A chave aleatória do Pix é um dos tipos de identificador para além do e-mail, CPF ou celular. A modalidade é voltada principalmente para quem prefere não repassar dados pessoais a desconhecidos e, dessa maneira, proteger a privacidade. Essa é uma das opções disponíveis no cadastro do Pix por alguns bancos e permite gerar um código para compartilhar com contatos e receber transferências. A seguir, confira seis perguntas e respostas para entender como funciona a chave aleatória do Pix.

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1. O que é a chave aleatória do Pix?

Como o nome já diz, a chave aleatória é um código gerado aleatoriamente pelo Banco Central, composto por letras e números e que permite ao usuário receber transferências de terceiros, sem precisar fornecer dados pessoais como e-mail, CPF ou telefone. As chaves aleatórias do Pix podem ser usadas uma única vez ou em várias transações sem que o usuário precise gerar novos códigos a cada transferência recebida.

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2. Quais são as vantagens de usar uma chave aleatória?

A chave aleatória oferece mais privacidade, pois evita que o usuário seja obrigado a fornecer dados privados a pessoas ou empresas desconhecidas. Essa modalidade ajuda a proteger as informações pessoais também porque é descartável: o usuário é quem escolher se deseja apagar a chave após receber uma transferência ou reutilizar o mesmo código para transações futuras. É possível remover a chave aleatória e criar uma nova a qualquer tempo.

Vale lembrar que, embora a chave aleatória não dê pistas do usuário, na hora de confirmar a transferência, os dados como nome completo e alguns dígitos do CPF serão exibidos na tela do pagador. Além disso, é importante ressaltar que nem todos os bancos permitem transferir para uma chave aleatória. O Nubank, por exemplo, ainda não permite inserir um código do tipo na hora de realizar um Pix. Antes de fornecer uma chave aleatória, portanto, é preciso saber se a instituição do pagador aceita esse tipo de identificador.

3. Como gerar uma chave aleatória?

Para gerar uma chave aleatória, o usuário deve utilizar o aplicativo do banco ou fintech que ofereça cadastro no Pix. Os menus podem mudar, então, é preciso procurar a função de cadastro de chaves e selecionar a opção “chave aleatória”. Por ser um código alfanumérico extenso, o usuário deve copiar a chave aleatória e colar em uma mensagem para compartilhar com um contato. Dessa maneira, é possível reduzir as chances de eventuais erros de digitação que podem impedir a transferência.

4. Dá para desvincular?

Caso o usuário prefira, é possível apagar a chave aleatória atual e gerar uma nova, executando o mesmo procedimento que usou para criar a primeira chave. A partir daí o código antigo estará automaticamente desvinculado da conta bancária. Ela estará, portanto, excluída definitivamente e não poderá mais ser utilizada para receber dinheiro ou vinculada a outra conta de usuário do Pix. Vale lembrar que, diferente da regra válida para o CPF e telefone, por exemplo, é possível gerar chaves aleatórias em vários bancos – elas sempre serão diferentes umas das outras.

5. Como fazer um Pix usando uma chave aleatória?

Para fazer um Pix usando a chave aleatória, basta acessar o aplicativo do banco como de costume e selecionar, nas alternativas do Pix, a opção de chave aleatória para transferência. Em seguida, o usuário deve colar a sequência alfanumérica fornecida pelo recebedor do pagamento no campo de destinatário e verificar os dados na tela de confirmação.

O Pix via chave aleat�

... �ria não deve ser confundido com o “Pix Copia e Cola”, que é uma função que permite copiar e colar o QR Code de uma determinada conta em forma de texto. Essa função costuma ficar em um menu diferente daquele que mostra as opções de chaves de destinatário para escolher na hora de realizar uma transferência. Sua função é permitir o uso de QR Code para pagar quando não é possível ler a imagem utilizando a câmera do celular.

6. Existe a possibilidade de duas pessoas terem a mesma chave?

Não, apenas uma pessoa poderá ter a mesma chave aleatória. Isso porque, muito embora as chaves sejam geradas via aplicativo do banco, a responsabilidade pelo fornecimento do código é do Banco Central. A instituição dessa maneira, é quem efetivamente controla as sequências de forma centralizada, garantindo que nenhuma chave aleatória será igual à outra.

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