As informações coletadas pelo aplicativo Strava podem ser usadas para descobrir locais secretos, de acordo com um estudo realizado pelo pesquisador australiano Nathan Ruser. Segundo ele, detalhes de instalações militares em locais de conflito podem ser acessados num mapa que reúne dados de usuários enviados para o app de monitoramento de atividades físicas.
Desta forma, alguém mal intencionado pode ter acesso de forma rápida pela internet a algumas informações da rotina de militares, como os locais por onde costumam se exercitar e até mesmo pontos estratégicos de vigilância.
O Strava é um dos aplicativos mais populares para monitorar exercícios ao ar livre. Ele funciona como uma rede social, na qual, por meio do GPS do smartphone, é possível compartilhar com outros membros informações sobre o trajeto, o tempo e a distância percorrida durante a atividade.
O “Global Heatmap” foi lançado em 2015. Como o nome sugere, ele é um mapa de calor que mostra os dados enviadas ao aplicativo. Ao todo são mais de 3 trilhões de informações de GPS coletados em mais de 1 bilhão de atividades. A ideia é mostrar os locais pelo mundo onde as pessoas se exercitam.
Os dados são tão precisos que podem, sem querer, informar localizações sensíveis. No Twitter, Nathan Ruser postou uma série de screenshots do Global Heatmap mostrando o que ele acredita serem instalações militares ou patrulhas em áreas de conflitos no Iraque, na Síria e no Afeganistão.
Ao contrário de mapas comuns, como o Google Maps, as informações do Global Heatmap fornecem mais detalhes do que somente a localização. Elas
Pessoas mal intencionadas poderiam usar estas informações para planejar ataques. Algumas bases militares, por serem recentes, não aparece no serviço do Google. Por outro lado, há o registro de atividades no mapa do Strava.
O caso teve bastante repercussão nos Estados Unidos. Ao jornal Washington Post, um porta-voz do Comando Central dos EUA disse que os militares estão cientes das implicações do mapa do Strava.
Problemas envolvendo aplicativos e militares não chegam a ser novidade. Em 2016, o exército americano proibiu que soldados instalassem Pokémon GO em smartphones do governo, justamente por conta do game usar geolocalização.
O Strava, por outro lado, se defende afirmando que é possível desativar o envio de dados à plataforma. Ao The Verge, o aplicativo informou que é possível excluir atividades que forem marcadas como zonas de privacidade.
Com informações: The Verge, The Whashington Post e The Guardian
Campanha no WhatsApp que promete plano grátis da UNIMED é golpe? Usuários trocam dicas no Fórum do TechTudo.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Como melhorar armas e equipamentos no Doom de 2016
- Como cancelar a assinatura do Google Play Música
- Free Fire: conheça as skins mais raras do Battle Royale da Garena
- Como estudar para o Enem usando o gabarito interativo do Descomplica
- Como mandar vídeos rápidos pelo Telegram
- Primeira vers?o do iPad mini sai de linha e Apple para de vender o tablet
- Pokémon Rumble Rush: como jogar o novo game da franquia
- Como virar a imagem do PC; saiba girar e usar o monitor na vertical
- Six Major Raleigh 2019: FaZe Clan cai para Team Empire e é eliminada
- Como funciona o Kinopop? Conheça streaming brasileiro com preço acessível
- Como assistir ao Telecine Play na smart TV da LG
- Dragon Ball FighterZ vende 6 milhões de cópias e ganhará Super Baby 2
- Cinco jogadores que já foram banidos de competições de jogos de luta
- Google Drive libera comentários em PDF, Excel, Word e imagens
- Resident Evil 7 e Call of Duty WWII são destaques nos trailers da semana
- WhatsApp revela que anúncios nos Status chegam em 2020
- Como votar nulo na urna eletrônica? App para Eleições mostra como fazer
- Histórico do Instagram: como ver todos os links que você visitou pelo app
- Moto X Play: como usar o celular como modem
- Como desvincular seu número de celular no WhatsApp do Facebook