Recarregar o celular é, certamente, um mal necessário. Porém, as empresas estão trabalhando para tornar essa famigerada rotina a menos incômoda possível. Para isso, elas estão aperfeiçoando e desenvolvendo produtos que recarregam a bateria do seu smartphone sem usar praticamente nenhum fio.
É a chamada Wireless Charging. Em outras palavras, não é necessário plugar um fio ao gadget que, por sua vez, vai até à tomada da sua casa. O carregamento por indução possui alguns padrões distintos que se diferenciam entre si. Neste artigo iremos esclarecer os padrões QI e Powermat, os mais usados nesta área.
Carregador promete bateria total para iPhones em apenas seis minutos
O caso do QI
QI é o nome da tecnologia que usa o princípio da indução eletromagnética para recarregar as baterias dos smartphones. Quem já assistiu Dragon Ball deve achar este nome familiar. E não é por acaso que ele foi escolhido. “QI”, na cultura chinesa, quer dizer “energia vital”. Assim como o QI era necessário para o Goku travar as batalhas, o QI também é necessário para dar vida aos gadgets.
Quem desenvolveu esta tecnologia foi a WPC, sigla para Wireless Power Consortium. Um consórcio com mais de 200 empresas que participaram no desenvolvimento, criação e padronização desta tecnologia. Dentre elas podemos citar a Nokia, RIM, LG, Verizon, dentre tantas outras.
As pesquisas sobre o princípio da indução eletromagnética já vem desde o renomado cientista Nikolas Tesla. Porém, só agora ela se tornou economicamente viável. O primeiro protótipo funcional desta tecnologia foi demonstrado em 2007, na CES. Mas só em 2010 o padrão foi finalizado e ficou pronto para comercialização.
E o que é QI e Powermat?
Como explicado no tópico anterior, QI é o nome do padrão usado em determinados carregadores por indução, como os usados pela Nokia e compatíveis com alguns modelos dos celulares Lumia, como o 920 e 820. Para usá-lo é necessário comprar uma estação de carregamento, que deve ser ligada na tomada. Assim, ela pega a energia da rede elétrica da sua casa e a transforma num campo eletromagnético.
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Os smartphones, para poderem aproveitar este campo eletromagnético, devem ter em seu hardware uma bobina sensível a este campo que, por sua vez, gera corrente elétrica na que então é direcionada direto para a bateria. Como você já deve ter percebido, não é qualquer smartphone que pode se aproveitar do carregamento por indução no padrão QI.
Então chegamos no segundo maior padrão de carregadores sem fio: Powermat. O Powermat foi criado pela Power Matter Alliance (PMA), outro conjunto de empresas que se aliaram para desenvolver este padrão de carregamento. Dentre elas, a mais proeminente é a operadora americana AT&T.
Originalmente, as empresas que formam a PMA fazi
Qual a melhor opção, afinal?
Os carregadores por indução que utilizam o padrão QI são, de longe, os mais práticos e econômicos para o uso doméstico. Por ser mais velho e contar com mais empresas por trás de seu desenvolvimento, ele já tem um bom número de carregadores à disposição. Um deles é o Nokia DC-50, que é tanto um carregador por indução como uma bateria externa. Ele é compatível com celulares Lumia e também alguns modelos da Samsung, Sony, HTC e até Motorola. A Nokia não é a única a produzir carregadores por indução. A Sony tem um modelo chamado de WCH10 e a LG tem o WCD-100WI.
O Powermat, por sua vez, leva vantagem quando consideramos o mercado corporativo. A maioria dos carregadores no padrão Qi só podem recarregar um smartphone por vez. Já os do padrão Powermat podem alimentar três ou mais aparelhos. Basicamente, carregadores Powermat consistem em uma plataforma ou bancada ligada na tomada. Assim, ela pega a energia da rede elétrica e cria um campo magnético. Então é só colocar os smartphones na bancada, numa posição específica, para começar a alimentá-los.
Diferentemente do padrão Qi, qualquer smartphone pode ser recarregado, desde que esteja usando uma capinha especial, chamada de PowerCube e que faz o trabalho de transformar o campo eletromagnético em corrente contínua. A rede de lojas Starbucks anunciou, logo no início desta tecnologia, que iria instalar bancadas de Powermat em mais de 800 lojas nos Estados Unidos. É assim que as empresas poderão criar demanda para este segundo padrão de indução eletromagnética.
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