Hackers estão aproveitando a pandemia de coronavírus para enganar usuários e aplicar golpes na Internet. Uma das ameaças mais recentes é o CovidLock, um ransomware descoberto nesta sexta-feira (13) pela empresa de segurança DomainTools que tenta atrair vítimas se disfarçando de aplicativo com mapa em tempo real de proliferação da Covid-19, doença causa pelo vírus SARS-CoV-2.

Uma vez instalado, o app sequestra o celular e solicita pagamento em Bitcoin em 48 horas para desbloquear os dados do smartphone. Já circula na web uma suposta chave de desbloqueio desse malware específico, mas a situação serve de alerta: perigos do tipo devem se multiplicar nos próximos dias.

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Empresas de tecnologia como a Apple e Google vêm tomando medidas para proteger usuários. A fabricante do iPhone anunciou que está adotando critérios mais estritos para aprovar aplicativos relacionados ao coronavírus na App Store. Já a dona do Android vêm focando na mediação de informações, como a desmonetização de vídeos do YouTube relacionados ao tema para evitar fake news e a priorização de instituições de governo e ONGs reconhecidas na busca.

As iniciativas podem não ser suficientes para frear completamente o avanço de golpes relacionados à Covid-19, especialmente em países que ainda não passaram pelo pior da pandemia, como o Brasil. Confira a seguir cinco precauções que podem ser tomadas para evitar ser uma vítima de golpes online.

1. Baixe apenas aplicativos da loja oficial

Evitar baixar aplicativos em lojas alternativas é essencial para evitar infecção por malware. Apesar de não serem incomuns os casos de ameaças encontradas na Google Play Store, a situação de sites de terceiros que oferecem APK é muito pior. O ransomware CovidLock, por exemplo, é distribuído por meio de um aplicativo que não está na loja oficial.

É importante ficar também atento à proteção contra esse tipo de download: se o link suspeito provocar uma notificação pedindo para mudar a configuração de “fontes confiáveis” no celular, não prossiga, pois pode se tratar de golpe.

2. Priorize informações de instituições reconhecidas

Seja ao explorar a loja do celular ou sites da web, dê sempre preferência para informações divulgadas por entidades supranacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), ONGs reconhecidas, como a Médicos Sem Fronteiras, ou órgãos do governo, como o Ministério da Saúde.

Para brasileiros, o app Coronavírus SUS é o mais recomendado para obter informações oficiais e orientações segundo o protocolo sanitário adotado no país para combater a epidemia. O app também permite realizar uma triagem virtual para avaliar possíveis sintomas da Covid-19 e saber se é preciso buscar atendimento médico.

3. Cuidado com as permissões de apps

No caso de baixar aplicativos sobre o coronavírus, mesmo nas lojas oficiais é preciso ficar sempre atento às permissões solicitadas. É comum que esse tipo de app acesse a localização do celular, por exemplo. Mas suspeite se o programa pedir acesso a arquivos, microfone e câmera, a menos que seja necessário para uma função muito específica, como o escaneamento de objetos ou o upload de documentos. A permissão mais séria é a de administração: a menos que confie muito na empresa que desenvolveu o app, modifique essa configuração imediatamente.

4. Faça uma varredura com um antivírus

Por pura precaução ou caso suspeite de algum aplicativo instalado, é recomendável realizar uma varredura no celular com um antivírus. Vale a pena lançar mão

... do Google Play Protect, assim como de softwares de terceiros, como AVG e Avast. Em smartphones da Samsung, é possível usar o recurso nativo de segurança presente no menu “Assistência do aparelho” nas configurações.

5. Não clique em links de correntes no WhatsApp

Golpes espalhados via WhatsApp são comuns no Brasil e deverão se aproveitar também da pandemia de coronavírus. Não clique em links que acompanham textos longos e correntes, a não ser que seja possível verificar o site de origem. Ligue o sinal de alerta ao ver links encurtados ou de sites e blogs desconhecidos.

A precaução também vale para notícias falsas: descarte completamente textos, áudios e vídeos sem autoria verificada. Na dúvida, acesse diretamente o site do Ministério da Saúde e reportagens de veículos da imprensa, que ajudam a elucidar questões sobre o tema com a ajuda de especialistas.

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