Intel vs AMD: Porque estão as duas gigantes numa guerra de núcleos!? – Ter mais que um núcleo de processamento num processador já não é novidade há mais de uma década! Afinal de contas, era eu um autêntico puto, quando montei o meu primeiro PC ‘by me’ tendo como base o excelente Intel Core 2 Quad Q6600 com 4 núcleos e um potencial de overclock fora de série naquela altura (2007).

Aliás, qualquer smartphone ou smartwatch hoje em dia, conta com um SoC com bem mais que 1 ou 2 núcleos de processamento… Por isso, fica a questão… Porque razão estão a Intel e a AMD numa autêntica guerra de núcleos? Será que aumentar o número de ‘cores’ é a única solução para conquistar o trono do mercado de processadores?



Intel vs AMD: Porque estão as duas gigantes numa guerra de núcleos!?

Apesar dos grandes desenvolvimento da AMD e Intel nos últimos anos, a verdade é que é cada vez mais difícil aumentar a performance de um único núcleo de forma significativa.

Por isso, as fabricantes optam imediatamente pela solução mais fácil… Aumentar o número de núcleos! Tentando arranjar uma maneira eficiente que todos os núcleos individuais se portem bem em conjunto, o que nem sempre é fácil.

Aliás, hoje em dia a AMD está em grande no mercado, mas a verdade é que enquanto a sombra da Intel foi a casa da empresa, a única solução ao alcance dos seus engenheiros foi mesmo competir em número de núcleos.

Contudo, como a sua performance individual era fraca, a Intel nunca sentiu um fogo debaixo de si prestes a queimar o seu rabiosque… E por isso, nunca apostou forte e feio nesta estratégia.

Caso não saiba, os CPUs Quad-Core eram o que a Intel mais gostava de lançar, visto ser uma aposta segura contra a oferta da AMD, e extremamente rentável graças às grandes margens de lucro nestes produtos. (Yields muito altos)

Mas lá está, enquanto a Intel se sentia confortável, a AMD chegou à arquitetura Zen 1, melhorando significativamente a performance de cada núcleo, e claro… Aumentando significativamente o número de núcleos em todas as gamas! (Uma vantagem de apostar nesta estratégia antes da Intel, mesmo que tenha tido vários falhanços pelo caminho.)

Um plano que resultou em cheio, e que ao longo dos últimos anos transformou uma empresa moribunda numa autêntica besta do mercado.

Quando a Intel percebeu o que tinha de fazer, deparou-se com um sério problema… O processo de 10nm que tanto investimento teve em cima não serve para nada! 

Ao fim ao cabo, não é possível simplesmente meter 100 núcleos num único processador e ir para casa jantar. É preciso ter uma arquitetura pensada para o efeito! E sem os 10nm, a Intel continua presa à arquitetura Skylake baseada no processo de 14nm, que nunca foi pensada para competir numa corrida de núcleos de processamento com a AMD.

Conclusão

Apesar das dificuldades atuais da Intel, se por ventura não existir uma evolução tremenda na performance single-core, é muito provável que o normal (nos próximos anos) num PC Desktop ou Portátil seja a existência de 8 ou mais núcleos de processamento.

Isto enquanto no mercado de servidores iremos ver num futuro muito próximo números cada vez mais ridículos como 128 núcleos e 256 threads de processamento


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