A qualidade uma câmera não é determinada pela quantidade de megapixels. Outros fatores influenciam no resultado. Por isso, as fabricantes de smartphones se preocupam cada vez menos com a quantidade de pixels e mais com itens como lentes, tamanho da abertura, ISO, entre outros fatores. Confira algumas dicas para entender o significado destes termos e escolher o smartphone com a câmera certa pra você.

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Ama tirar fotos? Saiba o que considerar na hora de escolher um smartphone (Foto: Pond5)



ISO

O padrão ISO é o que determina o grau de sensibilidade à luz do sensor digital do smartphone. Quanto menor o valor, menor a captação de luz. Por isso, para capturar imagens em ambientes escuros, o ISO deve ser aumentado. É preciso ter cuidado para não aumentar demais: quanto maior o valor, maior a quantidade de ruído (ou granulação) na imagem.

Um bom ajuste de ISO facilitará na captura da imagem perfeita (Foto:Reprodução/brettnattrass.co.za)

Por padrão, as câmeras dos celulares vem com ISO 100. Em boas condições de iluminação, é o suficiente para capturar imagens mais vivas e quase sem ruído. Se você deixar que a seleção do ISO seja automática, a função vai se adaptar às condições do ambiente.

Ao definir a escala de ISO de forma manual, alguns fatores devem ser observados: iluminação, tripé, mais ou menos ruído ou ainda se há movimento. Para entender a escala ISO na câmera do seu gadget, escolha um ambiente e tire fotos com todos os níveis disponíveis no aplicativo da câmera. Você vai perceber as diferenças e isso vai facilitar a sua escolha na próxima foto.

Abertura

Quanto maior a abertura do diafragma da câmera, mais luz é absorvida e mais clara fica a imagem. Logo, sensores com abertura maior favorecem a captura de imagens em ambientes escuros.

Quanto maior a abertura, maior a quantidade de luz absorvida (Foto:Reprodução/Samsung)

Mas atenção: quanto maior for a abertura, menor também é a sensação de profundidade percebida na foto. Além disso, com uma abertura menor, é possível aplicar o foco em um objeto distante, enquanto todo resto da imagem perde a nitidez.

As aberturas são indicadas por valores que variam entre f/1 até, por exemplo, f/16. Com o diafragma definido para uma abertura f/16, ele está quase fechado. Já com f/1, está quase totalmente aberto. A combinação de uma boa abertura com lentes de bom comprimento focal resulta em fotos melhores.

Lentes

As lentes são a parte vital de uma câmera. É através delas que o sensor digital do smartphone enxerga a cena que você vai registrar. A quantidade de megapixels do sensor não tem muita utilidade se a lente for de qualidade inferior, ou seja, seu celular não vai produzir boas fotos.

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Lentes de vidro alcançam melhores resultados. As câmeras digitais dos smartphones top de linha têm, não só uma, mas um jogo de lentes embutidas no seu sensor. Modelos como iPhone 6 e Xperia Z3 utilizam um jogo com seis peças de vidro sobrepostas - ambos desenvolvidos pela divisão de fotografia da Sony.

Outro fator importante para qualidade das fotos é o comprimento do foco das lentes. Modelos como Galaxy S6, por exemplo, têm comprimento focal de 28 mm, o equivalente às melhores câmeras de bolso. O smart da Samsung ainda tem a abertura máxima de f/1.9, que, em teoria, permite a captura de imagens cristalinas. 

HDR (High Dynamic Range)

Muitas fotos são prejudicadas porque os usuários não conhecem técnicas de iluminação. A função HDR (High Dynamic Range ou Alto Alcance Dinâmico, em português) pode ser uma boa solução. Ele deve ser usado para registrar imagens com intensidades de luz muito diferentes. Com o recurso, a câmera captura, de forma automática, três imagens com exposições diferentes da mesma cena, combina as três exposições e faz os ajustes na imagem final. Muitos celulares, principalmente os mais modernos, têm essa função. Em cada um, o HDR tem um nome diferente, como "tom dinâmico", "modo de captura" etc.

Exemplo de cena capturada com recurso HDR (Foto:Reprodução/Cambridgeincolour.com)

Megapixels

Um pixel é a menor unidade representada na tela do seu smartphone. E toda imagem digital é constituída por pixels. Quanto maior a quantidade de pixels em uma imagem, maior será o número de detalhes exibidos. Mas isso não tem relação direta com a qualidade, e sim, com  tamanho, em resolução e em espaço ocupado na memória.

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O LG G Flex 2 tem câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 2,1 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

Quanto maior a quantidade de megapixels, maior é a resolução, o tamanho e o  “peso” em megabytes na memória do smartphone. Por exemplo, uma foto capturada em 1 megapixel, tem qualidade suficiente para uma ampliação em porta-retratos padrão, de 10×15 cm. Mas fica péssima caso seja ampliada para um quadro de 28×35 cm. Por isso, é importante atentar para quantidade de megapixels.

Câmera de 13 megapixels do Positivo Octa X800 deixa a desejar (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)

Uma câmera que produz imagens entre 5 e 8 megapixels é suficiente para montar álbuns de família, viagens e até impressões de trabalho. Para redes sociais, fotos entre 1 e 5 megapixels tem tamanho e qualidade suficientes para não roubar espaço da memória e dados do seu plano de internet. Com 1 GB de espaço disponível na memória é possível armazenar cerca de 500 fotos de 5 megapixels.

Conclusão: a quantidade de megapixels não define sozinha a qualidade das imagens. Observando os outros fatores, você conseguirá ótimas fotos sem usar quantidades enormes de megapixels e vai aproveitar mais a câmera seu celular.



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