Um estudo mostra que apenas 2,5% dos computadores do mundo são dedicados a jogos, mas são responsáveis pelo consumo de 20% da energia elétrica gasta em PCs. Os números pertencem a um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, que mostra o quão ineficiente máquinas poderosas são em termos de consumo de energia.
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Evan Mills, um dos autores do estudo, calcula que, por ano, “um típico computador gamer consome 1.400 kWh (kilowatt hora), o equivalente a seis vezes o consumo de um PC normal ou 10 vezes a energia gasta por um console de videogame”. O pesquisador vai além, explicando que é como se 25 usinas capazes de abastecer uma cidade cada funcionassem em tempo integral para suprir essa demanda no mundo todo.
Por ano, segundo o estudo, computadores para jogos sugam um total de US$ 10 bilhões em energia elétrica, o equivalente a 75 terawatts por hora. E esse consumo só tende a aumentar, já que as previsões de vendas de computadores e hardware voltado para jogos no PC deve dobrar até 2020.
O estudo aponta para um detalhe importante: fabricantes de componentes usados em computadores desse tipo não são obrigados a classificá-los em função da sua eficiência energética, como os eletrodomésticos que, no Brasil, ganham o selo Procel. De acordo com o estudo, enquadrar a indústria em padrões de eficiência como esse seriam benéfico, já que motivaria a competitividade entre fabricantes na busca por soluções mais eficientes.
A ausência desses padrões, de acordo com a pesquisa, acaba levando a situações em que um mesmo componente de diferentes fabricantes pode atingir performance similar, mas com variações de consumo elétrico bastante desiguais. Como o mercado não divulga e não coloca em evidência aspectos referentes ao consumo na hora de promover seus produtos, o consumidor acaba incapaz de sequer tentar escolher o hardware a partir da eficiência.
Como consumir menos?
De acordo com a pesquisa, durante a realização do estudo, foram construídos cinco computadores gamers, cada um deles foi com foco na eficiência. A última versão apresentou economia de 50% de energia com o mesmo desempenho, se comparada às versões convencionais, que privilegiam a performance acima de tudo.
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A grande questão é que, com medidas simples e uso racional, a voracidade dos computadores de jogos pode ser diminuída, sem comprometer a performance e até possibilitando aumento de vida útil em virtude da diminuição do calor gerado e dos indíces de ruído. Na avaliação dos pesquisadores, medidas simples, é possível derrubar a quantidade de eletricidade consumida em 75%.
Via Motherboard
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