usuário pode experimentar novas possibilidades e aprender um pouco mais sobre computação, eletrônica e até desenvolvimento de software. Confira a seguir cinco motivos para investir em um Mini PC da marca e saiba se é uma boa opção para você.
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Barato
A ideia por trás das sucessivas gerações do Raspberry Pi é oferecer uma plataforma de computação que seja convidativa a experimentos e aprendizados, mas também acessível. Os preços para o Raspberry Pi 4, modelo mais recente, começam em US$ 35, algo em torno de R$ 140 em conversão direta, pela versão com 1 GB de memória RAM. Já a opção com 4 GB de memória RAM, mais indicada para quem precisa de maior performance e pretende usar a placa com desktop, fica em US$ 55, ou aproximadamente R$ 220. Vale lembrar que a marca já lançou dispositivos ainda mais em conta, caso do Raspberry Pi Zero, que foi lançado pelo preço de US$ 5, cerca de R$ 20 na cotação atual.
Compacto
O tamanho reduzido dos Raspberry é um ponto interessante na hora de transportar o aparelho, mas também para instalar, já que pode ser facilmente montado em diversos espaços reduzidos. É possível, por exemplo, aplicar a placa no interior de algumas carcaças de notebook, para utilizá-la como laptop. Outra ideia é ocultar a placa atrás de um televisor ou monitor, tornando esses dispositivos smart.
O tamanho reduzido da placa também é positivo por conta da variedade de cases e acessórios disponíveis. Há desde capinhas impressas em 3D até opções de complementos que podem expandir as funcionalidades do Raspberry.
Versatilidade
O Raspberry Pi pode funcionar como um computador convencional, com direito a navegador de Internet, reprodutores de mídia e suítes de produtividade. Além disso, pode ser reunido em um conjunto de várias placas, formando um cluster análogo a um “supercomputador doméstico”, ou até mesmo um drone.
Você também pode instalar uma plataforma de media-center na placa e transformá-la numa “Apple TV” de baixo custo, ou usar a placa para rodar um servidor de e-mails, de um site pessoal, e até mesmo administrar uma nuvem pessoal para acessar seus dados remotamente. São mesmo infinitas possibilidades.
Aprendizado
Quase tudo no Raspberry Pi é pensado para que o usuário precise descobrir e fazer sozinho. Instalar um sistema operacional, por exemplo, é uma tarefa que envolve descobrir a versão ideal de que você precisa, qual a arquitetura correta (no caso ARM), baixar a imagem desse sistema e usar softwares específicos para gravá-la em um cartão microSD, usado como se fosse o “HD do Raspberry”.
Essa postura acaba abrindo espaço para que mesmo usuários menos experientes em informática tenham capacidade para aprender bastante no processo. Outro fator que contribui é o fato de que os sistemas operacionais disponíveis para o Raspberry são quase todos derivados do Linux, o que também abre portas para descobertas de novas formas de interagir com computadores.
De resto, o Raspberry pode ser testado com diversos projetos simples, como usar a placa para fazer um rádio digital, uma câmera digital, ou até mesmo um console de jogos retrô.
Pode substituir um desktop simples
O maior trunfo do Raspberry Pi 4, sobretudo na edição com 4 GB de memória RAM, é oferecer especificações técnicas suficientes para substituir um desktop para o dia a dia. Com essa capacidade, o modelo pode ser usado para ver vídeos, navegar na Internet e até trabalhar com softwares de produtividade. Isso não é regra em todos os modelos da marca, mas, dependendo da capacidade de cada um, o usuário pode ter uma solução mais barata a um PC de entrada.
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