O Core i5 9400F, da Intel, é um processador intermediário de nona geração. O modelo pode ser considerado uma opção voltada para quem busca ter bom desempenho em jogos ou até para criadores de conteúdo, por exemplo. O componente tem preço médio de R$ 900 no mercado brasileiro, trazendo seis núcleos e seis threads – ou seja, não conta com a tecnologia Hyper Threading.

O chip oferece ainda velocidades de até 4,1 GHz em clock turbo, além de memória cache de 9 MB. Outra característica interessante é o TDP baixo, de 65 Watts. Apesar disso, o modelo é bloqueado para overclock e não conta com solução gráfica integrada, o que pode decepcionar alguns usuários. Confira a seguir os prós e contras do Intel Core i5 9400F.

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Pontos positivos

1. Tecnologia recente

Por se tratar de um processador de nona geração, o Intel Core i5 9400F conta com os principais recursos e tecnologias adicionadas à geração dos 14 nm. Dessa forma, o processador promete ser extremamente eficiente. Trazer um hardware atualizado também é importante em relação ao trabalho de cada núcleo, que são explorados de uma forma mais adequada. Portanto, o chip deve ser mais estável e apto a ser utilizado com softwares modernos que possam se beneficiar do número de threads disponíveis.

2. Preço baixo em relação à nona geração

O Intel Core i5 9400F também se destaca por conta do preço, uma vez que, se comparado a outros modelos de nona geração, pode ser considerado mais acessível. Até mesmo em relação ao antecessor Intel Core i5 8400 o chip mais recente promete melhor custo-benefício.

Ao menos no mercado brasileiro, o modelo se posiciona com um valor que não fica muito acima de modelos de entrada, como é o caso do Intel Core i3 9100F. Além disso, o processador fica bem mais barato em relação ao Core i7 9700K, e ao Core i9 9900K, componentes premium de mesma geração.

3. Versatilidade

Seja para games ou produtividade, os seis núcleos e seis threads do Intel Core i5 9400F, devem oferecer performance suficiente para entregar altas taxas de quadros para games. O chip também promete ser interessante para rodar softwares pesados de maneira adequada, sendo interessante para usuários que trabalham com edição de vídeo, por exemplo.

4. Consumo de energia baixo

O TDP de apenas 65 Watts, é outro diferencial do processador, que, apesar do baixo consumo energético, promete oferecer performance suficiente para explorar o potencial da placa de vídeo dedicada. O consumo baixo de energia também faz com que o processador possa ser utilizado em sistemas com soluções térmicas mais modestas, sendo viável instalar o processador mesmo em gabinetes sem muito espaço.

Contras

1. Sem solução gráfica integrada

Os processadores “F” da Intel não contam com solução gráfica integrada, exigindo que os usuários invistam em uma placa de vídeo dedicada. E, para ter uma GPU adequada à performance do Core i5 9400F, o investimento pode ser alto. Portanto, chips da Intel com essa característica podem acabar ficando para trás em relação a concorrentes da AMD, como os Ryzen 2200G e 3200G. Ambos trazem gráficos próprios e de boa performance, trazendo arquitetura Vega.

2. Sem multithread

O Intel Core i5 9400F também não conta com a tecnologia de Hyper Threading da Intel, que é equivalente ao SMT da AMD. Essa tecnologia permite que cada núcleo físico trabalhe em duas frentes, como se fossem dois núcleos lógicos. Mais uma vez, comparando o modelo a um con

... corrente da mesma faixa de preço, há uma desvantagem.

O Ryzen 5 2600, por exemplo, traz seis núcleos e 12 threads, com clock similar e também sem vídeo integrado. O processador da AMD promete ainda mais performance, principalmente em aplicações que se beneficiam de mais núcleos.

3. Bloqueado para overclock

Outro ponto que pode decepcionar no Core i5 de nona geração é o bloqueio para overclock. Essa prática força o chip a trabalhar em frequências ainda mais altas, entregando, assim, maior desempenho. Para ter acesso a esse recurso em processadores da Intel, é necessário recorrer à linha K, bem mais cara em relação aos modelos "F". A concorrência (no caso, a AMD), por exemplo, conta com CPUs desbloqueadas mesmo em componentes de entrada.

4. Plataforma não favorece upgrade

O soquete 1151 é utilizado desde a sexta geração de processadores Intel. Mas os processadores de oitava e nona geração não podem ser utilizados em placas-mãe destinadas aos modelos de sexta e sétima geração, apesar do encaixe ser compatível. Essa mudança constante nos padrões do soquete acaba atrapalhando usuários que tenham processadores mais antigos – além da incerteza quanto a novas litografias, no futuro. A AMD, por exemplo, utiliza o mesmo soquete AM4 nos Ryzen, sendo suficiente apenas a atualização de BIOS para tornar as placas-mãe mais antigas compatíveis.

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