O primeiro split do CBLoL 2018 contou com o maior número de estrangeiros da história. No total, foram contratados 12 profissionais, entre eles jogadores, técnicos e analistas. Mas a presença de atletas de outros países no Campeonato Brasileiro de League of Legends não é novidade. Os sul-coreanos e um francês estão no cenário nacional desde a terceira edição do torneio. Relembre a seguir todos os craques internacionais que já defenderam organizações do Brasil.

An "SuNo" Sun-ho

SuNo (esq.) fez história no cenário brasileiro (Foto: Divulgação/Riot Games)

As primeiras importações ocorreram no primeiro semestre de 2014. Quatro sul-coreanos chegaram ao Brasil para disputar o CBLoL e fazer história. O habilidoso midlaner SuNo era um deles. Com passagens por SK Telecom T1, Samsung Blue e Quantic Gaming, o cyber atleta foi contratado para reforçar o elenco da Keyd Stars.

Em sua estadia de um ano no país, SuNo ajudou os Guerreiros a conquistarem o primeiro título nacional da organização paulista. Junto com Felipe "brTT" Gonçalves, Matheus "Mylon" Borges, Caio "Loop" Almeida e o conterrâneo Park "Winged" Tae-jin, a Keyd Stars sagrou-se campeã da primeira temporada do Campeonato Brasileiro de League of Legends. Eles bateram a paiN Gaming por três a dois na grande final.

Park "Winged" Tae-jin

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No Brasil, Winged jogou por Keyd Stars e RED Canids (Foto: Divulgação/Riot Games)

Winged foi o segundo reforço internacional da Keyd Stars em 2014. O caçador se transferiu da NaJin Black Sword para editar uma dobradinha de sucesso com o compatriota SuNo. No confronto derradeiro contra a paiN Gaming, o sul-coreano se mostrou um jogador mecanicamente diferenciado após boas atuações com o campeão Kha'Zix. O segundo semestre, no entanto, não foi tão animador. Ambos deixaram o Brasil depois de serem eliminados nas semifinais do CBLoL.

Três anos se passaram até que Winged voltasse a pisar em solo brasileiro. Contratado junto a RED Canids no início deste ano, o caçador ajudou o novo time a trilhar uma boa campanha na temporada regular do primeiro split. Com seis vitórias e apenas uma derrota, a Matilha terminou em segundo lugar na tabela, empatado em número de pontos com a KaBuM e-Sports. Na Escalada, o sul-coreano voltaria a amargar outra eliminação, desta vez, contra a Vivo Keyd.

Kim "Olleh" Joo-sung

Fã de carteirinha do Brasil, Olleh está hoje na Team Liquid (Foto: Divulgação/Riot Games)

Carismático e fã declarado do Brasil, Olleh também chegou ao país em 2014. Com passagens por KT Rolster Arrows e Midas FIO, ambas equipes de sua terra natal, o suporte sul-coreano foi anunciado junto com Han "Lactea" Gi-hyeon pela paiN Gaming. Outra dupla internacional, à exemplo da rival Keyd.

Olleh não conquistou nenhum título no Brasil. No duelo de estrangeiros na final da primeira temporada do CBLoL, sucumbiu ao elenco dos Guerreiros liderado por Winged e SuNo. Já no segundo semestre, foi eliminado nas semifinais pela CNB e-Sports Club. Voltou para a Coreia do Sul e logo depois se transferiu para a LCS North America, tornando-se um dos melhores suportes da liga norte-americana em sua passagem pela Immortals. Está atualmente na Team Liquid.

Han "Lactea" Gi-hyeon

A segunda passagem de Lactea no Brasil não foi tão boa quanto a primeira (Foto: Divulgação/Riot Games)

Ao contrário de Olleh, Lactea regressou ao Brasil após sua passagem pela paiN Gaming. O atirador ainda acumularia atuações por Roar, do Canadá e ShowTime, da China, antes de acertar com a Team One. O atleta ex-paiN foi contratado para o lugar de Luis Felipe "Absolut" Carvalho, que havia se transferido para a INTZ após o surpreendente título dos Golden Boys no segundo split de 2017.

Os resultados foram piores do que o esperado. Cercado de expectativas, os até então campeões do Campeonato Brasileiro de League of Legends sequer se classificaram para a escalada do CBLoL 2018. Pelo contrário. Terminaram a temporada regular na penúltima colocação e quase caíram de forma direta para o Circuito Desafiante. Lactea atuou como atirador e topo, mas não apresentou desempenhos satisfatórios. O sul-coreano anunciou a sua saída da equipe no dia 22 de março.

Kim "Emperor" Jin-hyun

Emperor fez parte da segunda geração de sul-coreanos da Keyd (Foto: Divulgação/Riot Games)

A Keyd Stars resolveu apostar em outra dupla internacional após as saídas de Winged e SuNo. Visando o bicampeonato do CBLoL, os Guerreiros acertaram as contratações do atirador Emperor e do caçador Kang "DayDream" Kyung-min junto a CJ Entus Blaze. Os atletas da Coreia do Sul chegaram ao Brasil para disputar o primeiro split de 2015.

A organização paulista terminou a temporada regular em segundo lugar, empatada em número de pontos com a INTZ. Foram cinco vitórias e duas derrotas durante a campanha. Nas semifinais, triunfou sobre a extinta KaBuM Black por três a zero, mas acabou derrotada pelos Intrépidos na grande final. Emperor voltaria para a Coreia logo depois. Jogou por equipes conhecidas como G2 Esports e Longzhu Gaming antes de se aposentar e tornar-se auxiliar técnico da ROX Tigers.

Kang "DayDream" Kyung-min

DayDream (esq) teve rápida passagem pela Keyd Stars (Foto: Divulgação/Riot Games)

Após perder o título do primeiro split do CBLoL 2015 para a INTZ, DayDream também retornou à terra natal. A carreira do atirador, entretanto, não foi tão bem sucedida como a do seu companheiro de Keyd Stars. O sul-coreano regressou à CJ Entus antes de respirar novos ares no campeonato de League of Legends do Japão.

Pela DetonatioN FocusMe, DayDream chegou a disputar as finais do segundo split da LJL 2016, mas, assim como no Brasil, acabou amargando outro revés. O time do caçador ex-Keyd foi derrotado pela Rampage por três a dois. DayDream continuou no Japão e se transferiu para a SCARZ em 2017.

Hugo "Dioud" Padioleau

Dioud conquistou dois campeonatos e o carinho dos brasileiros (Foto: Divulgação/Riot Games)

Único estrangeiro fora da Coreia do Sul a disputar o Brasileirão de League of Legends, Dioud chegou à paiN Gaming em 2015 e rapidamente conquistou uma legião de fãs. Com rodagem em dez equipes estrangeiras, entre elas a tradicional Millenium, o suporte francês ajudou a organização brasileira a vencer o segundo split daquele ano. Junto com brTT e companhia, também foi protagonista da melhor campanha brasileira em mundiais.

A Pain Gaming não renovou com Dioud em 2016, que ficou um curto período sem time. No entanto, como o jogador já havia conquistado o seu visto de trabalho no Brasil, conseguiu permanecer em nosso país. Foi contratado pela RED Canids, se tornou bicampeão do CBLoL no primeiro split de 2017 e atualmente é reserva da organização.

Kim "Sky" Ha-neul

Sky foi o melhor jogador da RED Canids no primeiro split (Foto: Divulgação/Riot Games)

Reserva de Lee "Faker" Sang-hyeok entre 2016 e 2017, Sky deixou a sombra do melhor jogador da história do League of Legends para se tornar protagonista de uma equipe brasileira. O atleta ex-SK Telecom T1 foi contratado pela RED Canids no início deste ano para disputar o primeiro split do CBLoL. Junto do conterrâneo Winged, o habilidoso meio tem se destacado e apresentado boas atuações.

Sky foi a referência técnica da Matilha durante todo o campeonato. Foi eleito, pelos analistas da Riot Games, o segundo melhor atleta da fase de pontos. Entre os jogadores de sua posição, foi o meio com o maior número de abates (62). As boas atuações se mantiveram na série contra a INTZ, válida pelo terceiro dia da escalada, mas Sky não conseguiu evitar a eliminação do time. A princípio, continuará na RED Canids.



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