Os problemas de segurança nas principais capitais brasileiras fazem com que muitas pessoas optem por contratar um seguro para smartphones e outros outros equipamentos eletrônicos. Além disso, existe o fator do valor elevado dos celulares – o novo iPhone 6S nos Estados Unidos, por exemplo, sai por US$ 649 (mais de R$ 2,6 mil, pelo câmbio de hoje).

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Será que o seguro realmente é uma boa opção? O TechTudo preparou um resumo com o que você precisa saber antes de contratar um plano de proteção para o seu aparelho.

Seguros para smartphones pode ser uma boa saída diante de violência crescente (Foto: Arte/TechTudo)

Quanto custa um seguro?

O preço do seguro pode estar baseado no valor do aparelho adquirido, que deve ser comprovado a partir da nota fiscal – com tempo máximo é de 12 meses desde a data de compra. No geral, o valor do seguro fica em torno de 20% a 30% do preço original do aparelho e tem duração de um ano. Caso o usuário não tenha dinheiro para pagar à vista, o valor total pode ser parcelado de acordo com as regras da seguradora contratada.

A pesquisa entre diferentes empresas também é recomendada. Para a cotação de um iPhone 6 de 16 GB, por exemplo, o TechTudo encontrou uma seguradora com mensalidades de R$ 47,99 e outra de R$ 53,99. A diferença é de 12%. Apesar disso, é sempre importante verificar o que está incluído na apólice.

Quais aparelhos são cobertos?

iPhones e outros aparelhos vendidos no Brasil são cobertos contra roubo (Foto: Reprodução/Apple)

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No geral, telefones de marcas conhecidas e comercializadas no Brasil são cobertos pelas seguradoras. Se você tem um iPhone, Lumia, Galaxy, Xperia ou Motorola, as chances de que seu aparelho não seja coberto são pequenas. No entanto, há empresas que estipulam valor mínimo para que o aparelho seja coberto, que pode variar entre R$ 300 e R$ 500.

Qual é a proteção oferecida?

Esse é um dos pontos que exigem maior atenção do consumidor. No geral, as seguradoras oferecem cobertura para roubos e furtos qualificados, que são crimes que envolvem ameaça ao dono do smartphone. Isso significa, por exemplo, que se o usuário esquecer o aparelho em um recinto e ele é furtado, o seguro muito provavelmente não cobrirá a perda.

Há ainda seguros contra roubos que incluem proteção a danos físicos e acidentes, como panes elétricas e quedas em decorrência de assaltos e explosões. Nesse caso, é preciso ficar atento ao que diz a apólice contratada para não entrar em uma roubada. Caso o usuário queira, é possível contratar empresas que trabalham apenas com seguros de acidentes e incluem uma variedade maior de situações, mas não cobrem o roubo do aparelho.

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Fique atento às possíveis pegadinhas

Antes de contratar uma seguradora, é preciso ter muita atenção às regras. Algumas empresas dizem que cobrem os danos físicos, mas na verdade isso ocorre apenas em casos de acidentes de carro, incêndio, explosões e quedas na tentativa de roubo, excluindo as telas trincadas e arranhões durante o uso.

Como é possível imaginar, essas situações não são tão comuns e o usuário pode estar pagando mais por algo que dificilmente usará.

Furto simples pode não ser coberto por seguradora (Foto: Pond5)

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Certifique-se também sobre a cobertura contra roubo e furto qualificado, observando se as ocorrências cobertas e excluídas estão bem explicadas na apólice. Se tiver dúvida, ligue para a empresa e não exite perguntar.

Aparelho comprado no exterior também pode ser assegurado?

Isso depende da seguradora, mas, no geral, há cobertura, especialmente para modelos vendidos por aqui. Assim como para telefones nacionais, também preciso apresentar a nota fiscal do aparelho e esta não deve ter mais de 12 meses desde a data de compra. Algumas empresas pedem para que o documento esteja em inglês ou seja traduzido para o idioma antes de enviar a comprovação.

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Posso fazer direto com a operadora?

Sim. Algumas operadoras nacionais oferecem seguros para seus clientes. A Tim possui o Protect, tanto para danos quanto para roubos e furtos, mesmo caso da Vivo com o Vivo Proteção. A Claro, no entanto, só oferece seguros através do programa Claro Up, voltado para a atualização de iPhones.

Oi e Nextel não oferecem nenhuma opção para os seus clientes.

O que fazer se eu for roubado?

O primeiro passo para quem teve o celular roubado é registrar o Boletim de Ocorrência, cuja cópia será pedida pelas seguradoras. Além disso, é possível que a empresa responsável pelo seguro envie um profissional para perícia com usuários e testemunhas. Por fim, antes de resgatar o prêmio. Portanto, vale a pena conferir também o que é exigido pelas empresas.

A contratação do seguro garante que terei meu dinheiro de volta?

Infelizmente, não. Como dito, após ter seu smartphone roubado, é preciso fazer o Boletim de Ocorrência e entregar toda a documentação para a seguradora. Ela pode decidir pelo envio de um perito para averiguar se o sinistro é coberto ou não pela apólice. Em sites voltados para consumidores, é possível encontrar diversas reclamações de pessoas que tiveram o seu pedido negado.

Portanto, vale a pena pesquisar sobre a reputação da empresa de seguros e, após o contrato, sempre se assegurar de entregar toda a documentação necessária.



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