Comprar a smart TV ideal pode ser um desafio por conta da grande variedade de tecnologias sendo usadas nos televisores hoje em dia. Marcas como Samsung, LG, TCL, Sony, Philips e AOC, entre outras, oferecem modelos que prometem diferentes recursos e características que vão além da qualidade de imagem em si.

O usuário também precisa ainda ficar atento a aspectos como sistema operacional, taxa de atualização de imagem, integração com outros serviços, e mais exemplos. Pensando nisso, o TechTudo separou uma lista de pontos que o consumidor deve levar em conta na hora de escolher a melhor smart TV para sua casa.

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Full HD, 4K ou 8K

O principal critério na busca de um novo televisor é a relação entre tamanho de tela e resolução, já que essa característica acaba definindo o preço do produto. Atualmente, televisores Full HD (1920 x 1080 pixels) estão mais restritos a modelos de entrada e com telas menores, indo de 32" a 49 polegadas. Mais em conta, essas TVs tendem a ser mais simples também em recursos.

Os modelos 4K (3840 x 2160 pixels), por outro lado, são os mais comuns no mercado. Há uma grande variedade de TVs com resolução Ultra HD, indo de telas intermediárias com 40” polegadas a painéis enormes, de 65” e além.

Como televisores 4K são os mais procurados, há bastante variedade em preços e diferentes níveis de tecnologia oferecidos. Para uma melhor experiência, é importante ficar atento a questões como tipo de painel de tela. Além disso, o suporte a tecnologias como HDR e Dolby Vision para imagem, e DTS:X e Dolby Atmos para som podem fazer a diferença no consumo de conteúdo na smart TV.

Por fim, no segmento premium do mercado estão os televisores com telas de resolução 8K (7680 x 4320 pixels). Aqui a oferta é reduzida a telas maiores e a modelos bem mais caros, de marcas como LG, Samsung e Sony.

Taxa de atualização

Esse dado técnico interessa principalmente aos gamers, mas pode ser relevante também para outros tipos de consumidores. A taxa de atualização é a medida de velocidade – ou frequência – em que a tela atualiza por segundo. O valor mais comum, válido para TVs de entrada e mesmo modelos intermediários, é de 60 Hz, o que significa que a tela exibe até 60 quadros por segundo.

TVs mais caras, como modelos das linhas OLED da LG e QLED da Samsung, podem contar com displays com o dobro de velocidade, capazes de atualizar 120 vezes por segundo (120 Hz). Isso garante imagens mais fluídas, algo fundamental para games e conteúdos com muitas cenas de ação, por exemplo, em que os frames passam mais rápido. No entanto, é bom lembrar que, para tirar o máximo proveito do recurso, é importante que o console ou PC seja capaz de gerar 120 imagens por segundo.

Outro ponto relevante diz respeito ao sincronismo com os 240 Hz usados pelo cinema. Telas de 120 Hz terão um comportamento mais próximo ao da experiência de assistir aos filmes numa sala de cinema, algo muito valorizado por cinéfilos.

É importante lembrar que, em termos de taxa de atualização, o que importa é o valor nativo da tela usada no televisor que você está pesquisando. Cientes da importância do recurso, fabricantes tendem a criar métodos que simulam o comportamento de displays de 120 Hz em televisores de 60 Hz com nomes como “TrueMotion” e “Clear Motion Rate”. Embora a abordagem corrija alguns aspectos e tenha suas vantagens, a experiência simulada não é a mesma da tecnologia nativa.

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HDR e HDR10+

Apesar da presença de tecnologias como HLG e Dolby Vision serem interessantes em uma smart TV, a realidade é que o HDR, em suas diferentes versões, é muito mais comum.

O que você deve valorizar em termos de HDR é o suporte ao padrão HDR10+, versão mais atual da tecnologia e que representa cores mais ricas e imagens de maior qualidade, desde que o conteúdo seja compatível. Versões mais simples, como HDR e HDR10, podem oferecer uma experiência de uso mais irregular a depender do modelo, dadas as discrepâncias entre diferentes tipos de tecnologia de tela.

Tamanho de tela

Começar seu processo de escolha pela resolução ajuda a ter uma ideia dos preços e do nível de tecnologia que você pode esperar da sua nova compra. Mas ter uma boa noção do tamanho do televisor é bem importante.

Telas grandes demais em um cômodo pequeno devem causar certo desconforto na hora de assistir, assim como uma tela muito pequena em ambientes maiores, o que vai limitar a percepção da resolução escolhidas e das tecnologias que fazem parte do televisor. Nosso guia oferece uma boa perspectiva a respeito de como ter uma noção geral do tamanho de tela recomendado para o seu espaço.

Sistema operacional

Embora existam vários tipos de sistema operacional para televisores, Tizen, da Samsung, webOS, da LG e Android TV, do Google e presente em TVs de TCL e Sony, entre outras, são as mais conhecidas. No entanto, plataformas mais simples podem ser encontradas em diversos produtos de entrada.

O que você deve procurar aqui é a oferta de apps das plataformas e a disponibilidade de lojas virtuais para encontrar esses aplicativos. Plataformas mais conhecidas vão garantir o acesso a apps como Globoplay e Netflix, além de uma infinidade de conteúdos e recursos para o seu televisor. Já alternativas mais simples e genéricas, comuns em TVs de entrada, podem decepcionar na oferta e variedade de apps disponíveis.

Interfaces

O importante em termos de interfaces é garantir que o seu aparelho cubra suas necessidades. Para maior versatilidade, o ideal é que o televisor tenha cerca de três entradas HDMI e duas portas USB, embora modelos de entrada costumem sacrificar algumas entradas.

Outro detalhe está na geração das interfaces. Se você quer ir atrás de um televisor com especificações para durar muitos anos, a novidade mais significativa do momento é o HDMI 2.1. A tecnologia permite vídeos até 10K e taxas altas, importante para quem deseja curtir games nos novos Playstation 5 (PS5) e Xbox Series X, por exemplo.

Outra dica é ficar atento à conectividade de rede: se seu televisor é 4K, faça questão de uma porta Ethernet para ligar o aparelho diretamente ao roteador, já que streaming de vídeo na resolução, por Wi-Fi, pode decepcionar.

Interfaces de som também são muito importantes. Modelos de TV mais simples podem trazer apenas saída de som óptica, enquanto produtos mais versáteis terão suporte a conectividade Bluetooth e até mesmo P2 para ligar caixas de som ou fones de ouvido via cabo.

Integração

Smart TVs podem disponibilizar uma grande variedade de formas de integração com a sua casa e outros dispositivos. Em produtos mais avançados, é possível realizar comandos de voz e utilizar assistentes virtuais, tornando o televisor mais um produto conectado no ambiente, permitindo interagir com lâmpadas, câmeras, portões, entre outros aparelhos IoT.

Num patamar mais básico, é interessante ficar de olho naquilo que sua potencial TV oferece na hora de distribuir conteúdo. Ter Chromecast embutido, por exemplo, pode contornar as limitações de uma loja e sistema operacional muito simples, já que você pode simplesmente fazer streaming a partir do celular.

Outro detalhe é que as marcas tendem a integrar bem seus produtos: se você tem celular da LG, em geral, televisores da fabricante terão mais recursos agregados ao seu smartphone. O mesmo vale para a Samsung, que conta com apps e recursos que ampliam as funcionalidades do televisor.

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