Subverse é um game de entretenimento adulto que tem atraído a atenção de jogadores por sua proposta de oferecer um produto de alta qualidade, em contraste com boa parte dos jogos de sua categoria. Seu desenvolvimento está nas mãos do Studio FOW, uma produtora com experiência no meio adulto, conhecida por animações em 3D e jogos eróticos simples. O título conta com cenas de sexo, que, segundo os produtores, são a parte principal da história.

Confira, a seguir, alguns fatos curiosos sobre Subverse, seus requisitos e saiba mais sobre o lançamento financiado pelo Kickstarter, com previsão de lançamento para PC (via Steam) no primeiro trimestre de 2021.

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O desenvolvimento do projeto se concretizou após uma campanha de financiamento coletivo bem-sucedida no site Kickstarter, iniciada em março de 2019. A produtora demonstrou o conceito do game e solicitou uma quantia de 100 mil libras (quase R$ 700 mil) para os jogadores, oferecendo recompensas aos apoiadores, como acesso antecipado e até mesmo áreas VIP dentro do jogo. A empresa arrecadou mais de 1,6 milhão de libras (quase R$ 11,20 milhões) e se tornou uma das 20 maiores campanhas de jogos já realizadas na plataforma.

1. Qual é a proposta do jogo?

Subverse é um jogo de exploração espacial inspirado em Mass Effect, que adiciona alguns elementos cômicos, mas não exatamente faz uma paródia do RPG da Electronic Arts. A ideia é que o jogador explore diversos planetas, se relacione com as personagens que encontrar pelo espaço e desenvolva suas conexões com cada uma delas.

O game terá cenas de sexo, que, de acordo com os produtores, são a parte principal do jogo. No entanto, a produção também afirmou que todo o contexto trazido pelo conteúdo ao redor do game que torna os momentos sexuais significativos.

2. Qual é o gênero do jogo?

Jogos voltados para o público adulto costumam ser "Visual Novels". Subverse, por outro lado, é um RPG completo com elementos de estratégia e nave. A jogabilidade em si é dividida em duas partes: ao visitar os planetas, é possível lutar contra inimigos, como em um jogo de estratégia em turnos. Já ao explorar o espaço, o jogador utiliza sua nave Phoenix em um estilo retrô "shoot'em up", como os clássicos jogos de nave dos anos 80 e 90. Os personagens sobem de nível ao vencerem batalhas, e sua nave também pode ser melhorada.

3. Quem é o protagonista?

O jogador assume o papel do Capitão da grande nave "Mary Celeste", que pode ser moradia para várias pessoas. No trailer do game, a descrição do personagem é de que ele é um "perdedor", e provavelmente cabe ao usuário mudar isso.

Uma má notícia é que não há escolha de gênero para o capitão. Os desenvolvedores disseram que gostariam de ter implementado essa possibilidade, mas que ela foi inviabilizada pelo planejamento e pelos custos. A personalização do modelo também será limitada, permitindo apenas diferentes máscaras.

4. Quantas personagens o jogo terá?

O game conta com um total de 10 personagens com quem o jogador pode desenvolver um relacionamento, sendo que quase todas podem acompanhá-lo em batalha. A única exceção, por enquanto, é a robô DEMI, que prefere ficar na nave. Quando o jogo for lançado, ele será dividido em capítulos, e, no início, será possível apenas ter relacionamentos com as personagens DEMI, Lily e Killision.

5. O que são os Manticores?

Além das personagens que o jogador poderá recrutar para batalha, sua equipe será, também, composta por "Manticores", c

... riaturas geradas artificialmente que lutam como seu exército. Cada Manticore terá um tipo diferente e habilidades especiais que poderão tornar mais fácil o enfrentamento contra certos inimigos.

Os oponentes, por sua vez, são divididos em diferentes facções, com vantagens e fraquezas específicas. Durante a exploração, será possível obter materiais para criar variados tipos de Manticore.

6. Qual é a duração aproximada do jogo?

Segundo o produtor sênior do game, Kristoff, haverá mais de 30 horas de jogo na versão final de Subverse. A marca de 30 horas era a meta inicial para a campanha, com um roteiro de aproximadamente 100 páginas. No entanto, o enredo, atualmente, já ocupa mais do que o dobro disso. Mesmo após terminar a campanha, o jogador ainda pode explorar livremente para procurar mais conteúdo que possa não ter descoberto no início.

7. Polêmica no primeiro gameplay

Apesar de estar em desenvolvimento há um bom tempo, Subverse nunca havia demonstrado sua gameplay antes. No último dia 28 de novembro, em um vídeo lançado em parceria com um YouTuber, o jogo gerou polêmica.

O motivo é que a empresa escolheu o YouTuber de extrema-direita Arch (anteriormente Arch Warhammer) para ter acesso exclusivo em um vídeo de 50 minutos da jogabilidade. O produtor de conteúdo em questão já foi criticado por usuários após dar algumas declarações consideradas racistas e misóginas.

A empresa teve dificuldade em responder à polêmica e ganhou rejeição de parte dos apoiadores por conta da escolha. Inicialmente, em 30 de novembro, um pedido de desculpas foi publicado, em que o Studio FOW afirmou não ter investigado suficiente o passado do YouTuber escolhido antes de fechar a parceria. Pouco depois, no entanto, este post foi substituído por outro comunicado, afirmando que o jogo não teria lados políticos. Por fim, um novo pedido de desculpas foi postado novamente, desta vez reconhecendo a dificuldade de comunicação da empresa.

8. Requisitos mínimos

O jogo demanda placa de vídeo aplicada e pode ser considerado relativamente pesado. Confira, abaixo, os requisitos mínimos para jogar Subverse.

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