A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) começou a usar no último domingo, 08/07, o reconhecimento facial como ferramenta para a identificação de criminosos na cidade. A medida, que já foi adotada em países da Europa, foi divulgada no site oficial da PMERJ. Segundo a Instituição, hoje foi realizada a primeira prisão desde que as corporações aderiram à ferramenta.

De acordo com a assessoria de imprensa da PMERJ, policiais militares do 19º BPM (Copacabana) foram acionados na tarde desta segunda-feira, 09/07, para verificar uma possível identificação no Sistema de Videomonitoramento Facial. Chegando ao local, a equipe abordou o suspeito e o conduziu até a 12ª DP, que fica no mesmo bairro, para conferir se os dados batiam. Lá, ele foi identificado e foram localizados dois mandados em aberto por crimes previstos no artigo 157 do Código Penal, que inclui roubo e prevê quatro a dez anos de prisão, além de multa.

História em desenvolvimento.

Relembre casos polêmicos

Na Europa, o uso do reconhecimento facial pela polícia já gerou algumas polêmicas. Em Londres, um relatório de ética do policiamento divulgado pelo jornal The Guardian em maio demonstrou melindre com o tema. Segundo o texto, a preocupação é que o software reforce ou perpetue racismo e preconceitos de gênero.

Outro caso que ganhou repercussão foi o de Ed Bridges, ex-conselheiro do Partido Liberal Democrata do Reino Unido. Ele alegou que a polícia violou seus direitos de privacidade usando o reconhecimento facial em momentos rotineiros, citando quando foi a uma lanchonete e quando ele quando participou de uma manifestação pacífica contra armas.

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Em 2017, um menino de dez anos conseguiu burlar o Face ID do iPhone X da mãe e destravou o aparelho sem dificuldades. O caso também gerou ampla repercussão, chamando a atenção para os enganos que a tecnologia pode cometer ao confundir duas pessoas com semelhanças físicas.



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