Transformers é uma série de incrível sucesso em desenhos animados, filmes e brinquedos, porém parece ser uma franquia que nunca teve muito sucesso com games. Com a exceção de alguns poucos títulos, como o excelente Transformers Devastation, os robôs gigantes parecem sempre acabar em jogos sem graça e às vezes terríveis. Confira os 10 piores deles.

Transformers: Devastation é novo jogo dos criadores de Bayonetta

The Transformers (1986 – Commodore 64, ZX Spectrum)

Provavelmente o mais antigo game da franquia, The Transformers para os antigos computadores Commodore 64 e ZX Spectrum trazia os robôs que se transformavam em uma aventura nada digna de seu sucesso.

The Transformers sofria com muitos problemas comuns nos games de Commodore 64 da época (Foto: Reprodução/NeoGaf)

Muitos dos defeitos do game como jogabilidade travada e cenários monótonos eram comuns da época, porém ainda havia absurdos como voar e morrer porque tocou o chão de uma plataforma por baixo ao invés de dar a volta para aterrissar.

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Transformers: Convoy no Nazo (1986 – NES)

Lançado apenas no Japão, Convoy no Nazo significa algo como “Mistério de Convoy”, no qual Convoy é o personagem Optimus Prime para o ocidente. A animação Transformers: The Movie de 1986 não foi exibida no território japonês na época, então eles não sabiam como Optimus Prime havia morrido e o game tenta explorar esse mistério.

Transformers: Convoy no Nazo do Nintendo 8 Bits nunca foi lançado fora do Japão (Foto: Reprodução/TASVideos)

No papel do Autobot Ultra Magnus jogadores podem andar como robôs ou se transformar em veículo para enfrentar inimigos, porém a dificuldade do jogo é tão alta que sua forma não faz tanta diferença. O game é extremamente curto e tenta compensar isso com truques como a dificuldade exagerada e uma fase em looping infinito a menos que você saiba uma sequência de ações aleatória.

Beast Wars: Transformers (1997 – PS, PC)

A sequência dos clássicos Transformers, Beast Wars, fez bastante sucesso como série animada porém seu game para o PlayStation One foi um dos mais terríveis da franquia. Os gráficos eram incrivelmente ruins, muito quadrados e com uma visão mínima na qual a maior parte do que você vê a sua frente é só uma fumaça preta.

Beast Wars: Transformers tem alguns dos piores cenários já feitos no PlayStation One (Foto: Reprodução/RageFor)

Apesar de todos os defeitos, o título marcou a primeira vez em que foi possível jogar tanto com os mocinhos como também com os vilões. Aqui os honrados sucessores dos Autobots são os Maximals, enquanto os terríveis Predacons herdaram o legado dos antigos Decepticons.

Transformers: Beast Wars Transmetals (2000 – N64, PS)

Na segunda temporada de Beast Wars os Transformers ganharam mais armas e meios de locomoção com suas novas formas Transmetal, foco desse game de luta em arenas. Cada jogador tenta aniquilar seu oponente sem muita estratégia além de atacar sem parar com suas armas.

Apesar de só ter dois personagens em tela Beast Wars Transmetals ainda tinha gráficos fracos (Foto: Reprodução/GameFaqs)

Cada vez que um jogador se transforma há uma pausa de alguns instantes para mostrar a animação de mudança, o que quebra completamente o ritmo das batalhas. Um detalhe estranho é que há personagens exclusivos tanto no PSOne quanto Nintendo 64, então nenhum dos consoles têm um elenco completo de lutadores.

Transformers: The Game (2007 – PS3, X360, Wii, PS2)

Baseado no primeiro filme dos Transformers dirigido por Michael Bay, o game dos robôs sofre da tradicional maldição de títulos baseados em produções do cinema. A campanha é monótona e o combate do game extremamente repetitivo.

Alguns inimigos em Transformers: The Game só morriam se fossem atingidos por objetos (Foto: Reprodução/Bit-Tech)

O jogo até tenta adicionar variedade com diferentes tipos de inimigos que exigem certos tipos de ataque para serem

... derrotados, mas toda a jogabilidade é tão artificial e frustrante que simplesmente não funciona.

Transformers: Cybertron Adventures (2010 – Wii)

Após jogos ruins baseados nos filmes os Transformers ressurgiram com games razoáveis como Transformers: War for Cybertron no Xbox 360 e PlayStation 3. Porém o Nintendo Wii não recebeu esse game, ao invés disso ele ganhou na mesma época Transformers: Cybertron Adventures, um jogo de tiro ao alvo incrivelmente medíocre.

Transformers: Cybertron Adventures tentou aproveitar a onda de games de tiro ao alvo no Wii com resultados insatisfatórios (Foto: Reprodução/YouTube)

O título era repetitivo, superficial e parecia apenas tentar se aproveitar do sucesso de jogos de tiro ao alvo no console da Nintendo.

Transformers: Dark of the Moon (2011 – PS3, X360, Wii)

Com o relativo sucesso de Transformers: War for Cybertron, ficou bem claro que os games de Transformers baseados nos filmes eram os que mais sofriam por serem apressados para serem lançados junto a suas contrapartes do cinema.

Transformers: Dark of the Moon não pegou nem um pouco do embalo positivo de War for Cybertron (Foto: Reprodução/Point Blank Media)

Transformers: Dark of the Moon é um desses exemplos com um game extremamente curto, jogabilidade monótona e um suposto foco no modo multiplayer online, porém apresenta menos conteúdo que War for Cybertron, lançado apenas um ano antes.

Transformers: Prime – The Game (2012 – Wii U)

Um pouco fora do universo dos filmes, Transformers: Prime foi baseado em uma animação mais recente de mesmo nome dos robôs que se transformam. Trata-se de um game de ação razoável porém um pouco repetitivo, voltado para o público infantil.

Até mesmo para o Wii U os gráficos de Transformers: Prime - The Game são fraquíssimos (Foto: Reprodução/Nintendo)

O maior problema fica mesmo por conta da versão do Wii U com gráficos terríveis e que utiliza fracos controles de toque no GamePad enquanto a versão para Wii tinha suporte a controles de movimento.

Transformers: Human Alliance (2013 – Fliperama)

Inicialmente Transformers: Human Alliance é quase um bom jogo da franquia, com muita ação frenética graças à mão da Sega na produção do game. No entanto o jogo não aguenta mais do alguns minutos até ficar completamente repetitivo.

Transformers: Human Alliance foi uma oportunidade desperdiçada pois a estrutura do jogo é competente, mas o conteúdo muito confuso e repetitivo (Foto: Reprodução/Arcade Heroes)

As fases são genéricas, os inimigos são apenas clones intermináveis dos poucos robôs dos filmes e a história não faz o menor sentido. Jogadores interpretam um personagem original com péssimas falas e que carrega um artefato supostamente importantíssimo, porém a história termina sem nunca explicar por que ele era importante ou o que ele faz.

Transformers: Rise of the Dark Spark (2014 – PS4, XOne, Wii U, PS3, X360, PC)

Após vários jogos de filmes e a série “War for Cybertron” nos games, Rise of the Dark Spark trouxe um conceito muito curioso, um crossover entre o universo dos jogos de Transformers e o dos filmes.

Transformers: Rise of the Dark Spark conseguiu pegar o pior de ambos os universos para um resultado terrível (Foto: Reprodução/YouTube)

O que poderia ter sido uma parceria incrível acabou como um título que tirou o pior dos dois mundos. Novamente tivemos a jogabilidade monótona e campanha curta de Dark of the Moon sem quaisquer das qualidades da série War for Cybertron.

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