Google está com um novo projeto experimental chamado “Google Posts”, que mistura rede social e resultados de buscas. A página oficial mostra que o teste desse novo recurso será realizado nas eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2016. Mas, já dá uma prévia do que vai acontecer. Com a novidade, personalidades poderão escrever posts em páginas de resultados de busca referentes a seus nomes, como se estivessem usando  Facebook ou Google+ .

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O Google cita ainda que a função poderá ser expandida para outras organizações no futuro; saiba tudo.

Google Posts permite que figuras públicas limitadas publiquem diretamente na página de buscas (Foto: Divulgação/Google)

Como funciona o Google Posts

O Google está mostrando publicações de notas feitas por figuras públicas nos resultados das buscas, em tempo real. É possível adicionar posts na mesma interface da página de pesquisa do Google, e esse posts são mostrados para os internautas em formato de cards com grande destaque. O processo é muito parecido com escrever um post no Facebook e pode ser um rival direto e de peso.

Em vez de publicar uma nota pública na sua página de fãs e seguidores, a celebridade usará a página de busca com resultados sobre seu nome, atingindo um público gigantes, fora da rede social.

Como usar o Google Posts

Segundo o The Verge, a gigante das buscas afirmou que o serviço ainda não está nomeado definitivamente como Google Posts, mas o apelido já pegou. Em imagens divulgadas pelo ArsTechnica, aparecem os posts adicionados pela candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, entre os resultados das buscas orgânicas do Google. Na ferramenta, é possível aplicar itens como textos, imagens e vídeos. Nos testes do TechTudo, o recurso só funciona com buscas em inglês por "nome do candidato +issues". Neste caso, foi usado o termo "hillary issues" que retornou uma chuva de conteúdo.

O Google mostrou uma série de opiniões de Hillary Clinton sobre temas como: imigração, aborto, armas de fogo, impostos, saúde, economia, direitos civis, educação, segurança nacional e outros temas fortes.

Candidata Hillary Clinton teve seu posts exibido no topo da tela de buscas (Foto: Reprodução/Arstechnica)

Google Posts para empresas

O Google diz que vai experimentar a nova função apenas durante a campanha presidencial dos EUA, mas, apesar disso, uma possível versão do serviço bem semelhante a que vem sendo divulgada foi descoberta. O blog de Mike Blumenthal apresentou imagens de uma possível página "Post" da Andrew Jewelers, rede de joalherias norte-americana. O blog mostrou também que, caso o usuário clique no item, é redirecionado a uma página exclusiva, contendo posts com imagens, texto, e até vídeos.

Na página oficial do Google Posts que está no ar (posts.google.com), é possível compartilhar os cards em outras redes sociais, como Facebook, Twitter e até por e-mail. O botão de compartilhamento está presente in

... clusive no card compacto, exibido entre os resultados das pesquisas. Por enquanto, não estão disponíveis ações mais avançadas de interação com o internauta, como comentários e curtidas.
Página de joalheria é semelhante ao mostrado no projeto experimental do Google Posts (Foto: Reprodução/Barbara Mannara)

Parece ser um investimento do Google em uma ferramenta que aos poucos pode se expandir para o uso de marcas, empresas, ações governamentais e, possivelmente, celebridades, mas não para o usuário final que se atém a buscas e consumir conteúdo. “No futuro, pretendemos torná-lo disponível para outras figuras e organizações proeminentes. Se você estiver interessado, por favor, junte-se à lista de espera”, diz o site. Não há previsão para o lançamento do serviço, marcado para 2016.

Ferramenta permite fazer postagens com textos, fotos e vídeos (Foto: Divulgação/Google)

Vale lembrar que as eleições norte-americanas para escolher o sucessor do atual presidente Barack Obama acontecerão em novembro deste ano. Então, antes disso, deve-se ouvir mais sobre o Google Posts. Não há informações sobre a aplicação do Google Posts em eleições de outros países.

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Fila de espera?

No site do “Google Posts” há a possibilidade de preencher um cadastro para fazer parte da fila de espera para o serviço (google.com/posts/waitlist). Nos dados é solicitado que o usuário adicione o nome, e-mail e notas adicionais (opcional). Basta clicar em “enviar” para mandar o Formulário do Google. É uma forma das empresas ou serviços demonstrarem interesse em participar do projeto.

Página do Google permite preencher formulário para lista de espera (Foto: Divulgação/Google)

O que isso muda nas redes sociais e nas buscas?

O “ Google Posts” é um canal de comunicação direta com figuras públicas. Por enquanto, as redes sociais continuam funcionam de forma bem diferente do que já se sabe sobre o novo recurso, além de oferecerem interações mais completas, já que o serviço parece ser um canal de "mão única".

O Google Posts aparece com o visual semelhante à rede social Google Plus. Segundo o Arstechnica, será possível adicionar as postagens Google+ nos cards do Google Posts, mas não há informações mais completas sobre a compatibilidade com outros sites concorrentes como Facebook e Twitter.

Já sobre as buscas, o “Google Posts” permite uma forma mais prática de acessar o conteúdo produzido por determinada figura pública. Assim, a postagem personalizada é exibida em tempo real e compartilhada pelo internauta, se preferir, diretamente na tela das buscas, sem precisar perder tempo acessando o perfil do Google+ ou o feed de qualquer outro site. Com isso, é possível ter acesso a notas públicas com mais facilidade.

Mas, qual é o lado ruim? A página de resultados de pesquisas pode ganhar mais um carrossel com imagens e textos, lotando a interface com um conteúdo que nem sempre é desejado por quem busca por links e conteúdo de sites. Isso pode atrapalhar, principalmente se aparecer com “cara de anúncio”, caso o serviço se expanda para marcas de produtos. Conforme as imagens divulgadas, o recurso deve estar disponível para visualização pelo computador e celular e vai "empurrar links de sites para baixo".

Via Arstechnica, The Verge, Google Posts



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