Os SSDs, sigla em inglês para Unidade de Estado Sólido, são uma evolução dos HDs tradicionais. Esse tipo de armazenamento não funciona de forma mecânica, como acontece nos discos rígidos, o que garante maior velocidade e durabilidade. Apesar dos preços mais altos, esse padrão está cada vez mais presente em computadores, podendo também ser encontrado no formato externo.

Mas será que é melhor investir em uma opção integrada ao sistema, ou comprar um SSD externo, uma alternativa portátil para guardar arquivos pesados? Confira a seguir mais detalhes sobre as duas formas de amarzenamentos e saiba qual é melhor para você.

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O que é SSD?

Antes de mais nada, é importante entender o que é exatamente um disco de estado sólido e porque ele é melhor que um HD. Os SSDs são como memórias flash de alta capacidade, semelhantes aos pendrives. Diferente do padrão tradicional, eles não contam com discos físicos internos, nem possuem componentes mecânicos, o que significa maior velocidade para executar operações. Também por conta dessa ausência de partes móveis, os SSDs são menores, mais leves e resistentes.

A questão da velocidade é o grande atrativo dos SSDs. Enquanto um HD comum tem taxas de leitura e gravação que chegam a até 200 MB/s, o padrão mais atual possui, em média, taxas de 500 MB/s. Em alguns modelos que usam a interface NVMe, como MacBooks Pro, esse número pode chegar a até 3 GB/s. O preço, por sua vez, é mais salgado: enquanto um HD de 1 TB é facilmente encontrado por R$ 250 no mercado brasileiro, essa mesma capacidade em um SSD não sai por menos de R$ 1.000.

SSD interno x externo

Assim como os HDs externos, os SSDs também podem ser transportados como dispositivos portáteis. Suas vantagens em comparação com os HDs comuns são as mesmas: mais rápidos, resistentes e leves.

No entanto, para aproveitar ao máximo a velocidade do SSD externo em seu computador ou notebook, é preciso ficar atento à sua conexão. As entradas USB antigas podem ser um entrave para atingir uma boa taxa de transferência. Por isso, modelos como o Fledging Shell pedem no mínimo uma entrada USB 3.1, que possui limite de transferência de 500 MB/s. O ideal, por sua vez, é optar por uma conexão USB-C ou Thunderbolt 3, que faz o SSD atingir taxas de quase 1 GB/s.

Existem ainda modelos que contam com alguns recursos extra. O Samsung T5 e o Western Digital My Passport, por exemplo, possuem encriptação de hardware, o que garante maior segurança para seus dados. Já o Fledging Shell, citado acima, vem com um interessante sistema de resfriamento interno que promete oferecer maior durabilidade.

Além dos modelos portáteis, é possível encontrar computadores e notebooks que já vêm com SSD integrado. Esses dispositivos oferecem um ganho de performance, porque os dados são gravados eletricamente em chips de memória flash e podem ser acessados mais rapidamente. Assim, a promessa é de um sistema mais veloz. Nesses casos, o usuário pode, inclusive, optar por instalar o sistema operacional e até mesmo jogos no SSD para inicialização mais rápida.

Custo-benefício

Os SSD, sejam internos ou externos, prometem performance superior aos HDs, além de consumirem menos energia. A desvantagem, no entanto, fica por conta do preço, já que eles são sempre mais caros do que os HDs.

Por isso, o custo-benefício de comprar um SSD externo vai depender do uso que você pretende fazer dele. Se a ideia é fazer backup de arquivos ou guardar fotos e filmes,

... um HD externo comum deve ser suficiente para esse tipo de operação. Mas, para tarefas mais pesadas, como jogar games ou editar vídeos em alta resolução, o SSD externo pode ser um aliado de peso.

O mesmo vale para a memória interna de um PC, que vai rodar melhor com um SSD no lugar do disco rígido tradicional. Caso a ideia seja turbinar o desempenho para trabalhar em uma máquina específica, a opção pelo componente interno é mais interessante, mas se o uso for compartilhado, vale a pena comprar o modelo externo e portátil.

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