O PlayStation 3 marcou época com o nascimento de franquias marcantes como Uncharted e The Last of US, e é um dos melhores consoles da Sony. No entanto, o console também foi 'lar de péssimos jogos que foram detonados por público e crítica, como o infame Duke Nukem Forever e Tony Hawk Ride com seu tosco acessório de skate. Thor, Iron Man, X-men, Resident Evil e Golden Axe também marcam presença nos malsucedidos games. Relembre os 10 maiores fracassos do PS3:

Duke Nukem Forever

Lançado em 2011, o jogo teve um dos maiores e mais confusos ciclos de desenvolvimento da história dos videogames. Duke Nukem Forever começou a ser feito ainda em 1997 pelos estúdios Triptych Games e 3D Realms, mas só foi finalizado quase 15 anos depois pela Gearbox Software e Piranha Games. Ao jogar, é evidente que o tempo não foi gasto lapidando um projeto coeso, mas sim tentando colar um somatório de partes desconexas, repletas de bugs e com tiroteios pouco inspirados. Uma aventura muito aquém do legado do marcante personagem.

X-Men Destiny

Lançado em 2011, o jogo teve curta vida nas lojas e, já em janeiro de 2014, foi retirado das prateleiras quando a Activision perdeu os direitos de publicar jogos da Marvel. Não fez muita falta, já que o jogo da Silicon Knights teve uma recepção bem fria. Mesmo com roteiro do quadrinista Mike Carey, o jogo não conseguiu passar a mesma diversão e qualidade vista na franquia Marvel Ultimate Alliance, e seus gráficos e gameplay pobres o tornaram um produto esquecível.

Tony Hawk Ride

Houve um tempo em que a franquia Tony Hawk’s Pro Skater era sinônimo de grandes jogos, diversão arcade viciante em busca da melhor pontuação, jogabilidade simples e trilha sonora empolgante. Após saturar o mercado com lançamentos demais, a franquia entrou em desgaste e, em 2009, veio o último prego no caixão de sua reputação: o péssimo Tony Hawk Ride tentou inovar com um acessório em forma de skate, mas seus controles eram péssimos e não funcionavam direito, o que frustrou jogadores por todo o planeta.

Thor

Quando o Universo Cinematográfico da Marvel ainda estava em seus primórdios, a Sega era dona dos direitos de distribuição dos jogos da empresa. Em 2011, foi lançada uma adaptação do filme Thor para os consoles da geração, mas infelizmente o jogo se revelou mais um exemplo de péssima adaptação de filmes para jogos. Se o longa já é um dos piores da Marvel, o jogo vai ainda mais baixo com pouca variedade de cenários e inimigos, além contar com uma jogabilidade repetitiva e combates burocráticos.

Resident Evil Operation Raccoon City

Se a Capcom acertou em cheio com Resident Evil 7 e Resident Evil 2 Remake, em 2012 a empresa frustrou muitos fãs da série com um jogo de tiro em terceira pessoa co-desenvolvido pela Slant Six Games. O jogo Resident Evil Operation Raccoon City não é canônico, mas inclui personagens vistos em Resident Evil 2 e 3.

Sem muita diversão já que todos os inimigos encontrados pelo caminho são verdadeiras esponjas de bala. Os tiros parecem não importar e, com isso, o combate sofre com a falta de impacto. Somado aos níveis sem inspiração, o jogo dá saudades dos bons capítulos de ação da série, como o divertido Mercenaries.

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Amy

Amy parecia uma promessa e tanto para os jogadores fãs de survival horror. Desenvolvido pela VectorCell e lançado em 2012, o jogo era estrelado por uma criança autista munida de poderes sobrenaturais, o que parecia interessante por si só. Mesmo assim, o baixo orçamento e péssimo acabamento do game, que tinha sérios problemas com ângulos de câmera e bugs, acabou tornando-o um dos piores jogos do ano. A desenvolvedora ainda tentou atenuar pa

... rte dos problemas com patches e atualizações, mas não foi o bastante para salvar a reputação de Amy.

Call of Juarez the Cartel

Lançada pela ubisoft em 2011, a sequência do cultuado Call of Juarez decepcionou em praticamente todos os sentidos. Um dos piores títulos de tiro em primeira pessoa da geração, The Cartel foi porcamente otimizado e conta com muitos loadings e texturas feias. Ainda pior, o jogo se envolveu em controvérsias na mídia, onde foi acusado de tratar a questão dos cartéis de drogas, tráfico humano e temas raciais de forma insensível ou até mesmo equivocada nas mensagens que passava.

Golden Axe Beast Rider

Clássico absoluto do Mega Drive, Golden Axe marcou época com três excelentes jogos do estilo Beat ‘em up em 16 bits. Por anos, os fãs da Sega sonharam com um retorno da série em grande estilo, com um lançamento triple A de peso para os consoles modernos. Em 2008, o sonho parecia ter virado realidade com Beast Rider. Apenas parecia, pois a desenvolvedora Secret Lavel tropeçou feio e entregou um produto com combates sem graça e praticamente sem músicas, o que foi um choque para os fãs da marcante trilha sonora original.

Iron Man 2

Tal qual aconteceu com a adaptação de Thor, Iron Man 2 é outro exemplo de jogo publicado pela Sega que não faz justiça à qualidade dos filmes da Marvel. Lançado em 2010, o título mistura elementos de combate em terra e no ar, tirando proveito das habilidades da armadura do Tony Stark, mas acaba sofrendo com uma grande quantidade de bugs e até travamentos que tornam algumas fases "injogáveis". O carisma do Tony Stark de Robert Downey Jr. certamente merecia um jogo mais caprichado.

GI Joe Rise of Cobra

Os eternos Comandos em Ação protagonizaram uma boa quantidade de jogos e séries desde sua criação, todos com diferentes níveis de qualidade. O filme homônimo dividiu opiniões, mas sua adaptação para os videogames não teve a mesma sorte. Lançado em 2009, o jogo desenvolvido pela Double Helix parecia inacabado e sofria por ser repetitivo demais, sempre visitando os mesmos cenários e tiroteios. Sem surpresas, foi mais um jogo péssimo adaptado de filme.

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