O terceiro ano de "vida" do Xbox One foi realmente especial. Afinal, a plataforma quebrou recordes de vendas, ganhou uma versão compacta e mais potente e, é claro, recebeu grandes exclusivos de peso, como Gears of War 4, Quantum Break, Dead Rising 4 e Forza Horizon 3. Confira a lista com os maiores nomes de 2016 para o console da Microsoft:

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Gears of War 4

Uma das maiores franquias da Microsoft retorna em grande estilo. O primeiro jogo inédito da série Gears of War para a nova geração explora a história de JD Fenix, filho do carismático protagonista, Marcus Fenix, 25 anos após os acontecimentos de Gears of War 3. O game também investe pesado no modo online, agora com foco em competições oficiais.

Como era de se esperar, o modo campanha é o grande destaque, com cenas intensas de ação e um sistema de cobertura aprimorado, capaz de deixar as mecânicas de tiro ainda mais precisas. O modo Horda 3.0, que funciona em até cinco jogadores, garante um fator replay ainda maior e complementa o pacote.

Overwatch

Eleito o melhor jogo do ano no Game Awards 2016 e, também no Techtudo, Overwatch mostrou que a Blizzard também sabe fazer FPS. O título ganhou espaço no cenário competitivo ao oferecer personagens variados e conquistou fãs de diferentes gêneros com seu gameplay acessível.

Embora seja essencialmente multiplayer, com embates em arenas fechadas, Overwatch traz camadas extras de complexidade, uma vez que os heróis têm habilidades únicas. Cenários bem projetados e um estilo artístico singular complementam a divertida experiência.

Dead Rising 4

Dead Rising 4 é o último grande lançamento do ano para o Xbox One. Dando continuidade à evolução da série, o game oferece um mundo aberto repleto de zumbis, com veículos inusitados e dezenas de armas personalizáveis. A novidade é a volta do jornalista fotográfico Frank West como personagem principal, que também protagonizou o primeiro game.

Dead Rising 4 oferece um mundo aberto repleto de zumbis (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

West parte em busca de um furo jornalístico e acaba tendo que retornar à pacata cidade de Willamette, assolada pelo misterioso vírus às vésperas do período de Black Friday. O humor característico foi mantido, assim como o arsenal insano de equipamentos.

Forza Horizon 3

Vencedor da categoria Melhor Jogo de Corrida no Game Awards, Forza Horizon 3 merece todos os elogios possíveis, afinal, é um dos games mais completos da atual geração, capaz de agradar até quem não é fã de velocidade. Os rachas acontecem em uma bela representação do território australiano.

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Graficamente impecável, com um dos melhores visuais fotorrealistas já vistos em um jogo de videogame, Horizon 3 ainda conta com o sistema drivatar mais inteligente e refinado, modo multijogador conectado ao universo single-player, centenas veículos desbloqueáveis e um imenso mapa recheado de desafios acrobáticos e de corrida.

Final Fantasy XV

Depois de seu longo ciclo de desenvolvimento que durou mais de uma década, Final Fantasy XV finalmente foi lançado nos consoles. O ambicioso RPG presenteia o jogador com mecânicas renovadas, influências bem-vindas de RPGs ocidentais e um extenso mundo totalmente explorável.

Final Fantasy XV presenteia o jogador com mecânicas renovadas e influências bem-vindas de RPGs ocidentais (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

A trama, na verdade, não é tão detalhada como nos jogos anteriores, sendo previsível e repleta de clichês. No entanto, o moderno sistema de combate voltado à ação faz valer cada segundo investido na jornada. Prepare-se para perder a vida social: Final Fantasy XV pode fazê-lo ultrapassar facilmente mais de 100 horas com o joystick na mão.

Dark Souls 3

Dark Souls 3 coloca um ponto final na franquia da empresa japonesa From Software. Mesmo sem apresentar muitas novidades, o punitivo game tem Hidetaka Miyazaki, responsável pelo primeiro Dark Souls, à frente do projeto.

Dark Souls 3 é o último jogo da From Software (Reprodução/Victor Teixeira)

O reino de Lothric traz 12 áreas interligadas e chefes que colocam à prova todas as habilidades do usuário. O sistema de combate, por sua vez, está mais veloz em comparação aos jogos anteriores, o que garante um dinamismo maior às batalhas. Ainda há a possibilidade de fazer três finais diferentes dependendo dos rumos tomados pelo personagem.

Titanfall 2

Titanfall 2 conseguiu corrigir o maior erro do primeiro game: a ausência de uma história. O inédito modo campanha, que explora a relação de amizade e confiança entre piloto e titã, é conduzido em ritmo cinematográfico. Apesar de sua curta duração, a trama se sobressai pelas cenas intensas de ação e reviravoltas surpreendentes.

O robusto modo multiplayer acerta em todos os aspectos e aposta em amplas arenas, com mapas verticais bem projetados. O maior mérito de Titanfall 2 é, sem dúvidas, ser acessível a jogadores pouco familiarizados com o gênero FPS, dado que as mecânicas de tiro funcionam de forma exemplar, seja como piloto ou titã.

Battlefield 1

Atendendo a pedidos dos fãs, o décimo quarto jogo da franquia Battlefield retornou ao passado para trazer confrontos ambientados na Primeira Guerra. O modo campanha coloca o jogador sob a perspectiva de mais de um personagem em diferentes períodos das batalhas, o que torna a experiência mais imersiva.

Visualmente falando, o game esbanja detalhes e efeitos caprichados em iluminação e densidade de sombras. É, de longe, o título mais bonito da atual geração, graças ao potencial do motor gráfico Frostbite. O modo online tem modos que suportam até 64 jogadores e uma grande variedade de veículos para embates terrestres e aéreos.

ReCore

Produzido pelo idealizador de Mega Man, Keiji Inafune, ReCore foi o primeiro jogo da família Xbox a colocar em prática o recurso Play Anywhere, que permite jogar a mesma versão de console no PC, inclusive com o progresso compartilhado.

Recore (Reprodução/Victor Teixeira)

Trata-se de um jogo de aventura em terceira pessoa com grande foco em exploração e desafios de plataforma. A história de Joule e seu cachorro de lata pode não ser tão profunda, porém o desértico mapa aberto é recheado de missões e segredos.

O sistema de combate arcade remete a clássicos jogos do gênero e conta com a trava de mira automática nos inimigos. Uma jornada nostálgica, altamente recomendável a quem curte reviver a era do PlayStation 2 e Dreamcast.

Quantum break

Idealizado pela Remedy em parceria com a Microsoft, Quantum Break foi uma das principais apostas do Xbox One para o primeiro semestre de 2016. Com foco na narrativa, o game coloca o jogador na pele do personagem Jack Joyce, interpretado pelo ator Shawn Ashmore.

Quantum Break (Foto: Divulgação/Remedy)

O protagonista descobre poderes especiais ao longo da jornada e, a partir daí, consegue manipular o tempo da forma que bem entender. A dinâmica de combate à la Matrix, aliada a uma estética realista incrementada com atores reais, garante cenas dignas de Hollywood. Eis um game positivamente fora da curva no Xbox One.

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