O período de Black Friday não é marcado apenas pelas promoções, mas também por golpes e ações que podem infringir os direitos do consumidor. Em 2019, a presença de sites falsos para roubar dados e dinheiro do consumidor cresceu 233% em relação à 2018. Além disso, as reclamações relacionadas a promoções com “metade do dobro do preço” e "Black Fraude" foram recorrentes nas redes sociais e em plataformas como o Reclame Aqui. Na lista a seguir, explicamos esses e outros tipos de golpes (ou ações, no mínimo, irregulares) para que você fique atento e não caia nas armadilhas na Black Friday 2020.

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1. Preços muito baixos

Caso você encontre algum produto com um preço muito baixo, vale considerar que a situação pode ser um equívoco ou um bug no site, mesmo se tratando de uma loja confiável. Comprar um item com o preço preenchido incorretamente, como uma smart TV de R$ 3.000 custando R$ 300, é algo que a lei interpreta como má fé. Isso significa que, se o lojista comprovar que o valor fora da realidade foi fruto de um erro de cadastro, a compra é rejeitada sem qualquer tipo de ônus para o consumidor.

2. Promoções recebidas por SMS e e-mail

É bom ficar atento a respeito de promoções recebidas por mensagens de celular e e-mail. Em muitos casos, criminosos podem usar esses dois formatos como vetores de distribuição de golpes, encaminhando você para sites falsos.

Caso receba alguma promoção assim, verifique com cuidado o site para o qual elas apontam antes de clicar em páginas falsas, que copiam lojas famosas. Geralmente, a única diferença é o endereço com alguma letra diferente do verdadeiro, em uma estratégia que é usada para roubar dinheiro e dados do consumidor desatento. Outro cuidado importante é desconfiar de lojas que você nunca ouviu falar e pesquisar informações sobre sua reputação online para não cair em um golpe.

Veja também: quatro dicas para proteger suas informações online

3. Links patrocinados nas redes sociais

Assim como e-mails e SMS, links patrocinados em redes sociais podem ser usados para encaminhar o consumidor para sites falsos de lojas famosas, ou ainda, “lojas” falsas criadas apenas para a realização de golpes.

Outro cuidado relevante com redes sociais é o fato de que criminosos se aproveitam do momento de promoções e usam hashtags em evidência, como “#blackfriday2020” para propagar seu conteúdo para um público maior. Para evitar cair nesse tipo de golpe, é fundamental verificar a legitimidade do site para qual a postagem encaminha, seguindo as dicas do item anterior.

4. Produto pela “metade do dobro”

A pegadinha é conhecida, mas mesmo assim tem potencial para pegar usuários desatentos. Nas semanas que antecedem a Black Friday, algumas lojas aumentam os preços apenas para derrubá-los na promoção, dando a impressão de que estão oferecendo grandes descontos. Entretanto, na verdade, elas estão vendendo o produto pelo seu real valor.

Uma dica para evitar cair nesse truque é monitorar preços com a ajuda de ferramentas online. A partir disso, é possível buscar o produto desejado e estudar sua evolução de preços, identificando se o valor subiu no período anterior à Black Friday. Alguns exemplos são o Compare TechTudo e a extensão Black Friday de Verdade para Chrome.

5. Frete mais caro do que o produto

Na pressa da Black Friday, o consumidor pode encontrar um anúncio atrativo de um produto que interessa, verificar que o site é real e confiável e proceder até a confirmação da compra, quando descobre que,

... no fim das contas, o frete é mais caro do que o produto. Por vezes, o usuário só percebe o valor pago após a efetuação, o que torna o preço final pouco menor, ou até maior, do que seria fora da promoção.

A dica aqui é ficar atento ao valor final das compras, não apenas ao preço do produto. Antes de comprar, simule o valor do frete para o seu endereço e compare os totais – produto + frete – de várias lojas. Por fim, se o site da loja estiver mostrando um valor de frete na simulação e um valor mais alto no pagamento, você pode acionar o Procon.

6. Promoção muda de preço na hora do pagamento

O anúncio promove um desconto generoso, você confirmou que a página é real e que a loja tem histórico de ser confiável. Seleciona os produtos que deseja e se direciona ao carrinho de compras para descobrir que, no ato do pagamento, o valor total da sua compra acaba sendo maior do que o anunciado.

Esse tipo de prática consiste em uma infração dos Direitos do Consumidor e você terá direito de abrir uma reclamação a respeito da loja no Procon do seu estado. Lembre-se de documentar bem a sua queixa, mostrando o ocorrido com capturas de tela, para que o órgão possa agir.

7. Promoções que pedem dados antes da compra

Criminosos podem usar a Black Friday como uma ferramenta poderosa na busca de dados de usuários. Uma estratégia comum são ataques do tipo phishing, em que criminosos criam sites e promoções falsas com preços bem atrativos cujo único intuito é roubar seus dados. Desconfie de qualquer promoção que, antes de sequer adicionar um produto no carrinho, pede informações como seu número de CPF, dados bancários ou de cartão de crédito, endereço de e-mail ou alguma de suas senhas.

Nesse caso, o golpista está, na verdade, pescando por dados de usuários desatentos. Informações colhidas nesses ataques podem ser usadas para criação de perfis falsos na Internet, contração de empréstimos no nome da vítima, compras, além de outras formas de envolver a pessoa em ações criminosas e golpes.

Via Zerofox

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