A compra do WhatsApp pelo Facebook completa seis anos nesta quarta-feira (19). A empresa de Mark Zuckerberg pagou US$ 16 bilhões pelo mensageiro em 2014, o que corresponde a cerca de R$ 38 bilhões, segundo a conversão do valor do dólar comercial da época. Hoje, o WhatsApp é o maior aplicativo de mensagens instantâneas do mundo, e estima-se que possua mais de 1,5 bilhão de usuários ativos, sendo 120 milhões de brasileiros.

No entanto, o mensageiro passou por algumas mudanças desde sua aquisição pelo Facebook. Confira a seguir uma lista com as principais alterações percebidas e vivenciadas por usuários do aplicativo para Android e iPhone (iOS), que vão desde curiosidades a rumores de publicidade e de funções esperadas do WhatsApp.

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1. WhatsApp para de cobrar assinatura

Dois anos após a compra do WhatsApp pelo Facebook, o app disponibilizou uma nota confirmando que não cobraria mais a taxa anual de US$ 0,99 de assinatura e manutenção, após o primeiro ano gratuito. O mensageiro já era conhecido por não exibir publicidade, e a nota fez usuários se perguntarem de que maneira o app se manteria ativo e em funcionamento, sem a cobrança de taxas.

O Facebook esclareceu que a monetização do mensageiro não seria feita por meio de propaganda nem de taxas anuais, e a justificativa da companhia deriva da falta de vínculo dos usuários do app com a utilização de cartões de crédito e débito. O Facebook afirmou por meio de nota, na época, que a abordagem de cobrança não funcionou bem por este motivo e, visto que os usuários que não efetuassem o pagamento da taxa perderiam acesso ao aplicativo de mensagens, decidiu por fim remover a cobrança.

2. Desentendimento entre fundadores do app com o Facebook

Em 2014, o Facebook comprou o WhatsApp pela quantia de US$ 22 bilhões e manteve os fundadores do app trabalhando para a empresa, que ainda tinha certa autonomia dentro da companhia. Mas, nos anos que seguiram, os fundadores do WhatsApp, Brian Acton e Jan Koum, optaram por deixar de fazer parte do time do Facebook por desentendimentos e incompatibilidade de ideias com a companhia.

A principal fonte de receita do Facebook é publicidade, de acordo com as informações que a rede social obtém sobre o estilo de vida e poder de compra dos usuários. Como os fundadores do WhatsApp zelavam pela privacidade dos usuários e eram contra o uso de propaganda como meio de monetizá-lo, as ideias do Facebook para o mensageiro pareciam ir contra as expectativas de ambos. Como consequência, tanto Acton quanto Koum decidiram, por fim, deixar a companhia em 2017 e 2018, respectivamente.

3. Integração com Messenger e Instagram

A confirmação da integração dos apps do conglomerado pertencente ao Facebook foi feita por Zuckerberg no início de 2019. A ideia do CEO da companhia seria associar as três plataformas — Messenger, Instagram e WhatsApp —, de maneira a possibilitar o intercâmbio de conteúdo entre elas para disponibilizar a criptografia de ponta-a-ponta do WhatsApp para todos os aplicativos da empresa.

Ainda assim, os apps funcionariam de maneira independente, mas seria possível, por exemplo, enviar uma mensagem por meio do WhatsApp para o Messenger para um amigo que não possui conta no WhatsApp, o que facilitaria a interação entre as plataformas da companhia.

4. Rumores de publicidade no aplicativo

O principal motivo dos desentendimentos entre o WhatsApp e o Facebook teria sido a expectativa do uso de anúncios direcionados aos usuários do mensageiro. Os rumores surgiram no final de 2018 e to

... maram força com a saída de Acton, co-fundador do WhatsApp, da companhia de Zuckerberg.

A publicidade do app seria exibida por meio da função WhatsApp Status, similar aos anúncios direcionados que aparecem para os usuários dos Stories, no Instagram. A informação foi confirmada no ano passado pela equipe do mensageiro no evento Facebook Marketing Summit 2019, e era prevista a chegada dos anúncios no app no início de 2020. Porém, no início deste ano, segundo reportagem do Wall Street Journal, a ideia foi abandonada pelo Facebook, e os motivos ainda são controversos.

5. Ênfase na marca do Facebook no aplicativo

Em dezembro do ano passado, usuários do mensageiro perceberam a frase "from Facebook" ao abrirem o app, e as buscas pela tradução e definição de "from" aumentaram no Google Trends, serviço do Google que permite o monitoramento de pesquisas na plataforma.

A justificativa do Facebook para a adoção da logo da empresa no aplicativo vem da necessidade de querer comunicar melhor aos usuários sobre os produtos que são de responsabilidade do Facebook, ao tempo que deseja diferenciar o aplicativo do Facebook da marca da companhia.

6. Tentativa de expansão com o WhatsApp Pay

O WhatsApp Pay surge como uma nova modalidade de serviço do aplicativo de mensagens, e a ideia é facilitar as transferências bancárias entre os usuários do app. Especula-se que o novo serviço chegue ao Brasil ainda neste ano, já que obteve o sucesso esperado em período de testes na Índia — país com maior número de usuários ativos no mensageiro.

Essa nova função que será disponibilizada no app deve funcionar de maneira próxima ao Facebook Pay, que está disponível apenas nos Estados Unidos e permite fazer transferências de dinheiro por meio do Messenger. A novidade parece servir como forma de monetização do app, já que a ideia de publicidade através do WhatsApp Status foi abandonada pela companhia.

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