Bug é um jargão da informática que se refere às temidas falhas inesperadas que ocorrem ao executar algum software ou usar um hardware. Esses erros imprevisíveis que prejudicam o funcionamento correto de alguma tecnologia podem desencadear problemas incômodos, como travamentos e roubar informações sigilosas. As falhas inesperadas são uma porta de entrada para os crimes cibernéticos.

Contudo, há bugs mais graves que necessitam de reparação rápida, pois podem colocar em risco o sistema de segurança de um aparelho e, consequentemente, comprometer dados como senhas e contas bancárias. Por isso, muitos hackers se aproveitam dos bugs para espalhar vírus, malwares e roubar informações sigilosas. As falhas inesperadas são uma porta de entrada para os crimes cibernéticos. Confira a seguir a origem curiosa do termo "bug" e relembre casos famosos.

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Origem do termo bug

A palavra inglesa bug significa literalmente "inseto". Não se sabe ao certo qual é a origem do termo para designar falhas em softwares e hardwares, mas a explicação mais aceita relata um erro que ocorreu, 9 de setembro de 1947, no computador Mark II, operado pela Marinha dos Estados Unidos.

O operador William Burke encontrou dentro da máquina uma mariposa que estava presa entre os fios, causando uma falha no funcionamento do computador. Depois, ele relatou em seu diário de bordo um caso real de "inseto (bug) sendo encontrado". A partir do acontecimento, a definição acabou sendo adotada no vocabulário de tecnologia e informática.

Versões Beta e Bug Bounty

Antes de desenvolvedores lançarem um programa ou sistema de hardware, vários testes são realizados para evitar os bugs e quaisquer casos de prejuízos ou riscos à segurança por mau funcionamento. Quando um bug é descoberto, é preciso descobrir a origem da falha inesperada e oferecer rapidamente atualizações gratuitas aos usuários do hardware ou software para resolver o problema.

Por isso, é cada vez mais comum que os desenvolvedores forneçam primeiramente uma versão beta de sistemas ou aplicativos para serem testados por um grupo restrito de usuários. Eles estão cientes de que podem sofrer possíveis bugs ao utilizarem a edição inicial do software, e costumam dar feedback à equipe fornecedora a fim de esclarecer as causas de qualquer bug possível.

Outras empresas como a Netflix, Microsoft, Samsung, Google, PayPal, Facebook e Instagram colocaram em prática os programas de bug bounty: pesquisadores, usuários e até hackers recebem quantias em dinheiro caso encontrem bugs ou falhas de segurança em seus programas, sistemas ou sites. É preciso reportar imediatamente o problema assim que detectado, e fornecer provas, para obter a compensação financeira.

Bugs famosos

Bugs acontecem a todo momento e alguns ficam conhecidos dependendo do número de usuários atingidos ou estragos provocados. No final de 2018, o Facebook divulgou uma falha grave na rede social que expôs fotos não publicadas de cerca de 6,8 milhões de usuários. O erro atingiu pessoas que permitiram o acesso de aplicativos de terceiros à sua mídia na plataforma devido a um bug de permissão.

Em outubro de 2018, a Microsoft teve de suspender a atualização Windows 10 October 2018 devido a um bug que provocava a remoção acidental de arquivos do PC. O problema foi resolvido em dezembro, quando a empresa atualizou o software e voltou a disponibilizá-lo para download.

O game Red Dead Redemption 2 também já sofreu com bugs. Recentemente, um usuário utilizou o Reddit para compartilhar um truque que descobriu graças a uma falha no sistema do jogo. Com alguns passos simples, era possível deixar o personagem principal, Arthur Mor

... gan, completamente nu. Este bug também já foi corrigido.

O WhatsApp também sofreu alguns bugs. Em um deles, que ficou bem conhecido em 2018, foi propagado por uma corrente que continha um emoji de esquilo e a frase “não toque aqui”. Mas, ao seguir a instrução, o aplicativo travava e só voltava a funcionar após reiniciar o celular. Apenas smartphones com Android foram afetados e a falha no sistema foi usada como pegadinha de algum hacker e não trazia riscos à segurança dos dados do usuário.

O Instagram também sofreu com um bug recente. Em dezembro, quase na virada do ano, o app disponibilizou uma atualização que trouxe um novo feed à rede social. Com a novidade, seria necessário deslizar o dedo para a esquerda para ver os posts em vez de rolar a tela para cima. O layout desagradou os usuários. Em um comunicado oficial, a rede social explicou que a função estava em fase de testes e foi liberada devido a uma falha inesperada, ou seja, por um bug.

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