mais de 40 anos, a Apple tem sido uma das principais fabricantes responsáveis por introduzir novas tecnologias ao mercado, ou retirar peças e entradas já ultrapassadas para dar lugar a técnicas atualizadas, como foi o caso do disquete em 1998. Entretanto, como na maioria das mudanças inesperadas, algumas novidades geraram desconfiança dos usuários e causaram polêmicas até que todos se adaptassem às alterações.

A seguir, confira sete casos em que a empresa da maçã fez barulho por conta das decisões em seus produtos, entre eles os populares iPhone 7, Macbook Air e o primeiro iPad. Apesar dos burburinhos causados por cada eletrônico, algumas das tecnologias adotadas superaram as polêmicas da época de lançamento e hoje se tornaram comuns em diversos aparelhos.

iPhone 7 chegou ao mercado sem entrada P2, apenas com o conector Lightning para fones e carga (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

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1) iPhone 7 sem entrada P2 para fones de ouvido

Em 2016, o principal lançamento da Apple gerou polêmica ao chegar sem a entrada P2, padrão em fones de ouvido. Sem a porta de 3,5 milímetros, o iPhone 7 passou a usar a saída Lightning tanto para carregar o celular como para conectar acessórios, o que impulsionou os aparelhos com tecnologia Bluetooth.

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... o com a Siri e sensores que identificam quando o acessório está na orelha. Mesmo com a novidade pronta para amenizar os burburinhos da mudança, o iPhone 7 ainda foi alvo de piadas por conta dos diversos adaptadores para conectar vários aparelhos ao mesmo tempo.

2) Macbook sem leitor para cartão SD

Macbook Pro 2016 perdeu o leitor de cartão SD; mudança preocupou fotógrafos que utilizam armazenamento (Foto: Divulgação/Apple)

Outra polêmica com produtos da Apple no último ano foi motivada pelo Macbook Pro 2016. Lançado com telas de 15" e 13" e Touch Bar, o notebook perdeu o leitor de cartão SD porque, segundo o chefe de marketing da empresa, Phil Schiller, a entrada era "inconveniente" e os usuários têm a opção de usar adaptadores ou fazer transferências sem fio.

Na época do lançamento, fotógrafos e profissionais que utilizam o SD no dia a dia se manifestaram afirmando que as transferências wireless ainda não são tão confiáveis, o que pode prejudicar o trabalho. Para resolver o problema, a Apple passou a vender um leitor de cartão de memória com conector USB tipo C. Além disso, outras fabricantes lançaram acessórios para incluir mais portas ao laptop.

3) Porta Lightning no iPhone 5

iPhone 5 foi o primeiro celular da Apple a receber o conector Lightning (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

Lançado em 2012, o popular iPhone 5 também foi alvo de polêmicas por conta do conector Lightning. Apesar de estar presente em todos os novos produtos da Apple atualmente, a porta chegou com design 80% menor que o modelo anterior, o que causou estranhamento e preocupação em quem tinha acessórios com a entrada antiga.

Entre as vantagens apontadas pela fabricante na época para emplacar o Lightning estavam a maior durabilidade do conector, além da capacidade de ser utilizado em ambos os lados, diferente do USB. Para amenizar a polêmica, assim como fez com outras novidades, a empresa também lançou um adaptador para conectar aparelhos com versões anteriores ao iPhone 5.

4) Macbook Air sem leitores de CD e DVD

Para ficar mais fino e mais leve, Apple retirou o leitor de CD e DVD na linha Macbook Air (Foto: Divulgação/Apple)

Outro leitor retirado dos Macbooks da Apple ao longo dos anos foi o driver de CD e DVD na linha Air, em 2008. Segundo a empresa, a mudança foi feita para deixar o notebook mais fino e mais leve. Além disso, os serviços de nuvem começavam a engatinhar na época, o que também pode ter impulsionado a novidade, hoje presente em laptops de diversas fabricantes.

Sem a unidade óptica, usuários que precisavam usar um CD ou DVD no Macbook Air precisavam investir em um USB Super Drive, acessório externo para plugar no notebook e voltar a assistir filmes ou instalar jogos e softwares. Na época de lançamento, a retirada do leitor foi comentada por alguns usuários como "a tecnologia indo para trás".

5) Entradas do iPhone 2G mais fundas que o normal

Primeiro iPhone trouxe diversas novidades, entre elas uma entrada para fones mais funda que o normal (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

O primeiro iPhone da Apple, lançado em 2007, foi revelado como "a reinvenção do telefone". Entretanto, não foi só por conta da tela touch e do teclado virtual que o celular virou alvo de polêmicas. Assim como o iPhone 7, o iPhone 2G tinha um conector para fones de ouvido diferente do padrão P2.

A entrada era mais funda que o normal, exigindo que o usuário utilizasse o fone da Apple ou comprasse um adaptador. Diferente das outras mudanças, a polêmica não foi neutralizada e, no ano seguinte, o iPhone 3G voltou com o conector tradicional de 3,5 milímetros.

6) iPad sem suporte ao plugin Flash

iPad chegou ao mercado em 2010 sem suporte ao Adobe Flash, plugin essencial para sites da época (Foto: Divulgação/Apple)

O primeiro iPad, revelado em 2010, foi, assim como o iPhone 2G, uma revolução na área da tecnologia. Entretanto, o tablet chegou aos usuários sem o suporte ao plugin Flash, da Adobe, responsável por rodar animações, vídeos e jogos em muitos sites da época, o que prejudicava editores de conteúdo.

Segundo a Apple, a extensão era responsável por travamentos e alto consumo de bateria e processamento e, por isso, não foi implantada no iPad. No entanto, após as fabricantes rivais aproveitarem o diferencial com o software em seus produtos, a Adobe lançou uma versão do Flash em 2011 preparada para rodar nos tablets com iOS.

7) Fim dos disquetes no iMac G3

iMac G3 retirou os disquetes dos computadores de mesa; mudança impulsionou anos depois a chegada do pendrive (Foto: Divulgação/Apple)

Após anos de sucesso com o Macintosh, iconizado com o design que abrigava uma entrada para disquetes logo abaixo da tela, a Apple causou polêmica em 1998 ao lançar o iMac G3. O modelo que marcou a volta de Steve Jobs à empresa tinha entre as propostas ser o "computador do novo milênio", definição que incluía o fim dos disquetes.

Na época, a fabricante afirmou que o formato de armazenamento estava em extinção e introduziu ao modelo apenas o leitor de CD. Além disso, a mudança foi um passo à frente para o investimento nas entradas USB e nos pendrives, que ficariam populares nos anos seguintes por resgatar arquivos danificados nos disquetes e oferecer mais espaço de armazenamento.

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