A AMD anunciou os chips Ryzen 5000 para notebooks durante a CES 2021. Os processadores contam com arquitetura Zen3 de 7 nanômetros (nm), prometem entregar laptops com bateria de até 17,5 horas e são uma opção aos produtos da Intel de 11ª geração. A nova linha já está confirmada em laptops de várias marcas, como o Aspire Nitro 5 da Acer, o Legion da Lenovo, e o Zenbook e o VivoBook da Asus – em versões sem previsão de chegada ao Brasil.

As CPUs chegam ainda com ganhos de 23% em desempenho single-core e de 108% em multicore quando comparados à geração passada dos Ryzen. A seguir, saiba tudo sobre os novos processadores, seus tipos de uso indicados, alguns dos modelos disponíveis, entre outros detalhes.

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A linha Ryzen 5000 é composta por três famílias diferentes de processadores. A primeira é a linha U, que o consumidor encontrará em laptops com perfil mais portátil e fino. Em seguida vem a série H, com processadores mais poderosos e indicados a notebooks gamer ou workstations móveis. Por fim estão os modelos Pro, com um conjunto de recursos e hardware que deve torná-los mais interessantes para notebooks corporativos e construídos de olho no mercado empresarial.

Essa nova família de processadores conta com a arquitetura Zen3 da AMD, feita em um processo de 7 nm. Segundo a fabricante, isso vai render, em média, 17,5 horas de bateria a notebooks equipados com os modelos. Outro efeito da nova arquitetura é que há mais espaço no pacote, permitindo que a AMD seja a única marca a oferecer CPUs para ultrabooks com oito núcleos.

De acordo com a fabricante, o consumidor pode esperar ganhos de até 23% em desempenho single-core (usando apenas um núcleo do processador) e de 108% no multi-core, quando o chip usa todos os núcleos e threads.

Desempenho gráfico integrado

Um destaque dos processadores é a oferta de processamento gráfico integrado mais avançado em virtude do conhecimento construído em anos de evolução das Radeon em PCs e consoles. Para os novos Ryzen, a AMD promete avanços significativos, com GPUs chegando a 2,1 GHz de velocidade e entregando desempenho gráfico até 171% superior.

Performance em ultraportáteis

Notebooks equipados com processadores da série U, como o novo Ryzen 7 5800U, prometem performance e autonomia para rivalizar diretamente com a Intel, marca que domina o segmento há quase uma década.

A AMD enfatiza que apenas os Ryzen permitem processadores octa-core nesse formato no momento, além de prometer autonomia de bateria na casa das 17,5 horas. Em termos de performance, a marca divulgou números que mostram os novos Ryzen 7 5800U empatando com o Core i7 1165G7 da Intel em aplicações de produtividade.

Usando como exemplo o Ryzen 5 5600U, a marca comparou performance gráfica e indica que o processador com sua Radeon integrada é capaz de, sozinho, encarar games como PUBG no Full HD com gráficos no low, ou jogos competitivos como League of Legends (LoL) e CS:GO.

Notebooks gamer premium com Ryzen

A linha H também deverá se tornar mais comum entre notebooks para jogos e workstations móveis. A série terá modelos de 35 Watts de dissipação térmica, velocidades de 3,0 a 4,8 GHz e design octa-core com 16 linhas de execução (threads).

Comparando o Ryzen 9 5980HS com o Core i9 10980HK (a In

... tel ainda não lançou versões Core i9 da linha H de 11ª geração), a AMD mostra vantagem em testes. Isso acontece no Cinebench R20 em single-core, com o Ryzen somando 601 pontos contra 514 da Intel, ou de 4.349 contra 3.892 no multi-core, sempre favorecendo o Ryzen 9.

Com suporte a overclock e níveis altos de performance, a AMD acredita que a linha toda garante a portáteis voltados para o mercado gamer desempenho comparável ao de desktops – algo que, vale lembrar, reproduz discurso semelhante da Intel.

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