A NVIDIA realizou a abertura da GTC 2016 (GPU Technology Conference) na terça-feira (5). No evento desse ano, a fabricante apresentou dados das novas GPUs Pascal, com 15 bilhões de transistores, além do DGX-1, um supercomputador com deep learning. 

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A tecnologia NVLink, desenvolvida para ligar uma GPU via comunicação rápida e o interesse da Nvidia em realidade virtual também foram temas da apresentação. Confira todos os detalhes sobre as novidades. 

Supercomputador DGX-1 tem deep learning, foco em inteligência artificial (Foto: Divulgação/Nvidia)

Pascal

Apesar de não ter apresentado uma Geforce GTX 1080 com a nova arquitetura Pascal, a Nvidia demonstrou o poder de seus processadores aplicados a soluções destinadas a datacenters. Para vender a ideia desses produtos, alguns aspectos sobre as novas GPUs Pascal foram confirmados, a começar pela enorme quantidade de transistores.

Com 15 bilhões de componentes, o dobro do total encontrado no interior dos chips atuais da Nvidia, as GPUs terão maior capacidade de realização de cálculos por parte do processador. 

GPU Pascal da Nvidia tem 15 bilhões de transistores (Foto: Divulgação/Nvidia)

Outra novidade foi a chegada do padrão de memórias HBM aos produtos Nvidia. No caso da Tesla P100, primeira GPU a rodar com Pascal, o padrão de memória escolhido será o de segunda geração, com processador de 16 nanômetros e design FinFET. 

Com as configurações gerais, a GPU Tesla P100 roda com 16 GB de memória RAM HBM2, conectadas ao processador Pascal por meio de uma interface de 4096 bits de largura. Como base de comparação, placas de vídeo mais caras para desktop atuais se limitam a interfaces mais estreitas, a 384 bits.

A tecnologia NVLink também ganhou destaque na apresentação. Desenvolvida para ligar a GPU a outros componentes do sistema por meio de uma via de comunicação ultrarrápida, a interface permite que o processador gráfico converse com uma CPU, por exemplo, a uma taxa até cinco vezes superior àquela possível via PCIe. 

Realidade virtual e supercomputador inteligente

A Nvidia também demonstrou interesse na realidade virtual. Batizado de VRWorks, a ferramenta de criação passa a integrar um SDK (pacote de desenvolvimento de software) chamado Jetson, que reúne todas as ferramentas da fabricante usadas por programadores e designers, como GameWorks, DesingWorks, ComputeWorks e DriveWorks.

Em relação à inteligência artificial, a companhia destacou a criação de produtos e serviços como carros que dirigem sozinhos e projetos que aproveitem o deep learning, termo usado para classificar PCs e sistemas capazes de aprenderem coisas novas com o tempo.

E

... ntre os projetos, o supercomputador NVIDIA DGX-1 terá processamento equivalente a 250 servidores x86, com arquitetura Pascal na Tesla P100. 
Fabricante também demonstrou interesse em realidade virtual (Foto: Divulgação/Nvidia)

Via NvidiaUStream

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