Uma conexão à Internet via cabo é sempre mais estável do que Wi-Fi, mas, o que fazer quando o roteador está longe demais do seu console ou computador desktop? É aí que entra o bridge wireless, um aparelho que funciona como um roteador ao contrário: em vez de obter o sinal via cabo e distribuir pelo ar, o bridge usa antena para se conectar ao Wi-Fi e entregar o sinal via cabo ethernet para outros aparelhos, estendendo a conexão. Conheça suas vantagens e desvantagens.

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Vantagens

Entre os pontos positivos de se usar um bridge em casa é a possibilidade de estender a conexão wireless da residência para aparelhos que só podem se conectar via cabo, mas não estão próximos o bastante do roteador, ou o cabo é curto demais. É possível conectar um PC desktop, um console de vídeo game ou qualquer outro aparelho diretamente ao bridge, e este, por sua vez, se conecta ao Wi-Fi desde que esteja dentro do alcance do sinal.

Entenda como funciona o bridge wireless (Foto: Reprodução/Creative Commons)

É possível, assim, aproveitar uma conexão estável graças à conexão confiável da antena de um bridge e de um cabo ethernet, o que favorece o streaming de vídeo e jogos online, por exemplo. Além disso, esse método de conexão é mais barato, pois evita que seja necessário adquirir adaptadores wireless para cada equipamento que precisa se conectar à rede sem fio – um só bridge pode ligar vários dispositivos ao mesmo à rede wireless por meio de cabo.

Desvantagens

É preciso ter cuidado na hora de usar um bridge, especialmente se você não estiver usando um aparelho dedicado, ou seja, fabricado especialmente para essa função. Alguns roteadores podem ser configurados no modo bridge, mas dificilmente apresentam o mesmo rendimento de um equipamento feito somente para esse fim. Portanto, se você precisa de alta performance, prefira comprar um bridge wireless a usar um roteador velho jogado por casa.

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Bridges não são mágicos: se o sinal original no Wi-Fi não estiver ao alcance da antena do bridge, a conexão não será entregue com eficiência para os computadores ligados via cabo. É preciso posicionar bem o bridge em relação ao roteador para obter máximo desempenho, e usuários iniciantes podem ter dificuldade em fazer – é preciso entender, por exemplo, como direcionar as antenas do seu roteador dependendo do ambiente em que ele está localizado, algo que varia conforme o modelo do roteador.

Como usar

Quase qualquer roteador, como o barato Nano da TP-Link, tem função bridge (Foto: Divulgação)

Se você adquiriu um bridge, configurá-lo é simples: conecte-o via cabo ao seu computador e entre no IP padrão, que normalmente é 192.168.1.1. Ao acessar o painel de controle do dispositivo, procure pelo SSID da sua rede sem fio e conec

... te-se usando a senha do Wi-Fi, como em um dispositivo comum. Imediatamente, o bridge irá começar a canalizar o sinal do W-Fi para qualquer aparelho ligado a ele por meio das portas ethernet.

Se você prefere usar um roteador antigo, o processo pode ser um pouco mais trabalhoso. Isso porque, além de conectar ao IP padrão e acessar o painel de controle, você deverá encontrar a função bridge, localizada na mesma seção da conexão PPPoE, entre outros tipos. Lembre-se também de desativar o DHCP nesse roteador, já que a distribuição de IPs será feita somente pelo roteador principal, e desligue funções como NAT e firewall. Por fim, designe um IP fixo ao aparelho, fora do trecho considerado pelo DHCP, e conecte-se à sua rede para começar a distribuir o sinal Wi-Fi via cabo.



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