O novo iPhone 11 se torna realidade: a Apple anunciou nesta terça-feira (10) a nova linha de celulares, com preço entre US$ 699 e US$ 1.099 nos Estados Unidos. O trio composto também por iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max chega ao mercado em seis cores: preto, verde, amarelo, lilás, vermelho e branco. Além disso, foram anunciados o Apple Watch 5, o novo iPad de 10,2 polegadas e o preço do serviço Apple TV Plus, espécie de rival da Netflix – com chegada confirmada no Brasil.

Na conversão do dólar de hoje em reais, o preço do iPhone 11 mais barato ficaria em cerca de R$ 3 mil (valor livre de impostos). Já o modelo mais caro do iPhone 11 Pro Max iria de US$ 1.099 para R$ 4,8 mil.

Apple lança novo celular: conheça o iPhone 11

O iPhone 11 estreia câmera dupla com lente ultra wide, algo que se popularizou em smartphones de outras marcas. São ao todo dois sensores de 12 MP capazes de registrar pequenos grupos de pessoas ou paisagens gigantescas. Além disso, a Apple confirmou a chegada do Modo Noturno, ideal para fotos durante a noite. Requer que o usuário fique com o celular imóvel por aproximadamente 5 segundos.

São seis novas cores de iPhone 11: o celular da Apple foi apresentado com acabamento em preto, verde, amarelo, roxo, vermelho e branco.

O smartphone traz processador A13 Bionic. A fabricante se gaba de ter o chip mais veloz do mercado, à frente do Galaxy S10 Plus, Huawei P30 Pro e Google Pixel 3. O Galaxy Note 10 não foi mencionado no comparativo. Segundo a companhia, a bateria aguenta uma hora a mais do que no iPhone XR, modelo mais barato do ano passado. O preço sugerido é de US$ 699 (cerca de R$ 2.850 pelo câmbio do dia).

iPhone 11 Pro

Enquanto o modelo mais simples traz duas câmeras, o iPhone 11 Pro oferece um conjunto fotográfico ainda mais poderoso, com uma terceira câmera. O zoom transita entre .5x, 1x e 2x. De acordo com a empresa, cada consumidor pode registrar apenas o rosto da pessoa ou todo o ambiente em que a situação está acontecendo.

Um sistema de fotografia preditiva capta quatro quadros antes e quatro depois de o obturador ser pressionado. O software em estágio experimental combina as diversas imagens para produzir o que a Apple chama de “foto perfeita”, com bom equilíbrio entre os pontos mais iluminados e aqueles mais escuros.

Um dos principais executivos, Phil Schiller disse que este é o primeiro celular com Pro no nome porque “os consumidores contam com ele para realizar seu trabalho”. São quatro cores: Cinza Espacial, Midnight Green (espécie de verde musgo), prata e dourado.

O iPhone 11 Pro tem tela de 5,8 polegadas com tecnologia chamada de Super Retina XDR, uma vez que alcança brilho maior e altíssima taxa de contraste. A bateria supera a do iPhone XS, considerado o antecessor: são quatro horas a mais longe da tomada, conforme estimativas da Apple. Nos Estados Unidos, o preço sugerido é de US$ 999 (na faixa de R$ 4.100).

iPhone 11 Pro Max

O iPhone 11 Pro Max é destinado a quem busca um telefone com tela grande: tem display de 6,5 polegadas. Mesmo com todo este espaço, segue o visual da geração 2019 e mantém o notch no topo do display.

São cinco horas a mais de autonomia de bateria que no iPhone XS Max, considerado antecessor do equipamento. Custa US$ 1.099 nos Estados Unidos, o equivalente a R$ 4.500.

Todos os modelos chegam ao Brasil “ainda este ano”. Nenhum valor para mercado brasileiro foi anunciado até o momento. O XS e o XS Max saem de linha, mas o iPhone XR e o iPhone 8 p

... ermanecem no portfólio de celulares da companhia.

Apple Watch Série 5

A nova geração de Apple Watch, batizada de Apple Watch Série 5, traz como grande diferencial a possibilidade de manter a tela sempre ligada. Até agora, um sensor detectava quando o usuário trazia para perto de si ou movimentava o pulso. Não mais, e com promessa de bateria que dura “o dia todo”, segundo a empresa. O corpo também mudou, disponível em titânio e cerâmica.

O modelo ganha uma bússola. Será útil para corridas, detecção de atividades físicas ou exploração das estrelas durante a noite – para os fãs de astronomia.

O preço nos Estados Unidos começa em US$ 399 (GPS) e US$ 499 (com telefonia celular). O Apple Watch 3 continua à venda por valor mais baixo: US$ 199 no mercado americano.

iPad Geração 7

De acordo com a Apple, 60% dos novos donos de iPad recorrem ao tablet com tela de 9,7 polegadas. Para continuar com a clientela, foi anunciado o iPad Geração 7 com display de 10,2 polegadas e alta definição – a chamada Tela Retina. Há maior ângulo de visão e compatibilidade com o acessório batizado de Apple Pencil, espécie de caneta/lápis que possibilita desenhar, escrever e editar as informações com mais facilidade. O processador é duas vezes mais veloz que na geração anterior. O modelo tem preço sugerido de US$ 329 (na faixa de R$ 1.300).

O diretor-executivo Tim Cook informou que o trailer da série “The Morning Show” figura entre os mais assistidos do ano na internet. A celebração faz parte do novo momento da Apple no ramo de serviços: a companhia se prepara em conteúdo e tecnologia para enfrentar Netflix, Amazon, Disney e outros gigantes do setor. O serviço televisivo Apple TV+, ou Plus, entra no ar em 1º de novembro com alguns programas originais. Estará em mais de cem países. No Brasil, a assinatura custará R$ 9,90 por mês, de acordo com o escritório local. Compradores de novos iPhones vão ganhar um ano de streaming de graça.

Apple Arcade

O projeto de transformar o iPhone num videogame ganhou novos contornos com a exibição de títulos que serão exclusivos do Apple Arcade. A audiência conheceu games com apelo mais casual, cores vibrantes e comandos simples – longe dos supertítulos que normalmente trazem muita receita para as empresas do setor.

O serviço entra no ar em 19 de setembro em cerca de 150 países. O preço sugerido é de US$ 4,99 por mês, com direito a acesso familiar de todos os títulos. No Brasil: R$ 9,90. Serão mais de cem opções já no lançamento em 19 de setembro.

O jornalista viajou para os Estados Unidos a convite da Apple.



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