Thronebreaker: The Witcher Tales, disponível para PS4, Xbox One e PC (via GOG) é um game que mistura elementos de RPG e exploração com Gwent, o icônico jogo de cartas que surgiu em The Witcher 3. Se você acha que este é apenas um spin-off da série e não merece destaque, está completamente enganado. O game é caprichado, divertido, desafiador e merece o selo de qualidade da CD Projekt Red. O TechTudo testou o jogo e conta a experiência no review a seguir:
Sua melhor arma é seu deck de Gwent
O Gwent surgiu em The Witcher 3 como um minigame para passar o tempo em tavernas. Jogá-lo ou não ficava para o jogador decidir. Em Thronebreaker, o game de cartas se torna a mecânica principal para o jogador avançar no jogo. O legal é que, por ser um RPG de exploração, o Gwent é usado não só para combater inimigos humanos, mas também para vencer obstáculos como dragões e até mesmo deslizamentos de pedras.
Nesses casos, o jogo apresenta as Batalhas Curtas, um modo em que é preciso completar o objetivo em apenas um round. Em uma partida de Gwent normal, é preciso vencer dois dos três rounds para se consagrar vitorioso. Logo no tutorial, Thronebreaker coloca a rainha Meve contra um deslizamento de pedras. Para vencer, é preciso destruir as três rochas que são representadas por cartas no tabuleiro. Essas mesmas avançam em direção ao campo do jogador a cada turno.
História e dublagem com selo de qualidade CD Projekt
Como em The Witcher 3, uma das qualidades do jogo é a histórias e os personagens. Todos são extremamente carismáticos e a dublagem em português brasileiro só ajuda. Todos os diálogos são localizados e eu não tive vontade de pular nenhum. Com certeza você vai reconhecer vozes que já apareceram em outras obras, como a de Gilberto Baroli, conhecido pela dublagem de Saga, o cavaleiro de ouro de Gêmeos em Cavaleiros do Zodíaco.
A história é envolvente e me fez querer ler os livros da série The Witcher. O enredo é baseado nas obras de Andrzej Sapkowski e se passa antes da saga de Geralt. Aqui, a missão é ajudar a rainha e seus seguidores a impedir uma invasão Nilfigaardiana. Assim como nos jogos principais as escolhas são muito importantes. A todo momento situações são apresentadas e você deve escolher o que fazer. Isso influencia diretamente nos recursos, como madeira, ouro e soldados.
Mudanças nas regras do Gwent foram necessárias
No quesito jogabilidade, não espere experimentar o mesmo Gwent visto em The Witcher 3. Em Thronebreaker algumas mecânicas foram alteradas para ficar um pouco mais casual e menos sério. As cartas também mudaram e ficaram bem mais divertidas de usar ao mesmo tempo. Posso dizer que só faltou dublarem elas para ficar mais divertido até que Hearthstone. Entretanto, para aqueles que buscam desafio e competitividade, esse pode não ser o jogo certo. Nesse caso, recomendo Gwent: The Witcher Card Game, também da CD Projekt e criado para representar de forma fiel o jogo de cartas.
Confesso que, mesmo com as mudanças nas regras do jogo, ainda tive dificuldade em alguns confrontos. Logo após o tutorial entrei em uma partida na qual o objetivo era impedir a fuga de três carruagens, e eu precisava destruí-las antes de três turnos, senão elas escapavam. O deck disponibilizado no início tem poucas cartas de dano, então era quase impossível fazer a missão. Foi aí que aprendi a montar um deck novo para me adequar. Lembrei também que, para ficar bom em um jogo como esse, é preciso aceitar que iremos apanhar um pouco antes de começar a entender de verdade as estratégias.
Gráficos em 2D também conseguem ser bonitos
O estilo gráfico é cartunesco, mas não deixa a beleza de lado. Durante a exploração do mundo o jogo mescla elementos 3D com a movimentação 2D. Nos diálogos, as imagens bem trabalhadas dos personagens predominam. Durante os confrontos os modelos em 3D dos duelistas ficam ao lado do tabuleiro e as cartas são ilustradas com artes em 2D bastante caprichadas. Algumas, em especial, têm animações e efeitos gráficos especiais quando usadas.
Conclusão
Thronebreaker é uma ótimo game por si só, além de ser uma opção perfeita para quem tem PC mais fraco e quer jogar algo divertido e se entreter por horas afinco. O preço também é bem convidativo, em torno de R$ 100 pelo jogo completo na plataforma GOG e nas lojas dos consoles, que também pertence à CD Projekt. Se você é fã de jogos de cartas e quer se aventurar no mundo de The Witcher completamente localizado e dublado para nosso idioma nativo, Thronebreaker: The Witcher Tales é uma compra quase obrigatória.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Aplicativo para fazer convite: veja opções grátis para celular
- BBB 2019: como votar no paredão do Big Brother Brasil
- Review Sony SRS-XB3
- Orkut promete Hello no Brasil em julho, versão web e corta anúncios
- CS:GO: Cloud9 deixa o cenário por tempo indeterminado
- Dark Souls: como eliminar o primeiro dragão da ponte
- Como usar senha no chip do celular e impedir que façam ligações no Android
- TFT, modo do LoL, é lançado no Brasil após ser adiado pela Riot
- Roteador Keo KLR 301 é bom? Veja análise de ficha técnica e preço
- iPhone 12: saiba tudo sobre as 4 versões do novo celular da Apple
- Need for Speed: conheça os cinco jogos que marcaram a franquia
- Como denunciar comentários com discurso de ódio no Facebook
- Como fazer os dois finais de YumeNikki Dream Diary
- StarCraft: relembre jogo que fez sucesso nas lan houses nos anos 2000
- GOG Galaxy: saiba como usar o novo site rival da Steam
- Como baixar drivers da Gateway no computador
- Programa da Kaspersky combate uso de cheats em torneios de CS:GO e PUBG
- Como comprar em lojas dos EUA e receber no Brasil
- Polar Unite: smartwatch fitness chega ao Brasil por R$ 1.299
- Como personalizar a navegação do Waze com sua própria voz no Android