A variante do Galaxy S7 da Samsung que roda com processador Exynos, a mesma vendida no Brasil, consome menos bateria do que a versão com chipset Snapdragon, da Qualcomm, exclusivo do mercado norte-americano. Na média, a versão Exynos consome 71% menos energia para realizar as mesmas tarefas, com a mesma performance, do que modelo com o processador da Qualcomm.

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Os testes foram realizados pelo site americano Phone Arena e compararam o consumo em cenários de uso considerados exigentes para a bateria, como streaming de música e vídeo. Também foram feitos testes de benchmarks mais radicais a respeito do componente, apontando um resultado que dá enorme vantagem ao Exynos.

Galaxy S7 e S7 Edge com processador Exynos apresentam grande vantagem em termos de consumo quando comparados às versões com processador da Qualcomm (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)


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Enquanto a performance bruta dos dois processadores é bastante similar, conforme uma série de comparativos vem demonstrando desde o lançamento, há uma grande diferença em termos de eficiência energética. Nos testes, fica claro que o Galaxy S7 com processador Exynos economiza bastante energia.

Vale lembrar que, apesar da diferença na origem dos processadores (o Snapdragon 820 é desenvolvido pela Qualcomm e o Exynos 8890 pela Samsung), todos os Galaxy S7 possuem a mesma bateria de 3.000 mAh.

Nos primeiros dois gráficos, quanto menor a barra, melhor o desempenho. No último gráfico, quanto maior a barra, melhor o desempenho (Foto: Reprodução/PhoneArena)

Os dois primeiros gráficos expõem o comparativo entre os S7 com Exynos e Snapdragon, além do HTC 10 e do LG G5, que também contam com o Snapdragon 820 usado pela Samsung. As barras verde e vermelha destacam as performances dos Galaxy, com evidente vantagem para o Exynos. No terceiro gráfico, que mede a duração absoluta da bateria em benchmark, mais uma vez, a superioridade do Exynos é evidente.

Uma das pistas para tentar entender porque o Galaxy S7 com Exynos tem apetite tão mais moderado que o irmão com Snapdragon pode estar na origem do processador. Como a própria Samsung desenha e fabrica o Exynos, seu smartphone acaba se beneficiando de um ciclo de desenvolvimento que pode privilegiar otimizações para essa CPU. O mesmo não ocorre com o Snapdragon, que pode ser encontrado numa grande quantidade de celulares de várias fabricantes diferentes.

Confira o vídeo de lançamento do Galaxy S7 durante a MWC 2016.

Processadores diferentes, celulares iguais

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A política de usar vários processadores diferentes não é nova e nem se restringe à Samsung.

LG G5 terá versão para o Brasil com processador inferior (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

A LG, por exemplo, recentemente lançou no Brasil o LG G5 SE, uma versão do LG G5 com processador inferior àquela que pode ser adquirida no exterior. Nos Estados Unidos, o Moto Z vai rodar com uma CPU mais forte do que aquela que será aplicada nas versões do mesmo aparelho a serem oferecidas em outros países: embora o Snapdragon 820 seja o mesmo no mundo todo, nos Estados Unidos o chip será acelerado para 2,2 GHz.

Entre as razões para esse tipo de política estão relação entre custos de fabricação e preços ao consumidor final, além de especificidades locais: de acordo com a Motorola, o Moto Z norte-americano precisa de mais fôlego no processador para atender exigências de operadoras locais.

Via Phone Arena

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