Resident Evil 0 HD, Layers of Fear e Pony Island são alguns dos grandes destaques deste ano entre os jogos de terror. O gênero sofreu com vários adiamentos para 2017, mas ainda assim conseguiu mostrar que é capaz de gerar novas ideias, atualizar grandes clássicos e mergulhar, ainda na nova tecnologia de realidade virtual. Confira a lista que preparamos com os melhores jogos de terror lançados em 2016.

Conheça os mais esperados jogos de terror para o PlayStation VR

Resident Evil 0 HD

Resident Evil 0 HD é sem dúvidas uma das melhores remasterizações deste ano. Em 2015 os fãs desta consagrada série de terror foram presenteados com Resident Evil HD Remaster, que levou uma versão modernizada do clássico para a nova geração. Este ano foi a vez de um jogo muito querido pelo fãs e que nem todos tiveram a oportunidade de experimentá-lo – em especial para aqueles que não tinham um GameCube na época.

Residente Evil 0 HD: relembre os melhores jogos de terror lançados em 2016 (Foto: Divulgação/Steam)

Resident Evil 0 é um prólogo que releva os acontecimentos antes do incidente da Mansão, em Resident Evil. O título envelheceu muito bem e recebeu um belo capricho nos gráficos, mantendo a jogabilidade original que encantou os fãs no GameCube. Ele carrega a essencial da série em suas mecânicas, desafios e principalmente na história.

Layers of Fear

Layers of Fear foi uma das grandes surpresas para o gênero do terror. Seguindo a tendência de jogos em primeira pessoa, o título apostou em uma experiência mais pessoal, na visão de um protagonista que beira a linha da realidade e insanidade. Ele é um pintor que necessita concluir sua grande obra prima. Contudo, em meio a memórias, pesadelos e alucinações, ele precisa definir o que é mais importante em sua vida.

Layers of Fear impressionou pelos realismo dos cenários e animações (Foto: Divulgação/Steam)

O título impressionou pelos realismo dos cenários e animações chave que mergulham o jogador na mente do pintor e sua insanidade. Apesar de ter sido lançado um ano antes em acesso antecipado, sua versão completa chegou ao PC e consoles apenas neste ano, acompanhada do DLC Inheritance, que traz uma nova perspectiva da história.

Pony Island

Pony Island pode ser considerado uma das ideias mais geniais do ano. E, não, ele não é um jogo sobre pôneis. O título abusa do terror psicológico em um cenário inusitado, enganando o jogador a todo o momento. Ele é um jogo de quebra-cabeças ou pelo menos é isso que ele quer que você pense. Na realidade, o jogador acaba preso no limbo, que estranhamente está dentro de uma máquina de arcade. Seu inimigo? O mal em pessoa.

Pony Island é um jogo de terror que abusa do psicológico (Foto: Divulgação/Steam)

O grande desafio é que ele detesta que seus quebra-cabeças sejam solucionados e fará o possível para sabotá-lo em todos os mini games – além de prender a sua alma. É um jogo contra um jogo. Para derrotá-lo você deve ha

... ckear a máquina e procurar por falhas no sistema. Mas mexer com a programação e os planos dele não é nada fácil e nem o deixará feliz. O jogo está repleto de truques, sons macabros e momentos de pura tensão.

Until Dawn: Rush of Blood

2016 ficou marcado pela grande chegada da realidade virtual, que rapidamente se adaptou aos jogos de terror e criou experiências sensacionais para os fãs do gênero. Until Dawn: Rush of Blood pegou carona neste barco, aproveitando o sucesso que seu primeiro jogo teve no PlayStation 4(PS4). O resultado não poderia ter sido melhor.

Until Dawn: Rush of Blood (Foto: Divulgação/PlayStation Blog)

O jogo se passa em uma espécie de montanha-russa, onde o jogador é levado para o pior passeio de suas vidas. A visão em primeira pessoa só deixa a situação mais apavorante, enquanto hordas de inimigos pulam em seu carrinho da maneira mais inesperada possível. O fator replay é quase máximo, já que é possível tentar diferentes leveis, cada um centrado em um pesadelo diferente. Um excelente uso do PlayStation VR.

Dead by Daylight

Os jogos de terror também entraram na onda dos multiplayer em arena para PC, mas com um toque macabro que somente eles podem proporcionar. Dead by Daylight segue o mesmo conceito apresentado por Friday 13th e separa os jogadores entre caça e caçador. Nesta caso, sobreviventes e assassinos com objetivos distintos. Ambos os personagens tem habilidades únicas e que se adaptam a diferentes estratégias.

Em Dead by Daylight os jogadores têm que encontrar seu próprio meio de sobreviver (Foto: Divulgação/Steam)

As partidas são divertidas e rápidas, e cada lado tem seu próprio meio de sobreviver. Há também um fator humano no jogo que impacta diretamente a experiência. O jogador pode cooperar com outros ou trair seus companheiros, usando-os como isca para escapar dos assassinos. Assim como os caçadores podem se aproveitar da generosidades de suas presas para atraí-las e capturar toda a equipe. É um dos jogos que mais chamou a atenção este ano e acabou unindo fãs de terror e jogos multiplayer em um título só.

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Through the Woods

Through the Woods é um jogo que explora o lado macabro da mitologia nórdica e os contos noruegueses, o que por si só já encantou jogadores desde o seu anúncio no ano passado. Ele envolve o jogador por diversas camadas do terror psicológico em um cenário na costa ocidental da Noruega. Em terceira pessoa, o jogo narra as lembranças de uma mãe e os acontecimentos que antecederam o desaparecimento de seu filho.

Through the Woods mistura mitologia nórdica e contos noruegueses (Foto: Divulgação/Steam)

Apavorada e perdida, ela se força a explorar uma floresta em busca da criança. O foco do jogo está na experiência e reações desta mãe a todo estimulo e situação causada pelo desespero e solidão. O capricho na ambientação e fidelidade aos contos nórdicos é o grande destaque do jogo e o certamente inclui na lista de melhores jogos de terror.

Oxenfree

Oxenfree entra facilmente na lista de surpresas de 2016, principalmente com um desenrolar tão impactante. Seu foco não está no terror – já que ele é uma narrativa interativa – mas ele está tão presente e bem encaixado em sua história que é quase impossível não considerá-lo como um forte candidato a um dos melhores jogos de terror deste ano. Não há nada mais clássico e clichê que colocar um grupo de adolescentes em uma situação de pânico e desespero, ainda mais envolvendo fantasmas e poltergeists.

Oxenfree (Foto: Divulgação/Steam)

Mas clichês podem ser bem reaproveitados e este é o caso de Oxenfree. Ele não cai na mesmice e surpreende o jogador a cada mudança de cenário. O horror está em cada momento, em cada som, possessão e pavor do grupo de amigos que não tem controle nenhum sobre a situação onde se encontram. A escolha de diálogos ainda torna tudo mais interessante, já que é possível alterar o final e ver perceptivas diferentes.

Yomawari: Night Alone

Quando pensamos em jogos de terror, as primeiras ideias que vem a mente são criaturas grotescas, cenários macabros e qualquer elemento que lhe cause arrepio ou pavor. Mas Yomawari: Night Alone mostra que é possível criar um jogo de terror com monstros e personagens bem “fofinhos” e ainda assim fazer você dar grandes saltos da sua cadeira. O título parece inofensivo à primeira vista, porém, impacta logo no começo da trama.

Yomawari: Night Alone parece inofensivo, mas impacta já no começo da trama (Foto: Divulgação/Steam)

No papel de uma garotinha, o jogador deve explorar uma cidade deserta à noite em busca de sua irmã desaparecida. O que ele não espera encontrar são monstros e seres bizarros em toda a parte, que surgem na tela sem que você menos espere. O jogo surpreende pelo visual e cativa com seus personagens e nível elevado de dificuldade.

Five Nights at Freddy’s: Sister Location

A série Five Nights at Freddy’s já possui vários títulos e spin-offs. Por isso, é fácil presumir que dificilmente ela consiga se renovar ou acrescentar novas mecânicas. Felizmente, Five Nights at Freddy’s: Sister Location provou que consegue trazer novos ares à franquia e ainda aprimorar a jogabilidade para deixá-lo ainda mais apavorante.

Five Nights at Freddy's: Sister Location trouxe novos ares à franquia (Foto: Divulgação/Steam)

O grande fenômeno da internet mantém sua essência, que são os sustos e momentos de pânico total. Contudo, ele inseriu novas mecânicas de exploração e quebra-cabeças que exploram muito mais a parte de suspense e sensação de incapacidade do jogador.

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