O "machismo" no mundo dos games esquentou o debate
no segundo dia de Campus Party. Dentre os palestrantes, Julia Basseto,
da ?rea de marketing de games da Warner Bros, destacou que 47% do
p?blico que est? comprando jogos s?o mulheres e que elas muitas vezes se
escondem atr?s de um apelido para n?o sofrer preconceito.
Ainda segundo Basseto, de posse deste dado, de que quase metade dos
gamers s?o mulheres, a ind?stria deveria olhar para o mercado e
deix?-lo mais abrangente. E n?o s? para as mulheres, mas para
homossexuais, transg?neros e quaisquer outras pessoas que estejam em uma
?minoria? da sociedade.
No debate, os
palestrantes lembraram um pouco da hist?ria da ind?stria para tentar
explicar o problema. O videogame surgiu para a fam?lia e ap?s a crise de
83, a ind?stria teria aproveitado para se aproximar do
nicho do "homem adulto", que era quem poderia comprar os jogos. H?
aproximadamente cinco anos, as empresas est?o repensando essa
estrat?gia e fazendo games para um
p?blico mais abrangente.
Uma das principais
conclus?es da mesa ? que os jogadores devem ter empatia com os
personagens. E ? exatamente por isso que ? importante ter mulheres sendo
representadas n?o somente de maneira sexualizada ou como ?pr?mio?, al?m
de termos mais personagens homossexuais como os her?is.?
?Tem
drag?es, tem avi?es caindo, tem esp?rito, mas ? importante que voc?
veja os seus vizinhos no jogo, ? importante se ver. ? como na televis?o,
que voc? precisa ter essa empatia com personagens e com a hist?ria, mas
? pior porque voc? quebra a barreira da TV e interage com o jogo?,
explica Basseto.
O aumento de mulheres,
homossexuais ou transexuais no mercado tamb?m pode ajudar em sua
representa??o. Mas, segundo os debatedores, apesar disso ? muito dif?cil
algu?m entrar em um mercado que ? machista h? anos e tentar fazer uma
revolu??o. ? preciso que haja tamb?m press?o do p?blico.
E
junto com o p?blico, a mesa termina com uma opini?o un?nime: ? preciso
que os jogadores mudem o seu pensamento. Al?m disso, ? preciso que
aceitem que quaisquer pessoas joguem com eles sem julgamentos. E, claro, que a
ind?stria mude e comece a pensar em jogos para todas as pessoas, n?o
somente para um p?blico espec?fico.?
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