O Pix começa a funcionar a partir desta terça-feira (3) de forma limitada. Ao longo de duas semanas, alguns clientes de bancos e fintechs homologadas pelo Banco Central poderão utilizar todas as funções do sistema de pagamentos instantâneos, incluindo liquidação imediata e transações via QR Code.

No entanto, haverá uma restrição de horário, uma vez que o funcionamento 24 horas por dia só será liberado no lançamento para o público em geral, marcado para o dia 16 de novembro. A novidade promete ser uma alternativa aos TEDs e DOCs, soluções usadas para transferências bancárias. Entenda, a seguir, como vai funcionar o Pix nessa fase.

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Como funciona o Pix?

O Pix é o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central considerado uma evolução ao TED e DOC. Quem deseja receber transferências pelo Pix pode cadastrar e-mail, número de celular ou CPF (chave Pix) para informar ao pagador. Além disso, será possível utilizar um identificador numérico único ou os tradicionais dados de agência e conta, no caso do cliente de banco comercial.

A solução visa oferecer transações mais rápidas e baratas do que os meios convencionais, com o adicional de disponibilidade mais ampla e sem horário específico de funcionamento. Consumidores e empresas poderão enviar ou receber dinheiro entre si durante 24 horas por dia com liquidação em até 10 segundos – na prática, o dinheiro “cai na hora”, ao contrário do DOC e do TED.

Além disso, o Pix será sempre grátis para Pessoa Física até um teto de 30 transações por mês. A partir daí, o banco tem a permissão do Banco Central para cobrar taxas, mas cada instituição decidirá quanto e se irá cobrar de cada cliente. Algumas fintechs que já não tarifam TED e DOC já anunciaram que também não cobrarão pelo Pix.

Testes do Pix

Entre 3 e 15 de novembro, os clientes selecionados para utilizar o Pix na fase restrita poderão fazer transferências e receber pagamentos todos os dias, incluindo finais de semana, de 9h às 22h. A exceção fica por conta das quintas-feiras, quando o Pix inicia às 9h e permanece em operação ininterrupta até as 22h de sexta-feira.

Quem for selecionado terá acesso a todas as funções, incluindo iniciação de pagamentos e geração de QR Code para receber um pagamento, caso a instituição ofereça. Já quem não for selecionado poderá apenas receber um Pix, seja por meio de inserção manual dos dados da conta ou pela chave previamente cadastrada. A partir do dia 3, todos os consumidores também podem cadastrar novas chaves ou alterar chaves já criadas.

Nessa etapa, o Banco Central alerta que é possível haver momentos de interrupção do acesso ao Pix caso alguma instituição, por exemplo, perceba que precisa fazer algum ajuste nos sistemas. No entanto, o órgão reforça que não há qualquer risco de erro no processamento da operação já iniciada.

Quem poderá testar o Pix?

Segundo o Banco Central, as instituições autorizadas para oferecer o Pix ficarão a cargo de escolher uma parcela de seus clientes que poderão usar o sistema nesse período. A recomendação do BC é que instituições liberem o Pix para 1% a 5% dos usuários na primeira semana de funcionamento restrito, podendo aumentar na segunda semana. Quem for selecionado para o lançamento inicial deverá ser notificado pela instituição e poderá, então, começar a fazer transações via Pix, se assim o desejar. Quem já realizou o cadastro de chaves não, necessariamente, terá mais chan

... ces de ser selecionado para o teste.

Quais instituições financeiras irão disponibilizar o Pix?

762 bancos, iniciadores de pagamentos, cooperativas de crédito e outras instituições financeiras já homologadas pelo Banco Central estão liberadas para começar a oferecer o Pix a partir do dia 3 de novembro. Estarão aptas a participar do Pix na fase restrita os mesmos três tipos de contas compatíveis com o sistema na fase aberta: conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

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