A polêmica em torno do reconhecimento facial, usado como ferramenta de segurança pública pela polícia, tem inflamado discussões na Europa. Isso porque um relatório de ética do policiamento de Londres, divulgado nesta quarta-feira (29) pelo The Guardian, demonstrou preocupação que o software reforce ou perpetue racismo e preconceitos de gênero. O texto, feito para a Prefeitura da capital britânica, conclui ainda que existem importantes questões éticas envolvidas na adoção da "câmera espiã" pela polícia.
Os debates ganharam força após a audiência do caso Ed Bridges. O ex-conselheiro do Partido Liberal Democrata do Reino Unido alegou que a polícia violou seus direitos de privacidade usando o reconhecimento facial em duas ocasiões cotidianas: quando ele foi comprar um sanduíche e quando participou de uma manifestação pacífica contra armas.
Ao redor do mundo, o reconhecimento facial é um assunto polêmico. Falhas nos softwares de celulares ficaram conhecidos e ganharam notoriedade na mídia. Em 2017, um menino de dez anos conseguiu burlar o Face ID do iPhone X da mãe e destravou o aparelho sem dificuldades. A semelhança entre os dois enganou a tecnologia e gerou debates sobre possíveis falhas.
Quando se fala de reconhecimento facial aplicado à segurança, o sistema consiste em cruzar o banco de dados da polícia com imagens de pessoas que passam em frente às câmeras de locais públicos. O objetivo é identificar suspeitos de crimes, foragidos, desaparecidos ou pessoas de interesse das forças de segurança. Por isso, a recomendação do relatório é que o reconhecimento facial deve ser usado exclusivamente se a polícia puder provar que não introduzirá preconceito racial ou de gênero nas operações.
Na outra ponta a polícia defende que foram realizados 10 testes cruzando as imagens das câmeras de reconhecimento facial com uma lista específica de criminosos procurados, gerando várias identificações positivas, que foram convertidas em prisões. A aceitação pública também está favorável. Uma pesquisa, com amostra de 1.092 entrevistados, mostrou que 57% acham aceitável o uso do software pela polícia. O número dispara para 83% quando os londrinos escutados são informados que a tecnologia serviria para localizar infratores perigosos.
Além disso, 50% dos entrevistados contaram que se sentiriam mais seguros se o reconhecimento facial fosse usado em Londres. Porém um terço dos londrinos escutados revelaram preocupação com os impactos da tecnologia na própria privacidade. Neste sentido, 56% responderam positivamente quando questionados se acreditavam
A questão racial e de gênero também apareceu na entrevista. Quase metade dos londrinos escutados pela pesquisa acreditam que a tecnologia coletaria mais dados sobre alguns grupos e perfis do que de outros. Jovens, negros e asiáticos se mostraram menos favoráveis ao uso do reconhecimento facial do que adultos, idosos e brancos.
Via The Guardian
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